terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Agradecimentos


À todos vocês que acompanhado meu trabalho, desejo um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de realizações!!!

Tags: Comemorações, Fim de Ano, Natal,

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Morre o Rei do Brega Reginaldo Rossi


* * * Extraído do Portal UOL * * *

Reginaldo Rossi morre depois de um mês internado
Foto: Guga Matos/JC Imagem

Marília Banholzer Do NE10
Aos 70 anos "O Quente" se foi, porém o Rei do Brega nunca perderá sua majestade. A Música Popular Brasileira ficou mais triste com a morte do cantor e compositor pernambucano Reginaldo Rossi. O ídolo de uma enorme massa bregueira teve falência múltipla dos órgãos às 9h25 desta sexta-feira (20), após quase um mês de uma luta inglória contra um recém descoberto câncer de pulmão. Agora, os bailinhos promovidos pelo rei e seus súditos serão lembrados com muita saudade, deixando em pedaços os corações daqueles que acompanhavam uma carreira de sucesso que começou em 1964. Ele deixa esposa, com quem era casado há cerca de 30 anos, e dois filhos.
Quando você foi embora, os dias pra mim foram tristes demais. Nunca pensei que você fizesse a falta que agora me faz. Quando Você Foi Embora (Quando Você Foi Embora - Reginaldo Rossi)
Rossi tinha uma vida desregrada. Bebia e fumava muito - doces pecados. Amigos e familiares alertavam, mas ele vivia como se estivesse em plena lua de mel com seus fãs. Porém o rei foi traído pela idade, que lhe trouxe graves problemas de saúde.
No último dia 27 de novembro o cantor deu entrada no Hospital Memorial São José, na área central do Recife - cidade cantada com orgulho, pelo músico que nasceu no dia 14 de fevereiro de 1943 na capital pernambucana. Ele sentia fortes dores no peito, mas não era por um amor não correspondido. Eram os sinais de uma enfermidade que não teve piedade com o rei, ou com aqueles que o amavam.
Apesar da partida, o legado da popularização do brega fica. Traições, desilusões, conquistas e noites de amor viraram letras de música que inspiraram (e divertiram) gerações. Sucessos como "Garçom", "A raposa e as uvas", "Ai, Amor", "Em Plena Lua de Mel" e "Tenta Esquecer" são, exclusivamente, de sua autoria.

Já outros hits como "Mon amour, meu bem, ma femme", "Tô doidão" e "Deixa de banca" ganharam fama na voz do Rei, que foi comparado no início de sua carreira com outra majestade, Roberto Carlos.
Longe das comparações, Rossi mostrou para que veio ao conquistar estatísticas invejáveis no cenário da música brasileira: 14 discos de ouro; dois discos de platina; um disco de platina duplo e um disco de diamante. Em 49 anos de carreira foram 21 LPs e dez CDs lançados, com músicas cantadas no velho e bom português, no famoso inglês ou no charmoso francês.

A paixão por outros idiomas pode ser explicada pela banda que sempre afirmou ser uma das mais fortes influências para sua carreira: The Beatles. Mas engana-se quem pensa que a única faceta de Reginaldo Rossi era a de cantor das multidões. O artista já teve passagens pelas salas de aulas, tanto como professor de física e matemática, assim como aluno da graduação em engenharia civil.

Mesmo sem ter se formado engenheiro, Rossi deixou diversas obras e construiu uma identidade cultural. Não satisfeito, o rei ainda tentou enveredar no mundo da política, mas nesse campo o sucesso não foi alcançado. Reginaldo Rossi candidatou-se a deputado estadual de Pernambuco nas eleições de 2010 pelo PDT, sem êxito. Esse fracasso teve seu lado positivo, afinal, a vossa majestade do brega permaneceu mais tempo nos palcos.
Tags:  Brega, Garçom, Luto, Música, Notícias, Reginaldo Rossi

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Nelson Mandela morre aos 95 anos

* * * Extraído do Portal UOL * * *


O líder sul-africano Nelson Mandela, 95, morreu nesta quinta (5) em sua residência, em Johannesburgo, para onde havia sido levado no dia 1º de setembro após passar quase três meses internado para tratamento de uma infecção pulmonar.

