terça-feira, 29 de maio de 2012

Por que meninos usam roupa azul e meninas, rosa?


* * * Extraído do Portal UOL * * *

CLARICE REICHSTUL
COLUNISTA DA FOLHA


Até o século 19, as roupas infantis geralmente eram brancas, afinal poderiam ser usadas por todos os filhos da família e resistiam a diversas lavagens. E as roupas eram poucas e caras. Mesmo o corte costumava ser unissex, meninos e meninas de até quatro anos usavam vestidos, cabelos compridos e sapatos do estilo boneca.
Nos Estados Unidos, era costume a associação de rosa para meninos e azul para meninas. Dizia-se que a cor rosa era mais forte e a azul, delicada. Por volta da 2ª Guerra Mundial, a moda de usar as cores para marcar diferença entre meninos e meninas pegou e, curiosamente, se inverteu. O interessante é que adotamos um costume dos norte-americanos que nos custa mais caro. Afinal, se em uma família o primeiro filho é menino, compra-se enxoval azul, e, se nasce uma menina depois, lá se vão os pais gastar com enxoval rosa.
Depois dos quatro anos, a criança começa a escolher a roupa. Mas é justo nesse primeiro período da infância que se estabelece essa separação que levamos para o resto da vida, com os carimbos rosa-menina e azul-menino. Nos anos 60 e 70, houve uma rebelião contra essa divisão e passou a valer uma moda infantil unissex, roupas que serviam para meninos e meninas. Mas, em meados da década de 80, o jogo mudou de novo.
Acho que podemos nos inspirar na revolução dos anos 60 e 70 e exigir mais roupas unissex, de criança mesmo, coloridas, mas sem essa preocupação tão grande com o que é de menino e o que é de menina, não? Roupa boa de brincar, correr, pular. Menos regras desnecessárias nas nossas vidas, por favor!

Tags: Curiosidades, Moda, Notícias, UOL

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Especialistas dos EUA aprovam pílula preventiva contra Aids


* * * Extraído do Portal UOL * * *
Consultores sanitários dos Estados Unidos recomendaram nesta quinta-feira a adoção da droga Truvada como a primeira pílula preventiva contra a Aids.
O Comitê de Aconselhamento de Drogas Antirretrovirais, que assessora a Food and Drug Administration (FDA), agência que regula os alimentos e os medicamentos nos Estados Unidos, aprovou por 19 votos contra 3 a prescrição do Truvada para homens homossexuais HIV-negativos, e por 19 votos a 2 (uma abstenção) receitar a droga para cônjuges não infectados cujos parceiros têm Aids.

O Truvada atualmente está disponível como tratamento para soropositivos em combinação com outras drogas antirretrovirais e a FDA o aprovou em 2004. A fabricante de medicamentos Gilead Sciences Inc., da Califórnia, apresentou uma solicitação para poder comercializá-lo com objetivos de prevenção.

Resultados de estudos de referência publicados em 2010 demonstraram que a droga, fabricada pela Gilead Sciences, ajudou a repelir o HIV em homens homossexuais que adotam comportamentos de risco de 44% para quase 73%.

Mas críticos observam que a pílula é cara - custa até US$ 14 mil ao ano - e outros alertam que o teste clínico não representa as circunstâncias do mundo real e poderia provocar um aumento na prática de sexo sem proteção e em uma retomada nos casos de Aids.

Os dados usados provêm principalmente do Estudo de Prevenção do HIV iPrEx, pesquisa realizada entre julho de 2007 e dezembro de 2009 em seis países: Brasil, Equador, Peru, África do Sul, Tailândia e Estados Unidos.

O estudo foi realizado com 2.499 homens homossexuais, inclusive 29 transexuais, com idades entre 18 e 67 anos, sexualmente ativos, mas não infectados com o vírus causador da Aids.

Os participantes foram selecionados ao acaso para tomar uma dose diária de Truvada - combinação de 200 miligramas de emtricitabina e 300 milligramas de tenofovir disoproxil fumaratoo - ou um placebo.

Aqueles que tomaram o novo medicamento com regularidade tiveram uma incidência quase 73% menor de infecções. Em todo o estudo, incluindo aqueles que não fizeram um uso tão seguido do Truvada, houve 44% menos infecções do que entre aqueles que tomaram o placebo.

