sábado, 20 de fevereiro de 2016

4 razões para comemorar e 4 para lamentar o fim do horário de verão

Neste sábado (20) chega ao fim o horário de verão. A partir da 0h, os relógios deverão ser atrasados em uma hora para alegria de parte da população e tristeza de outros tantos.
Com a medida, Rio Grande do SulSanta CatarinaParanáSão PauloRio de JaneiroEspírito SantoMinas GeraisGoiásMato GrossoMato Grosso do Sul e o Distrito Federal deverão atrasar os relógios – no Norte e Nordeste, o horário permaneceu o mesmo.
Defendida pelo governo como forma de aliviar a demanda por energia, a medida é aplicada, apesar de algumas interrupções, desde 1931, e virou lei a partir de 2008.
Abaixo listamos quatro razões para comemorar o fim do horário de verão e outras quatro para sentir saudade. Você tem mais? Deixe uma mensagem nos comentários.

Para comemorar o término

Daniel Jedzura/Getty Images
Daniel Jedzura/Getty Images

Uma hora a mais de sono

Chega de brigar com o despertador na hora de levantar da cama e ter de acordar com as galinhas. Ao menos neste domingo haverá uma hora a mais de sono.
Carlos Pupo/Estadão Conteúdo
Carlos Pupo/Estadão Conteúdo

É de manhã? Chega de sair de casa no escuro

O horário de verão significa uma hora a mais de sol no fim do expediente, mas também representa uma hora a menos de luz natural no começo do dia. Isso atinge em especial quem precisa levantar cedo e, muitas vezes, se vê saindo de casa ainda no escuro e até com a lua ainda no céu.
Getty Images/iStockphoto
Getty Images/iStockphoto

Relógio biológico pode finalmente entrar nos eixos

Com o aumento de tempo de luz natural o corpo, entende que há mais dia pela frente e o horário biológico acaba desregulado. Dormir e jantar cedo, por exemplo, tornam-se desafios, aumentando a sensação de cansaço no dia seguinte.
Shutterstock
Shutterstock

Menos confusão na diferença de horários nos Estados

Enquanto Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal adiantam os relógios no horário de verão, os Estados do Norte e Nordeste não aderem à mudança. Com isso, voos, viagens e a programação local de televisão criam confusão. Os moradores dos locais sem horário de verão ficam "atrasados" em relação ao que o resto do país está assistindo.

Para sentir saudade do horário de verão

Alessandro Buzas/ Futura Press/ Estadão Conteúdo
Alessandro Buzas/ Futura Press/ Estadão Conteúdo

Sol, sol, sol

O horário de verão significa uma hora a mais de luz natural todos os dias. Para o governo, uma forma de economizar energia; para a população, mais tempo para aproveitar o dia e pelo menos ter a sensação de que se chega cedo do trabalho.
Arte/UOL
Arte/UOL

Economia na conta de luz

Mais tempo de luz natural também significa menos tempo com a luz acesa, o que acaba se traduzindo em economia na conta de luz no final do mês.
Li Zhongfei/GettyImages
Li Zhongfei/GettyImages

Mais tempo para se exercitar

A luz do dia também acaba sendo um convite para as pessoas se exercitarem mais, ou seja parques e praias ficam lotados ao fim da tarde e mesmo no começo da noite.
Antonio Rodrigues
Antonio Rodrigues

Happy hour

Ninguém precisa abandonar o happy hour só porque terminou o horário de verão, mas facilitava esticar um pouco mais o tempo na rua ao ver o sol ainda lá fora ao sair do escritório.
Tags: Horário de verão, Verão, UOL

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

WTorre rompe contrato com gestora do Allianz Parque


* * * Extraído do Portal UOL * * *
Danilo Lavieri
Do UOL, em São Paulo
A WTorre, responsável pelas obras do Allianz Parque, rompeu o contrato com a AEG, co-responsável pela gestão do estádio. A informação foi confirmada pela construtora, que disse que não comentaria o assunto. O acordo inicial previa a parceria de dez anos. 
Em crise de relacionamento, a empresa de gestão cobrou recentemente a WTorre por falta de repasses e não obteve resposta. Na semana passada, enviou um comunicado avisando que os trabalhos estariam suspensos. Na última segunda (15), não enviou o funcionário responsável ao estádio.
Em seguida, a WTorre enviou o distrato para ser assinado. Oficialmente, as empresas devem se manifestar em breve.

Conhecida por ser a maior gestora de estádios do mundo, a AEG chegou ao país com a ideia de dar "know-how" aos brasileiros, uma vez que administrar uma arena multiuso era novidade no país. A WTorre, no entanto, afirma que o trabalho não estava sendo cumprido de acordo com as expectativas.

Como havia mostrado o UOL Esporte, a relação entre as partes já estava insustentável. A gestora, inclusive, havia enviado uma cobrança de uma dívida que, em janeiro, estava na casa dos R$ 4 milhões, sem receber desde julho. À época, a WTorre até criticou a AEG publicamente em nota oficial.