O HERÓI AFRICANO

  • Prêmio Nobel da Paz por sua luta contra a violência racial na África do Sul, Nelson Mandela - ou Madiba, como é chamado na sua terra natal - passou 27 anos preso e se tornou o primeiro presidente negro daquele país.

    Clique na imagem para saber mais
O ex-presidente vivia em Johannesburgo com a mulher Graça Machel, viúva de Samora Machel (1933-1986), ex-presidente moçambicano.
Mandela foi o maior símbolo de combate ao regime de segregação racial conhecido como apartheid, que foi oficializado em 1948 na África do Sul e negava aos negros (maioria da população), mestiços e asiáticos (uma expressiva colônia de imigrantes) direitos políticos, sociais e econômicos.
A luta contra a discriminação no país o levou a ficar 27 anos preso, acusado de traição, sabotagem e conspiração contra o governo em 1963. Condenado à prisão perpétua, Mandela foi libertado em 11 de fevereiro de 1990, aos 72 anos. Durante sua saída, o líder foi ovacionado por uma multidão que o aguardava do lado de fora do presídio.
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Trajetória de Nelson Mandela65 fotos

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1961 - Com 42 anos, Mandela caminha pelas ruas de Johannesburgo, na África do SulAP
Em 1993, Nelson Mandela recebeu o prêmio Nobel da Paz por sua luta contra o regime do apartheid. Na ocasião, ele dividiu o prêmio com Frederik de Klerk, ex-presidente da África do Sul que iniciou o término do regime segregacionista e o libertou da prisão.
Um ano depois, em 1994, Mandela foi eleito presidente da África do Sul, após a convocação das primeiras eleições democráticas multirraciais no país. Sua vitória pôs fim a três séculos e meio de dominação da minoria branca na nação africana.
Ao tomar posse, o líder negro adotou um tom de reconciliação e superação das diferenças. Um exemplo disso foi a realização da Copa Mundial de Rúgbi, em 1995, no país. O esporte era uma herança do período colonial e, por isso, boicotado pelos negros, por representar o governo dos brancos.
Nos dois anos seguintes, a Constituição definitiva e o processo de transição foram concluídos. Entre os anos de 1996 e 1998, o arcebispo Desmond Tutu liderou a Comissão de Verdade e Reconciliação para apurar crimes cometidos durante o apartheid, e foram abertos processos judiciais para pagamentos de indenizações às vítimas do regime.
Mandela deixou a presidência em 1999 e passou a se dedicar a campanhas para diminuir os casos de Aids na África do Sul, emprestando seu prestígio para arrecadar fundos para o combate à doença.
Em 2004, aos 85 anos, ele anunciou que se retiraria da vida pública para passar mais tempo com a família e os amigos. Já aos 92 anos, o líder sul-africano dificilmente participava de qualquer tipo de evento, devido à saúde frágil.
Durante a Copa do Mundo de 2010, realizada na África do Sul, Mandela compareceu apenas ao encerramento da Copa, devido à morte de sua bisneta Zenani Mandela, em um acidente de carro logo depois da festa de abertura.

História

Mandela era filho do conselheiro do chefe máximo do vilarejo de Qunu, localizado na atual província do Cabo Oriental, onde nasceu, a 18 de julho de 1918. Aos sete anos, tornou-se o primeiro membro da família a frequentar a escola, onde lhe foi dado o nome inglês "Nelson". Aos 16 anos, seguiu para o Instituto Clarkebury, na mesma província, onde teve contato com a cultura ocidental pela primeira vez.
Ele então ingressou na faculdade de Direito da Universidade de Fort Hare, no município de Alice. Logo no primeiro ano de curso, Mandela se envolveu com o movimento estudantil e com o boicote às políticas universitárias. Tal atitude resultou em sua expulsão da instituição no segundo ano, mas ali ele iniciou sua militância.
A partir de então mudou-se para Johannesburgo e envolveu-se na oposição ao regime do apartheid. Ele começou a fazer parte do partido negro CNA (Congresso Nacional Africano, fundado em 1912) em 1942 e, em 1944, criou a Liga Juvenil do partido, com o manifesto "um homem, um voto".
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Conheça o regime do apartheid e a luta de Mandela pela igualdade racial20 fotos

