terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Agradecimentos


À todos vocês que acompanhado meu trabalho, desejo um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de realizações!!!

Tags: Comemorações, Fim de Ano, Natal,

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Morre o Rei do Brega Reginaldo Rossi


* * * Extraído do Portal UOL * * *

Reginaldo Rossi morre depois de um mês internado
Foto: Guga Matos/JC Imagem

Marília Banholzer Do NE10
Aos 70 anos "O Quente" se foi, porém o Rei do Brega nunca perderá sua majestade. A Música Popular Brasileira ficou mais triste com a morte do cantor e compositor pernambucano Reginaldo Rossi. O ídolo de uma enorme massa bregueira teve falência múltipla dos órgãos às 9h25 desta sexta-feira (20), após quase um mês de uma luta inglória contra um recém descoberto câncer de pulmão. Agora, os bailinhos promovidos pelo rei e seus súditos serão lembrados com muita saudade, deixando em pedaços os corações daqueles que acompanhavam uma carreira de sucesso que começou em 1964. Ele deixa esposa, com quem era casado há cerca de 30 anos, e dois filhos.
Quando você foi embora, os dias pra mim foram tristes demais. Nunca pensei que você fizesse a falta que agora me faz. Quando Você Foi Embora (Quando Você Foi Embora - Reginaldo Rossi)
Rossi tinha uma vida desregrada. Bebia e fumava muito - doces pecados. Amigos e familiares alertavam, mas ele vivia como se estivesse em plena lua de mel com seus fãs. Porém o rei foi traído pela idade, que lhe trouxe graves problemas de saúde.
No último dia 27 de novembro o cantor deu entrada no Hospital Memorial São José, na área central do Recife - cidade cantada com orgulho, pelo músico que nasceu no dia 14 de fevereiro de 1943 na capital pernambucana. Ele sentia fortes dores no peito, mas não era por um amor não correspondido. Eram os sinais de uma enfermidade que não teve piedade com o rei, ou com aqueles que o amavam.
Apesar da partida, o legado da popularização do brega fica. Traições, desilusões, conquistas e noites de amor viraram letras de música que inspiraram (e divertiram) gerações. Sucessos como "Garçom", "A raposa e as uvas", "Ai, Amor", "Em Plena Lua de Mel" e "Tenta Esquecer" são, exclusivamente, de sua autoria.

Já outros hits como "Mon amour, meu bem, ma femme", "Tô doidão" e "Deixa de banca" ganharam fama na voz do Rei, que foi comparado no início de sua carreira com outra majestade, Roberto Carlos.
Longe das comparações, Rossi mostrou para que veio ao conquistar estatísticas invejáveis no cenário da música brasileira: 14 discos de ouro; dois discos de platina; um disco de platina duplo e um disco de diamante. Em 49 anos de carreira foram 21 LPs e dez CDs lançados, com músicas cantadas no velho e bom português, no famoso inglês ou no charmoso francês.

A paixão por outros idiomas pode ser explicada pela banda que sempre afirmou ser uma das mais fortes influências para sua carreira: The Beatles. Mas engana-se quem pensa que a única faceta de Reginaldo Rossi era a de cantor das multidões. O artista já teve passagens pelas salas de aulas, tanto como professor de física e matemática, assim como aluno da graduação em engenharia civil.

Mesmo sem ter se formado engenheiro, Rossi deixou diversas obras e construiu uma identidade cultural. Não satisfeito, o rei ainda tentou enveredar no mundo da política, mas nesse campo o sucesso não foi alcançado. Reginaldo Rossi candidatou-se a deputado estadual de Pernambuco nas eleições de 2010 pelo PDT, sem êxito. Esse fracasso teve seu lado positivo, afinal, a vossa majestade do brega permaneceu mais tempo nos palcos.
Tags:  Brega, Garçom, Luto, Música, Notícias, Reginaldo Rossi

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Nelson Mandela morre aos 95 anos

* * * Extraído do Portal UOL * * *


O líder sul-africano Nelson Mandela, 95, morreu nesta quinta (5) em sua residência, em Johannesburgo, para onde havia sido levado no dia 1º de setembro após passar quase três meses internado para tratamento de uma infecção pulmonar.

O HERÓI AFRICANO

  • Prêmio Nobel da Paz por sua luta contra a violência racial na África do Sul, Nelson Mandela - ou Madiba, como é chamado na sua terra natal - passou 27 anos preso e se tornou o primeiro presidente negro daquele país.

