terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Bolsonaro dá início às promessas de campanha com assinatura de decreto de armas


O presidente Jair Bolsonaro (AP Photo/Eraldo Peres)


* * * Extraído do Portal Yahoo * * *

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) assina, nesta terça-feira (15), o decreto que flexibiliza posse de armas. A assinatura será feita em cerimônia do Palácio do Planalto e contará com a presença de ministros e de integrantes da bancada da bala.
Com o decreto, Bolsonaro passa a cumprir parte das promessas feitas durante a campanha eleitoral realizada em 2018. A questão do armamento em prol da segurança foi uma de suas principais bandeiras durante as eleições.
A seguir, o Yahoo! separou algumas questões a respeito do novo decreto e o que ele pode alterar em relação à lei federal 10.826, de 2003, conhecida como o Estatuto do Desarmamento.
Qual a diferença entre porte e posse de armas?
Segundo a Polícia Federal (PF), a posse dá ao proprietário o direito de manter a arma exclusivamente no interior de sua residência ou em seu local de trabalho, desde que o titular seja dono do estabelecimento.
Já o porte autoriza o cidadão a transportar e trazer consigo a pistola, de forma discreta, fora das dependências de sua casa ou de seu ambiente de trabalho. Ele é proibido para os cidadãos brasileiros, exceto para membros de Forças Armadas, polícias, guardas, agentes penitenciários e empresas de segurança privada.
O que o decreto vai mudar?
O decreto pretende flexibilizar a posse de armas, ou seja, ampliar a facilidade de determinados grupos para adquirir o certificado — desde que seja comprovada necessidade de armamento. Ele também deve ampliar de 5 para 10 anos o período de renovação da posse.
Atualmente, algumas profissões têm direito à posse por lei: policiais, policiais aposentados, magistrados e membros do Ministério Público, agentes penitenciários, guardas municipais, auditores da Receita e analistas tributários. No entanto, cidadãos comuns também podem adquirir o registro, desde que cumpram uma série de requisitos.
Quem vai poder adquirir?
Um trecho da versão preliminar do decreto, exibido pelo SBT, prevê ampliação para residentes em área rural e residentes em áreas urbanas com elevados índices de violência. A modificação também pode permitir que o interessado tenha até duas pistolas.
O que é necessário para adquirir?
Para cidadãos comuns, é necessário ter 25 anos de idade ou mais, ocupação lícita e não possuir antecedentes criminais. Durante o processo, o interessado deve realizar um exame psicológico e um curso em clube de tiro, além de comprovar a necessidade de arma.
Quanto vai custar?
O gasto pode variar entre R$ 4 mil e R$ 10 mil, a depender do modelo da arma adquirido e os custos dos testes e exames, além da taxa de inscrição do pedido na PF.
Quanto tempo dura o processo?
O processo todo leva entre três e quatro meses.

Tags: Arma de fogo, Bolsonaro, Governo Federal, Notícias, Porte de arma, Violência, Yahoo

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