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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024
sábado, 16 de dezembro de 2023
Domingão tarifa zero, Explore, Descubra, Viva São Paulo
* * * Extraído do
Portal Sptrans * * *
Benefício
vai valer em todas as linhas e incentivar uso do transporte público, ampliar
acesso ao lazer, parques e eventos culturais, melhorar a economia e a oferta de
emprego
A
cidade de São Paulo vai ter ônibus gratuitos aos domingos, da 0h
as 23h59. A medida foi anunciada pelo prefeito da capital nesta
segunda-feira (11) e já começa a valer no dia 17 em todas as linhas da
cidade. A gratuidade também será aplicada no Natal (25/12),
Ano Novo (1/1/24) e Aniversário de São Paulo (25/1/24). A medida tem
como objetivo incentivar o uso do transporte público, ampliar o acesso ao
lazer, parques, centros esportivos, eventos culturais, melhorar a economia e a
oferta de empregos.
Ao
anunciar a gratuidade, o prefeito apresentou o slogan “Domingão Tarifa Zero –
explore, descubra, viva São Paulo”. “Só de espaços culturais da Prefeitura
que abrem aos domingos, são 78, de espaços esportivos, 45, além de 112 parques.
Fora os equipamentos do Estado, particulares, shoppings. O cidadão vai poder
visitar a Avenida Paulista aberta aos domingos, a Liberdade, poderá ir à missa,
ao teatro, ao centro histórico e uma série de atividades”, destacou o prefeito.
Além
de ressaltar o aquecimento da atividade econômica e de lazer, o prefeito reforçou
a importância do bem-estar para a saúde mental. “É uma questão
fundamental para a saúde mental, porque o trabalhador recebe o
vale-transporte para ir trabalhar e voltar para casa. Por exemplo, um casal com
três filhos gasta R$ 44 com transporte, que vai deixar de gastar", disse.
O
prefeito destacou ainda que não haverá aumento de recursos para custear a
iniciativa. Aos domingos, atualmente, 2,2 milhões de passageiros utilizam
1.175 linhas de ônibus municipais. Inicialmente, o atendimento será feito com a
frota atual operacional de 4,8 mil ônibus. Estudos da SPTrans demonstram que,
aos domingos, há 60% de capacidade ociosa nos ônibus em alguns períodos, o que
permite absorver uma demanda maior. Não há necessidade de integração com o
sistema metroferroviário, já que as linhas de ônibus atendem a toda a
cidade, como destacou o prefeito.
“Não
será necessário fazer incremento de recursos ou ampliação
do número de linhas. Vamos deixar de receber o valor da tarifa que é pago aos
domingos, que soma R$ 280 milhões no ano. Mas quando a gente
paga e já tem o subsídio do transporte, em que se tem 60% de
ociosidade, tecnicamente estará zerado esse custo, porque a
gente vai levar benefícios para a população. Então tecnicamente
não existe um aumento de recurso”, explicou.
Os
passageiros terão que usar o Bilhete Único: a tarifa não será cobrada no
validador. Quem ainda não tiver, o cobrador ou o motorista irão liberar sua
passagem pela catraca (https://bilheteunico.sptrans.com.br/). “A
catraca ficará utilizável e o passageiro que encostar o bilhete único terá o
acesso liberado. Para o usuário que não tem o Bilhete Único, o cobrador tem um
bilhete de bordo que vai liberar a catraca. Para os casos de ônibus que não tem
cobrador, o motorista tem um dispositivo que tem condições de liberar a
passagem”, explicou o diretor-presidente da SPTrans.
“São
Paulo é uma cidade rica, com 12 milhões de habitantes, mas que tem uma parcela
da população pobre. Com a tarifa zero, teremos uma cidade mais
acessível. Mais famílias poderão frequentar os equipamentos públicos gratuitos.
Às vezes, a pessoa não faz o uso de toda essa rede por conta de não ter o
recurso da tarifa. Então, é uma política pública de inclusão. A tarifa zero
aos domingos vai ampliar o lazer e permitir a população viver mais a
cidade”, reforçou o prefeito.