    Clique na imagem para saber mais
O ex-presidente vivia em Johannesburgo com a mulher Graça Machel, viúva de Samora Machel (1933-1986), ex-presidente moçambicano.
Mandela foi o maior símbolo de combate ao regime de segregação racial conhecido como apartheid, que foi oficializado em 1948 na África do Sul e negava aos negros (maioria da população), mestiços e asiáticos (uma expressiva colônia de imigrantes) direitos políticos, sociais e econômicos.
A luta contra a discriminação no país o levou a ficar 27 anos preso, acusado de traição, sabotagem e conspiração contra o governo em 1963. Condenado à prisão perpétua, Mandela foi libertado em 11 de fevereiro de 1990, aos 72 anos. Durante sua saída, o líder foi ovacionado por uma multidão que o aguardava do lado de fora do presídio.
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Trajetória de Nelson Mandela65 fotos

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1961 - Com 42 anos, Mandela caminha pelas ruas de Johannesburgo, na África do SulAP
Em 1993, Nelson Mandela recebeu o prêmio Nobel da Paz por sua luta contra o regime do apartheid. Na ocasião, ele dividiu o prêmio com Frederik de Klerk, ex-presidente da África do Sul que iniciou o término do regime segregacionista e o libertou da prisão.
Um ano depois, em 1994, Mandela foi eleito presidente da África do Sul, após a convocação das primeiras eleições democráticas multirraciais no país. Sua vitória pôs fim a três séculos e meio de dominação da minoria branca na nação africana.
Ao tomar posse, o líder negro adotou um tom de reconciliação e superação das diferenças. Um exemplo disso foi a realização da Copa Mundial de Rúgbi, em 1995, no país. O esporte era uma herança do período colonial e, por isso, boicotado pelos negros, por representar o governo dos brancos.
Nos dois anos seguintes, a Constituição definitiva e o processo de transição foram concluídos. Entre os anos de 1996 e 1998, o arcebispo Desmond Tutu liderou a Comissão de Verdade e Reconciliação para apurar crimes cometidos durante o apartheid, e foram abertos processos judiciais para pagamentos de indenizações às vítimas do regime.
Mandela deixou a presidência em 1999 e passou a se dedicar a campanhas para diminuir os casos de Aids na África do Sul, emprestando seu prestígio para arrecadar fundos para o combate à doença.
Em 2004, aos 85 anos, ele anunciou que se retiraria da vida pública para passar mais tempo com a família e os amigos. Já aos 92 anos, o líder sul-africano dificilmente participava de qualquer tipo de evento, devido à saúde frágil.
Durante a Copa do Mundo de 2010, realizada na África do Sul, Mandela compareceu apenas ao encerramento da Copa, devido à morte de sua bisneta Zenani Mandela, em um acidente de carro logo depois da festa de abertura.

História

Mandela era filho do conselheiro do chefe máximo do vilarejo de Qunu, localizado na atual província do Cabo Oriental, onde nasceu, a 18 de julho de 1918. Aos sete anos, tornou-se o primeiro membro da família a frequentar a escola, onde lhe foi dado o nome inglês "Nelson". Aos 16 anos, seguiu para o Instituto Clarkebury, na mesma província, onde teve contato com a cultura ocidental pela primeira vez.
Ele então ingressou na faculdade de Direito da Universidade de Fort Hare, no município de Alice. Logo no primeiro ano de curso, Mandela se envolveu com o movimento estudantil e com o boicote às políticas universitárias. Tal atitude resultou em sua expulsão da instituição no segundo ano, mas ali ele iniciou sua militância.
A partir de então mudou-se para Johannesburgo e envolveu-se na oposição ao regime do apartheid. Ele começou a fazer parte do partido negro CNA (Congresso Nacional Africano, fundado em 1912) em 1942 e, em 1944, criou a Liga Juvenil do partido, com o manifesto "um homem, um voto".
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Conheça o regime do apartheid e a luta de Mandela pela igualdade racial20 fotos

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Entre 1948 e 1990, a África do Sul viveu um período de segregação racial conhecido como apartheid. Nesse período, a minoria branca passou a dominar a maioria negra da população. Com o novo regime, os direitos políticos e sociais dos "não brancos" foram abolidos. Veja a seguir, em fotos da época, o que foi o apartheid e como o líder Nelson Mandela ganhou destaque na luta contra o racismo Reprodução/Apartheid Museum
Depois da eleição de 1948, que deu vitória aos afrikaners do Partido Nacional, apoiadores da política de segregação racial, Mandela tornou-se mais ativo no CNA. Ele participou do Congresso do Povo, em 1955, que divulgou a Carta da Liberdade --documento que continha um programa fundamental para a causa antiapartheid.
Comprometido de início apenas com atos não-violentos, Mandela e seus colegas aceitaram recorrer às armas após o massacre de Sharpeville, ocorrido em março de 1960, quando a polícia sul-africana atirou em manifestantes negros, matando 69 pessoas e ferindo 180. Em 1961, fundou a ala armada do CNA - Umkhonto we Sizwe (a Lança da Nação) - para combater a discriminação do apartheid.