A gota d'água na relação foi a ida do show do Rolling Stones para o Morumbi. Como tem contrato com a AEG fora do país, a WTorre esperava receber a banda em sua arena na turnê pela América do Sul. A gestora, no entanto, alega que perdeu espaço por causa da capacidade do evento, que tem 22 mil ingressos a mais na casa são-paulina, além de preços mais atrativos. Além disso, a promoção do evento no país foi feita em parceria com outras empresas.

O QUE MUDA PARA O PALMEIRAS?

Inicialmente, o primeiro impacto que pode ser gerado ao Palmeiras é a diminuição de receita proveniente de shows. Como tinha contrato com diversas atrações pelo mundo, a AEG conseguia colocar os eventos diretamente no Allianz Parque quando eles passavam pelo Brasil. Isso significa que sempre haveria uma porcentagem indo para os cofres alviverdes.

Executivos da WTorre, no entanto, não mostram preocupação com isso e afirmam que a gestora já não fazia tanta diferença nas negociações. Ela, inclusive, havia aberto uma empresa que faz o mesmo tipo de serviço e "concorria" com a própria AEG para fechar shows.

O plano inicial da construtora é que ela mesma assuma a gestão e não planeja anunciar nenhuma substituta. 

Tags: Futebol, Palmeiras, Porco, UOL, Wtorre

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Governo cria regra para serviço de música online pagar direitos autorais


Proposta afeta ferramentas de streaming como Spotify e YouTube.
Normas de arrecadação propostas pelo Minc entram em consulta pública.


* * * Extraído do Portal G1 * * *

Do G1, em São Paulo
Enquanto a música executada por serviços de streaming, como YouTube e Spotify, não para de tocar no Brasil, uma peculiaridade por trás dessas ferramentas está prestes a ser solucionada no país. O Ministério da Cultura (Minc) coloca em consulta pública nesta segunda-feira (15) uma instrução normativa que trata da distribuição de direitos autorais de canções na internet. Mas não sem polêmica: o governo federal diz que Apple Music e companhia fazem execuções públicas de músicas, mesmo que toquem no fone de uma única pessoa, e, por isso, têm de arrecadar dinheiro para custear direitos autorais da mesma forma que rádios e TVs.
O Minc pretende colocar de vez as ferramentas conectadas na esfera de atuação do Ecad. Na instrução normativa, a pasta os classifica como “serviços em que há transmissão com finalidade de fruição da obra pelo consumidor, sem transferência de posse ou propriedade”.
Essa modalidade de distribuição de música é cada vez mais importante para a indústria, já que a música digital, impulsionada pelo streaming, havia superado pela primeira a venda física até maio de 2015, de acordo com a Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD) -- para a organização, o movimento se repetiria no segundo semestre, mas os dados fechados do ano só saem em março.
Direitos autorais
O objetivo da instrução normativa é atualizar a questão dos direitos autorais no Brasil. A lei que disciplina a questão é de 1998, anterior ao nascimento dos vários canais online legais de música. Uma renovação da legislação tramita no Congresso.

Enquanto ela não sai, o Minc tenta, ao menos, aparar algumas arestas em relação aos direitos autorais, graças a uma lei de 2013 que expandiu seu escopo de atuação também para esse campo. Por isso, a pasta também coloca no ar nesta segunda a consulta pública de uma instrução normativa para tratar de fonogramas inseridos em conteúdos audiovisuais. Essa iniciativa é feita em parceria com a Agência Nacional do Cinema (Ancine) (Veja aqui).
A mais abrangente, no entanto, é a que trata do ambiente digital (Veja aqui). A questão é alvo de controvérsia, já que algumas empresas digitais argumentam que não devem repassar ao Ecad os direitos autorais por entenderem que as execuções das músicas são individuais, mais ou menos como quando alguém que compra um CD.
Na Justiça
A discussão já chegou à Justiça. O Ecad entrou com uma ação para cobrar 7,5% da receita do Myspace, um dos pioneiros em música online, pelo não pagamento das contribuições. O argumento da plataforma é justamente que o consumo é individual, o que foge da competência do Ecad.
O Myspace ganhou o primeiro round em fevereiro de 2015 e, em julho, conseguiu impedir que a questão fosse levada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ainda cabia ao Ecad entrar com um recurso.
Além do Myspace, o Google está envolvido em uma batalha judicial. A dona do YouTube depositava o dinheiro correspondente aos direitos autorais de músicos, mas congelou o pagamento para esclarecer a quem deve fazer o pagamento. Nesse caso, a briga é com a Associação Brasileira de Editoras de Música (UBEM). Por outro lado, Spotify e Apple Music fazem os pagamentos regularmente.
Prazo
Para desatar todo esse imbróglio, o Minc receberá sugestões à instrução normativa por 45 dias, até 30 de março. Essas sugestões serão analisadas pela Diretoria de Direitos Intelectuais e incorporadas ou não ao texto principal.





Tags: G1, Música, Streaming, Youtube