O método de ingestão do medicamento antes da potencial exposição ao HIV é denominado profilaxia pré-exposição (PrEP).

Depois da publicação do estudo no periódico New England Journal of Medicine, alguns especialistas saudaram os resultados, denominando-os de uma virada de mesa e a primeira demonstração de que um medicamento oral já aprovado poderia reduzir a probabilidade de infecções por HIV.

No entanto, outros alertaram para os riscos de se depender nas pessoas - particularmente naquelas que já tiveram comportamentos de risco - em ingerir uma pílula diária.

"Poderá haver um aumento do risco para os homens que, acreditando falsamente estar 100% protegidos, parassem de usar preservativos. Uma redução no uso do preservativo significaria um risco maior de transmissão e disseminação de um vírus resistente a medicamentos", alertou em um comunicado a Aids Healthcare Foundation.

"Os 44% que se beneficiaram do Truvada no estudo iPrex foram aconselhados mensalmente e fizeram exames frequentes para detectar infecções sexuais, algo que não é verossímil no mundo real", acrescentou.

Os homens homossexuais representam mais da metade dos 56 mil novos casos de HIV nos Estados Unidos, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças do país.

Uma análise do custo e benefício, realizada no mês passado por especialistas da Universidade de Standford, sugeriu que o medicamento seria financeiramente viável entre homens gays com cinco parceiros ou mais ao ano, mas seria proibitivamente caro se promovido para todos os homossexuais masculinos.
Tags: Aids, Ciência, Notícias, Saúde, UOL

terça-feira, 8 de maio de 2012

Unesp lança 44 livros virtuais gratuitos


* * * Extraído do Portal INFO ONLINE * * *

• Terça-feira, 08 de maio de 2012 - 12h07

São Paulo - A Pró-Reitoria de Pós-Graduação (Propg) e a Editora da Unesp lançam amanhã, quarta-feira, 44 livros virtuais gratuitos, dentro do selo Cultura Acadêmica e Coleção Propg Digital, que oferece obras inéditas para download.
A meta do projeto é chegar à publicação de mil títulos até 2020. A coleção começou a ser publicada em 2010, quando foram lançadas as primeiras 44 obras. No ano passado, outros 50 títulos foram apresentados.
De fevereiro de 2011 a fevereiro deste ano, a Unesp contabilizou 84 mil downloads das obras. Dos interessados, 30% tinham mestrado ou doutorado.
Escritos por docentes, mestres e doutores ligados à Unesp, os livros são resultados de pesquisas sobre diversos temas. Entre as 44 novas obras há títulos de áreas como sociologia, política, comunicação, psicologia, geografia e literatura.
Os livros podem ser acessados no site www.culturaacademica.com.br
Tags:  E-books, Livros, Notícias

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Vacinação contra a gripe começa amanhã em todo o país


* * * Extraído do Portal UOL * * *

Paula Laboissière
Da Agência Brasil, em Brasília

Cerca de 65 mil postos de saúde em todo o país abrem amanhã (5) para o início da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. O horário de funcionamento será das 8h às 17h. A dose aplicada vai proteger também contra a influenza A(H1N1) – gripe suína.

Devem procurar os locais de vacinação idosos com mais de 60 anos, crianças de 6 meses a menores de 2 anos, grávidas em qualquer período da gestação, indígenas e profissionais de saúde. A meta é imunizar 24,1 milhões de pessoas até o dia 25 de maio.

Crianças que serão vacinadas pela primeira vez deverão tomar duas doses, com intervalo de 30 dias. Aquelas que já receberam uma ou duas doses da vacina no ano passado deverão receber apenas uma este ano. Os demais grupos deverão tomar dose única.

Em 2011, de acordo com dados do Ministério da Saúde, 25,134 milhões de pessoas foram vacinadas – 84% do público-alvo. No mesmo período, foi registrada uma redução de 64% nas mortes provocados pelo vírus Influenza H1N1. Ao todo, 53 óbitos foram confirmados. Também no ano passado, houve queda de 44% nos casos graves da doença, que totalizaram 5.230.

Tags: Gripe, Gripe Suína, Notícias, UOL, Vacinação.