quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Extintor deixa de ser obrigatório em carros que circulam no Brasil


Extintor de incêndio em carro deixa de ser item obrigatório a partir dos próximos dias

Depois de o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) determinar que carros com mais de dez anos de uso deveriam trocar de extintor (de BC para ABC), no começo deste ano, o órgão decidiu, nesta quinta-feira (17), que não será mais obrigatório ter o equipamento nos veículos que circulam no Brasil.
A medida passa a valer a partir do momento em que a decisão aparecer no Diário Oficial da União, algo que deve acontecer entre esta sexta (18) e segunda (21).
Com isso, o uso será opcional para carros, utilitários, camionetas, caminhonetes e triciclos de cabine fechada. Até então, rodar sem extintor ou com ele vencido era considerado infração média, com multa de R$ 127,69 e cinco pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).  Essa medida que obrigava o uso do equipamento foi estabelecida em 1968 e passou a vigorar em 1970.
O extintor continua sendo obrigatório em caminhões, micro-ônibus, ônibus, tratores e veículos de transporte de produtos inflamáveis.
O que houve?
O Contran havia adiado para outubro a exigência de troca do item pelo tipo ABC (carros produzidos desde 2005 já contêm esse tipo de equipamento). Por conta disso, houve correria nas lojas e denúncias de alta nos preços.
Segundo o presidente do Contran e diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Alberto Angerami, a prorrogação teve como objetivo dar prazo para reuniões com os setores envolvidos. "Tivemos encontros com representantes dos fabricantes de extintores, corpo de bombeiros e da indústria automobilística, que resultaram na decisão de tornar opcional o uso do extintor", explica o executivo.
Dos fabricantes, o Denatran ouviu que era necessário um prazo maior, de cerca de três a quatro anos, para atender a demanda. Porém, segundo o presidente Angerami, essa justificativa era dada pelas empresas há 11 anos.
Quase inútil
A AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva) informou que dos dois milhões de acidentes em veículos cobertos por seguros, apenas 800 tiveram incêndio como causa. Desse total, somente 24 informaram que usaram o extintor, o equivalente a apenas 3%.
Além disso, estudos realizados pelo Denatran constataram que as inovações tecnológicas introduzidas nos veículos nos últimos anos resultaram em maior segurança contra incêndio. Entre as quais, o corte automático de combustível em caso de colisão, localização do tanque de combustível fora do habitáculo dos passageiros e baixa flamabilidade de materiais e revestimentos, entre outras.
Tags: Contran, Extintor de incêndio, Veículos, UOL

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Mesmo com queda de "popularidade", ainda vale a pena comprar PCs?


* * * Extraído do Portal UOL * * *

Marcella Blass
Colaboração para o UOL, em São Paulo
11/09/201506h00

As vendas dos computadores de mesa despencam a cada dia. Com smartphones e tablets ganhando mais funções e notebooks e ultrabooks permitindo o fácil transporte, os tradicionais PCs perderam espaço --mas ainda podem valer a pena para determinados tipos de pessoas.
Além de usuários corporativos, desktops ainda podem ser úteis a famílias que buscam uma máquina para uso comum, com pequeno custo de manutenção e preços levemente menores do que os dos portáteis, quando ambos têm requisitos de hardware semelhantes.
De acordo com a consultora independente de hardware Simone Guerreiro, o desktop é uma solução válida para quem deseja uma boa relação custo-benefício. "Pessoas que não precisam ou já tem dispositivos móveis podem adotar PCs de mesa como instrumento de trabalho", completa Raquel Martins Braga, gerente de marketing para consumidor final da Dell Brasil.
"Ao levar em consideração a mesma faixa de preço, PCs de mesa oferecem tecnologia de processamento igual ou superior a notebooks e tablets", diz Raquel. "O que encarece um desktop é o tamanho do monitor que pode acompanhá-lo", aponta Samuel Rodeghiri, diretor de produtos da Positivo. Se um usuário já tiver a tela, a máquina sai mais em conta do que um notebook do mesmo porte.
Além do desempenho, os desktops garantem manutenção fácil, graças à sua natureza modular. Simone destaca que mão de obra e peças são, em geral, mais baratas do que as de notebooks, por exemplo. "Quando o assunto é rapidez na resolução de problemas, PCs de mesa também oferecem vantagem. Enquanto a manutenção pode ser feita em algumas horas, portáteis precisam de dias para serem consertados", explica a especialista.
De acordo com os entrevistados pelo UOL Tecnologia, PCs tendem a durar mais do que os eletrônicos de pequeno porte – já que não tem apelo de mobilidade. "Máquinas de mesa são menos suscetíveis a quedas e acidentes de transporte", diz Raquel.
Valores
Na prática, é possível analisar a diferença de preços em comparadores da internet, como o UOL Shopping (http://shopping.uol.com.br). Ao separar, por exemplo, R$ 1.500 para comprar um computador de uma marca conhecida, percebe-se a diferença de hardware entre um PC de mesa e um notebook.
Com o valor, ao optar pelo desktop, o usuário conseguirá uma máquina com processador de 3.4 GHz, 4 GB de RAM e 096 MB 1 TB de armazenamento (sem monitor). Se desejar um notebook de 14 polegadas, terá nas mãos uma máquina com processamento de 1.7 GHz, 4 GB de RAM e 500 GB para guardar seus documentos.

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