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Entre 1948 e 1990, a África do Sul viveu um período de segregação racial conhecido como apartheid. Nesse período, a minoria branca passou a dominar a maioria negra da população. Com o novo regime, os direitos políticos e sociais dos "não brancos" foram abolidos. Veja a seguir, em fotos da época, o que foi o apartheid e como o líder Nelson Mandela ganhou destaque na luta contra o racismo Reprodução/Apartheid Museum
Depois da eleição de 1948, que deu vitória aos afrikaners do Partido Nacional, apoiadores da política de segregação racial, Mandela tornou-se mais ativo no CNA. Ele participou do Congresso do Povo, em 1955, que divulgou a Carta da Liberdade --documento que continha um programa fundamental para a causa antiapartheid.
Comprometido de início apenas com atos não-violentos, Mandela e seus colegas aceitaram recorrer às armas após o massacre de Sharpeville, ocorrido em março de 1960, quando a polícia sul-africana atirou em manifestantes negros, matando 69 pessoas e ferindo 180. Em 1961, fundou a ala armada do CNA - Umkhonto we Sizwe (a Lança da Nação) - para combater a discriminação do apartheid.

Prisão

Acusado de crimes capitais no julgamento de Rivonia, em 1963, a declaração que deu, no banco dos réus, foi sua afirmação de posição política: "Tenho defendido o ideal de uma sociedade democrática e livre, na qual todas as pessoas convivam em harmonia e com oportunidades iguais. É um ideal pelo qual espero viver e que espero alcançar. Mas, se for preciso, é um ideal pelo qual estou preparado para morrer". Em 1964, Mandela foi condenado à prisão perpétua.
No decorrer do tempo em que ficou preso, Mandela se tornou de tal modo associado à oposição ao apartheid que o clamor "Libertem Nelson Mandela" se tornou o lema das campanhas antiapartheid em vários países.
Durante os anos 1970, ele recusou uma revisão da pena e, em 1985, não aceitou a liberdade condicional em troca de não incentivar a luta armada. Mandela continuou na prisão até fevereiro de 1990, quando foi libertado em 11 de fevereiro, aos 72 anos, pelo presidente Frederik Willem de Klerk, que também revogou a proibição do CNA e de outros movimentos de libertação.
Nelson Rolihlahla Mandela deixou a prisão Victor Verster caminhando ao lado de Winie Madikizela, sua esposa na época. Ele havia passado os últimos 27 anos de sua vida atrás das grades por ousar se opor ao regime racista que dominava a África do Sul. Um mar de pessoas o aguardava nas ruas para dar início finalmente à edificação da democracia sul-africana.
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Homenagens a Nelson Mandela139 fotos

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25.jun.2013 - Artista indiano Sudarshan Pattnaik dá toques finais em escultura de areia construída em homenagem a Nelson Mandela em uma praia de Puri, na Índia Leia maisBiswaranjan Rout/AP
Como presidente do CNA (de julho de 1991 a dezembro de 1997) e primeiro presidente negro da África do Sul (de maio de 1994 a junho de 1999), Mandela comandou a transição do regime racista, o apartheid, ganhando respeito internacional.
Em 1999, Mandela conseguiu eleger seu sucessor, Thabo Mbeki, que posteriormente foi obrigado a deixar a presidência, devido a uma manobra política do seu maior rival dentro do CNA, Jacob Zuma.

