sábado, 5 de outubro de 2024

Cid Moreira, ícone do jornalismo da televisão brasileira, morre aos 97 anos


 Por g1 Rio

03/10/2024 09h30  Atualizado há 2 dias

 Jornalista, locutor e apresentador estava internado em um hospital em Petrópolis, na Região Serrana do RJ, desde o início de setembro, e teve falência múltipla dos órgãos.

* * * Extraído do Portal G1 * * *

Morreu nesta quinta-feira (3) o jornalista, locutor e apresentador Cid Moreiraum dos rostos mais icônicos da televisão brasileira, aos 97 anos.

Ele estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do RJ, desde o dia 4 de setembro, quando deu entrada com insuficiência renal crônica. O quadro piorou, e às 8h desta quinta Cid morreu de falência múltipla dos órgãos.

Segundo o Memória Globo, Cid Moreira apresentou o Jornal Nacional cerca de 8 mil vezes.

O corpo do jornalista será enterrado em Taubaté, sua cidade natal. Ainda não se sabe a data e em qual cemitério será a cerimônia de despedida.

 

Estão previstos ainda dois velórios: um nesta quinta em Itaipava, na Região Serrana, e outro na sexta (4) no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio.

Vida e carreira

Cid Moreira nasceu em Taubaté, no Vale do Paraíba, em 1927 — ele completou 97 anos no último domingo (29).

O jornalista iniciou a carreira no rádio em 1944, depois de ser descoberto por um amigo que o incentivou a fazer um teste de locução na Rádio Difusora de Taubaté. Nos anos seguintes, entre 1944 e 1949, ele narrou comerciais até se mudar para São Paulo, onde trabalhou na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade.

Em 1951, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga. Foi lá que, entre 1951 e 1956, começou a ter suas primeiras experiências na televisão, apresentando comerciais ao vivo em programas como “Além da Imaginação” e “Noite de Gala”, na TV Rio.

Sua estreia como locutor de noticiários aconteceu em 1963, no “Jornal de Vanguarda”, da TV Rio, o que marcou o início de sua carreira no jornalismo televisivo. Nos anos seguintes, trabalhou nesse mesmo programa em várias emissoras, como Tupi, Globo, Excelsior e Continental, consolidando sua presença na televisão.

 

Ele estreou o JN

Em 1969, Cid Moreira voltou à Globo para substituir Luís Jatobá no “Jornal da Globo”, que então ia ao ar às 19h45. No mesmo ano, foi escalado para a equipe do recém-lançado “Jornal Nacional”, o 1º telejornal transmitido em rede no Brasil. A estreia ocorreu em setembro de 1969, e Cid dividiu a bancada com Hilton Gomes.

Cid Moreira contou do nervosismo na estreia daquele que, em pouco tempo, seria o principal telejornal da televisão brasileira. “Eu chegava no horário de fazer o jornal, não participava da redação. Eu só ia para apresentar o jornal. Naquele dia, cheguei e vi aquele nervosismo, todo mundo preocupado. E, para mim, era normal. Mas no dia seguinte, vi na capa do jornal O Globo: ‘Jornal Nacional…’ Aí comecei a perceber a dimensão”, revelou ao Memória Globo.

Dois anos depois, iniciou uma parceria de longa data com Sérgio Chapelin. Durante 26 anos, Cid foi o principal rosto do JN. Sua voz tornou-se sinônimo de credibilidade, e seu “boa-noite” diário marcou a televisão brasileira.

Em 1996, uma reformulação do programa trouxe novos apresentadores, William Bonner e Lillian Witte Fibe, com Cid Moreira dedicando-se à leitura de editoriais.

 

‘Senhor de todos os sortilégios’

Paralelamente, Cid também participou do “Fantástico” desde sua estreia, em 1973, revezando com outros apresentadores. Em 1999, ele narrou o famoso quadro de Mr. M, que se tornou um grande sucesso do programa. Sua voz icônica ficou tão ligada ao quadro que ele entrevistou o próprio Mr. M quando o ilusionista visitou o Brasil no ano seguinte.

 

A partir da década de 1990, Cid começou a se dedicar à gravação de salmos bíblicos. Em 2011, realizou o objetivo de gravar a Bíblia na íntegra, projeto que se tornou um grande sucesso de vendas.

Em 2010, foi lançada a biografia “Boa Noite – Cid Moreira, a Grande Voz da Comunicação do Brasil”, escrita por sua esposa, Fátima Sampaio Moreira. Durante a Copa do Mundo daquele ano, ele gravou a famosa vinheta “Jabulaaani!” para a cobertura do “Fantástico” e programas esportivos da Globo, adicionando mais um capítulo à sua ilustre carreira.