Tags: Bilhete único, Cidade de São Paulo, Notícias, Ônibus, Prefeitura São Paulo, Sptrans, Tarifa Zero
terça-feira, 28 de março de 2023
Simplificação da placa Mercosul pode ter facilitado a onda de clonagem no Brasil
* * *
Extraído do Portal G1 * * *
Ao contrário das patentes antigas, não há um lacre de segurança para fixar as placas nos veículos
Por Renato Campestrini
27/03/2023 10h02
Jundiaí/SP, Itajaí/SC, Gramado/RS, Votorantim/SP. Que atire a
primeira pedra quem, em um congestionamento, nunca ficou
a observar a tarjeta das placas dos veículos ao redor. Eu me recordo
de brincar, quando criança, de quem via primeiro a placa de um estado
distante.
A partir de 2019, 2020, porém, ao menos onde a frota veicular é
mais nova, maior, essa cena tem se tornado mais rara, ou difícil de acontecer.
Isso em razão da chegada da placa no padrão Mercosul, em que o
nome das cidades nas tarjetas foi substituído por uma faixa azul com a legenda
“Brasil”. Assim é feito com o nome dos demais países do bloco em que se adotou
o padrão.
Muitas pessoas criticaram a mudança pela despesa gerada, mas pode-se dizer que a maior queixa ouvida é a de não ser possível identificar de que estados são os veículos que transitam nas vias de uma cidade. Há até mesmo memes na internet que abordam a mudança de forma divertida, com a curiosidade alheia, também por alegadas questões de segurança das pessoas.
O debate sobre a implantação da placa Mercosul no Brasil levou
anos — foi postergada cinco vezes, até que
teve início no Rio de Janeiro e foi se espalhando pelo país. Em uma das versões
de sua regulamentação foi sugerida a adoção de brasões do estado e do município
onde os veículos são registrados.
Porém, como tal medida somente aumentaria ainda mais os custos para os donos dos veículos, a ideia foi abortada. Até porque, pelo tamanho ínfimo dos brasões, dificilmente alguém conseguiria, de longe, visualizar com precisão a localidade.
Uma das versões da placa Mercosul trazia os brasões de estado e município — Foto: Auto Esporte
Outro argumento que também suscita acalorados debates diz
respeito à suposta facilidade de clonagem das placas Mercosul.
Isso pela facilidade de obtê-las em estabelecimentos pouco comprometidos em
seguir as regras determinadas. Tanto que, em alguns estados, a obtenção
de placas decorativas no padrão Mercosul foi proibida às estampadoras.
Outro ponto alegado é a ausência de um lacre para manter a placa presa ao veículo,
como ocorria com a anterior. Falta que, em tese, facilita o furto de
placas para uso indevido, clonagem e afins. Mas é preciso
lembrar que mesmo o modelo anterior, com lacre, era furtado, clonado, causando
transtornos para o dono verdadeiro.
Entendo que esse é um ponto que, no dia a dia, merece atenção
especial. Infelizmente não vivemos em um país que permita ao cidadão transitar
com um veículo com placas fixadas unicamente por parafusos ou fitas dupla face,
passíveis de serem furtadas com facilidade.
A criação da placa Mercosul, com seus sistemas de segurança e
controle, representou um avanço para os órgãos e entidades executivas de
trânsito. Pode-se dizer o mesmo para o cidadão quanto à redução
de custos propiciada por um modelo de placa que, mantidas as condições de
legibilidade, duraria toda a vida do veículo.
Placas antigas tinham
lacre de segurança e nome do município — Foto: Auto Esporte
E isso independentemente da localidade em que o veículo
transite, uma vez que, para efeitos de fiscalização, por exemplo, só os caracteres
alfanuméricos são necessários.
Em que pese todo debate ainda a ocorrer sobre o tema, à medida
que a tecnologia evolui, certamente em um período não muito distante, as
tradicionais placas poderão ser substituídas por QR Codes ou outros meios
tecnológicos mais seguros — e também de fácil leitura por
equipamentos de fiscalização fixos ou portáteis, com agentes de trânsito. A
cobrança de tarifas sem praças de pedágio ratifica isso. A conferir!
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