Casamentos, separações e aposentadoria

Mandela casou-se três vezes. Sua primeira esposa foi Evelyn Ntoko Mase, de quem se divorciou em 1957, após 13 anos de casamento. Em seguida, casou-se com Winie Madikizela, e com ela ficou por 38 anos. O casal se divorciou em 1996, após suas divergências políticas virem a público. No seu 80º aniversário, Mandela casou-se com Graça Machel, com quem esteve até os dias atuais.
Depois de deixar a presidência, Mandela passou a dedicar suas forças ao combate à Aids na África do Sul, levantando milhões de dólares para enfrentar a epidemia da doença. Seu único filho morreu vítima de Aids em 2005.
Ainda fora da Presidência, Mandela ganhou uma série de títulos e homenagens, como a Ordem de St. John, da rainha da Inglaterra, Elizabeth 2ª.; a medalha presidencial da Liberdade, do então presidente dos Estados Unidos George W. Bush; o Bharat Ratna (a distinção mais alta da Índia); a Ordem do Canadá, dentre outros.
Apesar de ter ganho a condecoração de Bush, Mandela realizou uma série de pronunciamentos, em 2003, em que atacava a política externa do presidente americano.
Em junho de 2004, Mandela anunciou que se retiraria da vida pública. Mas a militância continuou. Em 2007, comemorou o 89° aniversário criando um grupo internacional de estadistas idosos e altamente respeitados, incluindo seus colegas Prêmios Nobel da Paz Desmond Tutu e o ex-presidente americano Jimmy Carter, para combater problemas mundiais, que incluem as mudanças climáticas, o combate à Aids e à pobreza.
A comemoração de seu aniversário de 90 anos foi um ato público com shows, que ocorreu em Londres, em julho de 2008, e contou com a presença de artistas e celebridades engajadas nessas lutas.
Em 2009, com aparência frágil, o ex-presidente sul-africano compareceu a um comício eleitoral do CNA para ajudar a eleger Jacob Zuma, atual presidente do país.
Tags: África do Sul, Luto, Mandela, Presidente, Notícias

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Hospital de atendimento gratuito fecha em dezembro


* * * Extraído do Jornal Agora * * *

Ana Flávia Oliveira
do Agora
O Hospital da Glória, na Liberdade (região central), que é particular, mas atende apenas pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde), vai fechar as portas em dezembro.
Fundado em 1999, o hospital pertence à Sociedade Assistencial Bandeirantes e é referência em ortopedia e traumatologia na capital.
A unidade recebe repasses da Prefeitura de São Paulo e faz, em média, 400 atendimentos ambulatoriais e 700 cirurgias de ortopedia.
Também atende clínica geral e faz outras cirurgias.
A Bandeirantes e a prefeitura divergem nas explicações sobre o fechamento da unidade.
Funcionários disseram que só foram comunicados oficialmente ontem.
Representantes do hospital teriam dito que a prefeitura reduziu o repasse de verbas por causa da queda nos atendimentos.
Resposta
A Secretaria Municipal da Saúde afirmou que não pediu o fim do convênio com o Hospital da Glória e que "compete à Sociedade Assistencial Bandeirantes explicar os motivos para a desativação do serviço".
De acordo com o órgão, a Bandeirantes informou em carta de 27 de maio deste ano que não tinha intenção de renovar o contrato que se encerra em dezembro.
A pasta afirmou ainda que o repasse caiu de R$ 24,9 milhões em 2012 para R$ 13 milhões neste ano porque o hospital não cumpriu as metas da prefeitura e que os atendimentos totais mensais passaram de 24.788 em 2012 para 21.760 neste ano.
Sobre os pacientes, informou que "trabalha para garantir a assistência prestada".
Resposta 2
A Sociedade Assistencial Bandeirantes, responsável pela administração do Hospital da Glória, confirmou o fechamento da unidade em dezembro, mas não informou o dia do encerramento das atividades.
O Bandeirantes informou que iniciou o processo de desativação da unidade "devido à não renovação do contrato de prestação de serviço com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo".
De acordo com a entidade, a decisão foi tomada "de comum acordo" com a prefeitura.
O grupo não se manifestou sobre os problemas de infraestrutura apontados pelo Ministério Público nem sobre as demissões.
Por fim, disse que os pacientes serão encaminhados para outras unidades indicadas pela secretaria.
Tags: Hospital, Notícias, Saúde, UOL