Prisão

Acusado de crimes capitais no julgamento de Rivonia, em 1963, a declaração que deu, no banco dos réus, foi sua afirmação de posição política: "Tenho defendido o ideal de uma sociedade democrática e livre, na qual todas as pessoas convivam em harmonia e com oportunidades iguais. É um ideal pelo qual espero viver e que espero alcançar. Mas, se for preciso, é um ideal pelo qual estou preparado para morrer". Em 1964, Mandela foi condenado à prisão perpétua.
No decorrer do tempo em que ficou preso, Mandela se tornou de tal modo associado à oposição ao apartheid que o clamor "Libertem Nelson Mandela" se tornou o lema das campanhas antiapartheid em vários países.
Durante os anos 1970, ele recusou uma revisão da pena e, em 1985, não aceitou a liberdade condicional em troca de não incentivar a luta armada. Mandela continuou na prisão até fevereiro de 1990, quando foi libertado em 11 de fevereiro, aos 72 anos, pelo presidente Frederik Willem de Klerk, que também revogou a proibição do CNA e de outros movimentos de libertação.
Nelson Rolihlahla Mandela deixou a prisão Victor Verster caminhando ao lado de Winie Madikizela, sua esposa na época. Ele havia passado os últimos 27 anos de sua vida atrás das grades por ousar se opor ao regime racista que dominava a África do Sul. Um mar de pessoas o aguardava nas ruas para dar início finalmente à edificação da democracia sul-africana.
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Homenagens a Nelson Mandela139 fotos

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25.jun.2013 - Artista indiano Sudarshan Pattnaik dá toques finais em escultura de areia construída em homenagem a Nelson Mandela em uma praia de Puri, na Índia Leia maisBiswaranjan Rout/AP
Como presidente do CNA (de julho de 1991 a dezembro de 1997) e primeiro presidente negro da África do Sul (de maio de 1994 a junho de 1999), Mandela comandou a transição do regime racista, o apartheid, ganhando respeito internacional.
Em 1999, Mandela conseguiu eleger seu sucessor, Thabo Mbeki, que posteriormente foi obrigado a deixar a presidência, devido a uma manobra política do seu maior rival dentro do CNA, Jacob Zuma.

Casamentos, separações e aposentadoria

Mandela casou-se três vezes. Sua primeira esposa foi Evelyn Ntoko Mase, de quem se divorciou em 1957, após 13 anos de casamento. Em seguida, casou-se com Winie Madikizela, e com ela ficou por 38 anos. O casal se divorciou em 1996, após suas divergências políticas virem a público. No seu 80º aniversário, Mandela casou-se com Graça Machel, com quem esteve até os dias atuais.
Depois de deixar a presidência, Mandela passou a dedicar suas forças ao combate à Aids na África do Sul, levantando milhões de dólares para enfrentar a epidemia da doença. Seu único filho morreu vítima de Aids em 2005.
Ainda fora da Presidência, Mandela ganhou uma série de títulos e homenagens, como a Ordem de St. John, da rainha da Inglaterra, Elizabeth 2ª.; a medalha presidencial da Liberdade, do então presidente dos Estados Unidos George W. Bush; o Bharat Ratna (a distinção mais alta da Índia); a Ordem do Canadá, dentre outros.
Apesar de ter ganho a condecoração de Bush, Mandela realizou uma série de pronunciamentos, em 2003, em que atacava a política externa do presidente americano.
Em junho de 2004, Mandela anunciou que se retiraria da vida pública. Mas a militância continuou. Em 2007, comemorou o 89° aniversário criando um grupo internacional de estadistas idosos e altamente respeitados, incluindo seus colegas Prêmios Nobel da Paz Desmond Tutu e o ex-presidente americano Jimmy Carter, para combater problemas mundiais, que incluem as mudanças climáticas, o combate à Aids e à pobreza.
A comemoração de seu aniversário de 90 anos foi um ato público com shows, que ocorreu em Londres, em julho de 2008, e contou com a presença de artistas e celebridades engajadas nessas lutas.
Em 2009, com aparência frágil, o ex-presidente sul-africano compareceu a um comício eleitoral do CNA para ajudar a eleger Jacob Zuma, atual presidente do país.
Tags: África do Sul, Luto, Mandela, Presidente, Notícias