 

Tags: Cid Moreira, G1, Jornal Nacional, Notícias, Rede Globo, Televisão

terça-feira, 20 de agosto de 2024

Sílvio Santos, o Comunicador de uma era!!!


 

* * * Extraído do Portal Wikipédia * * *

Silvio Santosnome artístico de Senor Abravanel (em hebraicoסניור אברבנאל;[7] Rio de Janeiro12 de dezembro de 1930 – São Paulo17 de agosto de 2024),[2] foi um apresentador de televisão e empresário brasileiro, amplamente reconhecido como a maior referência na história das telecomunicações no país.[8][9][10] Iniciou sua carreira de comunicador na rádio, posteriormente chegando a televisão, onde consagrou-se como uma figura central no entretenimento brasileiro por mais de seis décadas, conquistando o carinho do público e a expansão de seus negócios, através da fundação do Grupo Silvio Santos. Ao longo da sua vida, Silvio também esteve envolvido em outras áreas como a música e a política.[11]

Nascido no bairro da Lapa, na região central da cidade do Rio de Janeiro,[7][12] então capital do Brasil e sede do então Distrito Federal, era filho primogênito de um casal de imigrantes judeus sefarditas vindo em 1924 para o Brasil, Alberto Abravanel[7] e Rebeca Caro. Trabalhando como camelôvendedor e também na rádio, Silvio estreou na televisão no início da década de 1960 como apresentador do Vamos Brincar de Forca, exibido pela TV Paulista, que posteriormente tornou-se o Programa Silvio Santos, agrupamento de vários programas de auditório e quadros, de enorme sucesso no país. Mais tarde, tornou-se o proprietário do Grupo Silvio Santos, conglomerado que inclui entre suas empresas o Sistema Brasileiro de Televisão (popularmente conhecido por SBT), uma das maiores redes de televisão do Brasil, a Liderança Capitalização (administradora do título Tele Sena), a Jequiti e a TV Alphaville. Seu patrimônio líquido foi estimado em 1,3 bilhão de dólares em 2013, sendo a única celebridade brasileira na lista de bilionários da revista Forbes.[13][14]

Silvio nunca se aposentou oficialmente, porém afastou-se da televisão em 2022, quando, em setembro, fez sua última gravação como apresentador, exibida no ano seguinte. Em julho de 2024, foi internado com H1N1, tendo recebido alta dois dias depois. Contudo, faleceu vítima de broncopneumonia em 17 de agosto de 2024, aos 93 anos, depois de ser internado novamente com a mesma doença. Silvio foi sepultado na manhã de domingo 18 de agosto, no Cemitério Israelita do Butantã, n a região Oeste da capital paulista. A cerimônia foi fechada ao público, restrita a amigos e parentes, atendendo a um pedido dele. O corpo foi sepultado pouco antes das 9h e o enterro durou cerca de 20 minutos, desde a chegada do caixão. Silvio morreu deixando esposa, 6 filhas, 14 netos e 4 bisnetos. Em seu primeiro casamento com Maria Aparecida Vieira teve suas duas primeiras filhas, Cintia (mãe de Tiago Abravanel) e Silvia. O casal esteve junto até 1977, quando sua esposa faleceu em decorrência de um câncer. Silvio casou-se pela segunda vez com Íris Abravanel em 1981, com quem permaneceu até o final da vida. O casamento rendeu quatro filhas, DanielaPatríciaRebeca e Renata Abravanel.[15][16]

Biografia

Início de vida e família

Senor Abravanel nasceu em 12 de dezembro de 1930, na Travessa Bemtevi, no bairro da Lapa, na região central da cidade do Rio de Janeiro,[7][12] então capital do Brasil e sede do então Distrito Federal. Filho primogênito de um casal de imigrantes vindo em 1924 para o Brasil: Alberto Abravanel (1897–1976), um imigrante judeu sefardita nascido na cidade de Tessalônica (hoje parte da Grécia), e Rebecca Caro (1907—1989) também judia de origem sefardita nascida na cidade de Esmirna (hoje parte da Turquia). Ambos os pais nasceram como súditos do Império Otomano.[17] Silvio possuia outros cinco irmãos: Beatriz (a mais velha), Perla, Sara (Sarita), Leon (Léo) e Henrique (o mais novo).[18] Seus pais estão sepultados no Cemitério Comunal Israelita do Caju, Rio de Janeiro.[7]

A mãe de Senor é quem o chamava  de "Silvio", porque era mais fácil de decorar. O sobrenome artístico surgiu quando foi participar do programa de calouros comandado pelo apresentador Jorge Curi e o produtor Mário Ramos, tendo dito momentos antes de entrar no ar "que todos os santos me ajudem".[7][19]