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Empresas de ônibus de São Paulo lucraram R$ 152,5 mi em 2012


* * * Extraído do Portal UOL * * *

Marivaldo Carvalho 
Do UOL, em São Paulo
19/07/201319h53
A SPTrans, empresa que administra o transporte público na cidade de São Paulo, divulgou nesta sexta-feira (19) o balanço com o lucro das empresas de ônibus da cidade, um montante de R$ 152.574.770,03. Este número é apenas das 17 empresas concessionárias, que integram oito consórcios. As permissionárias, conhecidas como lotação, não são obrigadas, por lei, a repassar os números para a prefeitura, segundo a SPTrans.
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), anunciou no dia 26 de junho deste ano, em entrevista ao "SPTV", que cancelou o processo de licitação para a contratação das empresas de ônibus que realizarão o serviço pelos próximos 15 anos e estimada em R$ 45 bilhões. A medida ocorreu após a série de protestos contra o aumento da tarifa do transporte público na capital paulista, que voltou a custar R$ 3.
A Câmara Municipal de São Paulo realizou nesta sexta-feira (19) a primeira sessão da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Transportes, que investiga as planilhas do transporte municipal, após receber as primeiras respostas dos requerimentos feitos no início deste mês.
Até o momento, a SPTrans entregou aos parlamentares mais de 6.000 páginas de documentos, além de cerca de 1 giga de arquivos em formato digital, segundo informações da assessoria da CPI.  O presidente da comissão, Paulo Fiorilo (PT), disse que os dados serão disponibilizados para todos os vereadores após serem avaliados pela procuradoria da Câmara.
A empresa já havia disponibilizado no site os contratos dos sistemas de permissão e concessão e os dados completos sobre a remuneração diária de empresários e cooperativas. A SMT (Secretaria Municipal de Transportes) e a SPTrans disponibilizam no site o demonstrativo diário de passageiros transportados por linha de ônibus em operação na cidade e o balanço patrimonial de 2012 das empresas.
Para encontrar os dados, basta entrar no ícone Transparência da página da SMT no portal da prefeitura e selecionar as opções Indicadores do sistema de transportes, balanço patrimonial 2012 e demonstrações contábeis.
Na página de passageiros transportados está disponível o "demonstrativo de remuneração do sistema" e todas as "planilhas" referentes à rotina diária de passageiros transportados por linha do sistema. Nela estão identificados número diário de passageiros de cada uma das linhas conforme a modalidade de pagamento utilizada, ou seja, bilhete único comum, bilhete único estudante, bilhete único vale transporte, dinheiro, gratuidade e integrado.
Na página "Balanço 2012", estão informações sobre as empresas concessionárias e permissionárias do serviço por ônibus na cidade.
Para o diretor de gestão econômico financeira da SPTrans, Adauto Farias, a medida acaba com a suposta "mística" existente em torno dos números e das contas do sistema de transporte público municipal, além de contribuir para o debate em torno das melhorias em andamento.
"O transporte coletivo e sua total transparência são uma prioridade para a atual administração, que investe na discussão com a sociedade civil e no planejamento de um sistema mais moderno, econômico e eficiente para a população paulistana", afirma. 

Tags: Prefeitura, Ônibus, Notícias, UOL

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Em decisão conjunta, Rio e SP anunciam redução da tarifa do transporte

Carolina Farias e Guilherme Balza
Do UOL, no Rio e em São Paulo

 A partir da esq., o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), anunciam a redução da tarifa de ônibus, metrô e CPTM


·         A partir da esq., o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), anunciam a redução da tarifa de ônibus, metrô e CPTM
Após diversos protestos que se espalharam nas principais cidades brasileiras, os governos do Rio de Janeiro e de São Paulo anunciaram, na noite desta quarta-feira (19), a redução das tarifas do transporte público.
Em São Paulo, o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), e o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT), anunciaram que o valor dos ônibus, metrô e trem voltarão a ser R$ 3 a partir da próxima segunda-feira (24), ante aos R$ 3,20 que atualmente são cobrados. Já a integração dos ônibus com o metrô e os trens da CPTM  (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) voltará a custar R$ 4,65 --hoje o valor é R$ 5.
Já no Rio de Janeiro, o aumento no valor das passagens de ônibus, metrô, trens e barcas também foi suspenso, segundo o prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (PMDB), que disse que a decisão foi combinada com o Estado vizinho. "Essa suspensão se dá em conjunto com o prefeito de São Paulo."

São Paulo

"Quero dizer que no caso do metrô e trem, nós vamos revogar o reajuste dado, voltando a tarifa original de R$ 3. É um sacrifício grande, vamos ter que cortar investimentos, porque as empresas não têm como arcar com esses custos", disse Alckmin ao anunciar a medida. "Esse debate vai ser feito com a sociedade, as implicações dessa medida. Esperamos a manutenção do espírito de democracia. Estaremos em diálogo com a população de São Paulo", afirmou Haddad.
A passagem do transporte coletivo em São Paulo foi reajustada de R$ 3 para R$ 3,20 no último dia 2. A inflação desde o último aumento nos ônibus da capital, em janeiro de 2011, foi de 15,5%, de acordo com o IPCA (índice oficial, calculado pelo IBGE). No caso do metrô e dos trens, o último reajuste ocorreu em fevereiro de 2012. Se optassem por repor toda a inflação oficial, a gestão Haddad teria de elevar a tarifa para R$ 3,47 e o governo de Geraldo Alckmin, para R$ 3,24.

Inicialmente, Alckmin e Haddad se mostraram irredutíveis e descartaram inclusive a hipótese de suspender, por 45 dias, o reajuste já aplicado nas tarifas. O prefeito afirmou ainda que uma possível diminuição implicaria em reduzir recursos destinados para outras áreas, como educação e saúde.
Os discursos, no entanto, começaram a mudar com a resistência dos manifestantes. No início desta semana, Haddad chegou a dizer que avaliava "algumas alternativas" para reduzir o valor das passagens.
Ontem, a ministra Gleisi Hoffmann afirmou que duas desonerações feitas pelo governo federal permitiam que os municípios, inclusive São Paulo, fizessem reajustes menores ou reduzissem o preço nos casos em que o reajuste já havia sido feito, com queda de 7,23%.
No entanto, Haddad "corrigiu" a informação da ministra e afirmou aoUOL que "o reajuste da tarifa de ônibus no município já foi feito com base nas desonerações do governo federal.
Nesta quarta, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo não tem mais espaço para cortar impostos que incidem sobre as tarifas de transporte público no país. Segundo o ministro, "a parte mais salgada da conta já foi reduzida".
Em entrevista coletiva na manhã de hoje, Haddad disse que reduzir a tarifa de ônibus seria uma medida populista e que não iria tomar essa decisão se tivesse que retirar dinheiro de outras áreas do orçamento da capital paulista.

Resumo dos protestos dia-a-dia


 

Rio de Janeiro
No dia 1º de julho, a passagem de ônibus no Rio havia aumentado de R$ 2,75 para R$ 2,95, causando uma série de protestos pela cidade. O prefeito anunciou ainda que os aumentos no metrô (de R$ 3,20 para R$ 3,50), trens (de R$ 2,90 para R$ 3,10) e barcas (R$ 4,50 para R$ 4,80) também serão revogados.
"São R$ 200 milhões que têm que ser arcados pelo poder público. Arcar com esses recursos significa, sim, a escolha de prioridades. Serão R$ 200 milhões a menos investidos em outras áreas", afirmou o prefeito do Rio. A revogação nos valores valerá a partir de sexta-feira (21), quando a decisão deve ser publicada nos diários oficiais do município e do Estado.
Programados via redes sociais, os protestos que tomaram o Brasil na última segunda-feira (17) surpreenderam pelo tamanho e, em alguns locais, pela violência, caso do Rio de Janeiro, onde cem mil pessoas tomaram o centro da cidade e ao menos 31 ficaram feridas; dois manifestantes seguem internados devido a ferimentos causados por armas de fogo atribuídos à polícia.
Imagens mostram ainda policiais militares atirando para cima com fuzis. Em entrevista coletiva na terça, o coronel Frederico Caldas, porta-voz da Polícia Militar do Rio, afirmou que as imagens de policiais atirando para o alto com fuzis e revólveres durante o protesto demonstram que não havia "objetivo de atingir quem quer que seja". Segundo ele, apenas a perícia da Polícia Civil determinará se algum dos feridos por arma de fogo foi atingido por algum policial.
Belo Horizonte
Após três dias de protestos consecutivos, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), anunciou hoje também que enviará à Câmara dos Vereadores da cidade projeto de lei com intuito de reduzir o valor passagem de ônibus na capital mineira.
O último reajuste foi feito no final do ano passado, e o valor da passagem mais utilizada pelos usuários é a de R$ 2,80.
Segundo nota divulgada pela assessoria da prefeitura, o projeto conterá proposta de isenção do ISS (Imposto Sobre Serviços) na incidência do custo do transporte coletivo. No entanto, não há informação sobre o valor da redução que seria alcançada com a nova medida.

Tags: Manifestação, Metro, Ônibus, Passe Livre, Tarifa, Transporte, Trem 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Banco Central vai lançar notas de R$ 2 e R$ 5 da nova família do Real


Cédulas da segunda família representam 55% do meio circulante, que soma hoje R$ 165 bi
Agência Estado
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As cédulas de R$ 2 e R$ 5 da nova família do Real serão lançadas no segundo semestre de 2013, informou nesta segunda-feira (3) o chefe-adjunto do Departamento do Meio Circulante do Banco Central, Luiz Ernani Marques Acciolly.
As cédulas da segunda família representam hoje 55% do meio circulante, que soma hoje cerca de R$ 165 bilhões.
Desde 2010, já foram lançadas as cédulas de R$ 100, R$ 50, R$ 20 e R$ 10 da nova família, que conta com novos elementos de segurança e tamanhos diferenciados para cada valor.

Tags: Economia, IG,  Notícias

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Trabalhadores poderão solicitar registro profissional pela internet


* * * Extraído do Portal UOL * * *
Da Agência Brasil

Os trabalhadores das 14 categorias que dependem de registro para exercer a profissão poderão solicitá-lo via internet, a partir da próxima segunda-feira (29). Atualmente, a concessão do registro, feita pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), só pode ser feita mediante a apresentação do profissional nas superintendências do trabalho, com a documentação exigida. Para retirar o registro, a superintendência estabelece um prazo, sem que o profissional possa acompanhar o processo.

O novo sistema vai estar disponível na segunda-feira para os seguintes Estados: Acre, Alagoas, Amazônia, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

Bahia, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul serão os próximos estados a ser incluídos no novo sistema. No Distrito Federal, onde foram feitos os testes para a informatização, os registros online já podem ser feitos desde novembro do ano passado.

Por meio do Sirpweb (Sistema Informatizado de Registro Profissional), o trabalhador tem de informar, via internet, dados pessoais e relativos ao registro pretendido. Em seguida, será gerado um número de solicitação, discriminando a documentação que deverá ser protocolada na superintendência do Trabalho mais próxima do requerente. A partir de então, todo processo poderá ser acompanhado pela internet.

O registro profissional é um cadastro obrigatório a todos os trabalhadores que exercem atividades regulamentadas por legislação própria, entre os quais publicitários, jornalistas, artistas, radialistas, secretários e sociólogos. 

Tags: Carteira de trabalho, CLT, Trabalhador, Notícias, UOL