Educação e serviço no Exército Brasileiro

Senor e o irmão Léo frequentaram a Escola Primária Celestino da Silva, na rua do Lavradio, perto de onde moravam (rua Gomes Freire). Terminado o primário, estudaram na Escola Técnica de Comércio Amaro Cavalcanti, no Largo do Machado, onde Senor se formou técnico em contabilidade.[18][20] O primeiro tipo de produto que começou a comercializar foi capa para título de eleitor (o Brasil entrava numa fase de redemocratização após a ditadura do Estado Novo).[12] Sua voz começou a chamar a atenção e foi chamado para fazer um teste na Rádio Guanabara.[21] Passou em primeiro lugar, mas preferiu voltar a trabalhar como camelô porque faturava mais.[21]

Em 1948, por causa do serviço militar obrigatório, serviu o Exército Brasileiro na Escola de Paraquedistas, no bairro de Deodoro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde se destacou com saltos considerados bons.[7][22] Silvio Santos e Tony Tornado foram recrutas no mesmo período no Exército.[23]

Morte

Descrição: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.pngVer artigo principal: Morte de Silvio Santos

Em 18 de julho de 2024, Silvio foi internado no Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista, para se recuperar de uma infecção por H1N1; teve alta dois dias depois. Em 1.º de agosto do mesmo ano, voltou a ser hospitalizado, segundo a assessoria de imprensa da emissora, para passar por exames de imagem, ficando internado desde então.[24] Em 17 de agosto de 2024, Silvio morreu em São Paulo, aos 93 anos, por broncopneumonia, causada pela infecção de H1N1.[25][26] Seu falecimento foi sucedido de diversos decretos de luto oficial, tanto no município e estado de São Paulo[27], quando no país[28]. A seu pedido, não houve realização de velório,[29] com enterro seguindo as tradições judaicas[30] restrito apenas a amigos e parentes próximos.

Carreira

Início como comunicador

Enquanto seguia no Exército, Silvio Santos voltou para o rádio. Como não atuava como paraquedista aos domingos, passou a trabalhar na Rádio Mauá nesse dia da semana, acompanhando o programa de Silveira Lima.[31] Depois, transferiu-se para a Rádio Tupi. Nessa época, chegou a fazer algumas figurações para a TV Tupi. Também trabalhou na Rádio Continental, de Niterói.[31]

Por trabalhar em Niterói, Silvio era usuário do serviço de barcas do Rio de Janeiro. Ao perceber que podia colocar um sistema de música para animar as viagens, apostou nesse novo tipo de serviço e pediu demissão da Continental.[31] Conseguiu a aparelhagem e criou um serviço que trazia música e propagandas. O sucesso foi tanto que as barcas passaram a ter um bar e um bingo, onde o consumidor comprava um refrigerante e ganhava uma cartela para concorrer a prêmios como jarras e quadros.[21]

Com o êxito no sistema de barcas, Silvio passou a ser o principal cliente da Antarctica na venda de refrigerantes e cervejas.[31] Logo, passou a ser amigo de um dos diretores da empresa. Quando a barca ficou em reparos, Silvio foi convidado a ir para São Paulo. Conseguiu uma vaga na Rádio Nacional de São Paulo[32] e continuou a carreira de empresário, criando uma revista chamada Brincadeiras para Você. Criou também uma caravana para se apresentar aos sábados e domingos em circos e clubes ao lado de outros artistas, que acabou ganhando o nome de "Caravana do Peru que Fala" devido ao apelido dado pelo amigo Manuel de Nóbrega, que fazia brincadeiras com Silvio em seu programa no rádio, deixando-o vermelho.[33] Em 1958, Silvio participou de alguns "teledramas" na TV Paulista.[32]

Começo do Baú da Felicidade

Em 1958, Manuel de Nóbrega administrava junto com um alemão o Baú da Felicidade, que vendia brinquedos a prazo.[31] O radialista contribuía com anúncios na Rádio Nacional, enquanto o sócio tocava a empresa. Entretanto, ele passou a ter dificuldades com a companhia, que não conseguia entregar os baús de brinquedos. Manuel havia sido traído pelo sócio alemão que ficou com o dinheiro.[31]

Silvio assumiu a empresa, atendendo a um pedido de Manuel. Ao conhecer a sede, descobriu que o Baú da Felicidade funcionava numa espécie de "porão" na rua Libero Badaró. Silvio pediu ao alemão para que fosse embora. E pediu para que Manuel de Nóbrega continuasse a fazer os anúncios na Rádio Nacional.[31]

O negócio passou a crescer sob o comando de Silvio Santos que mudou a sede da empresa, além de conseguir uma parceria com a Estrela na fabricação de 40 mil bonecas.[31] Manuel de Nóbrega deixou a empresa sem jamais ter conhecido a sede (ele mesmo não se considerava um homem de negócios), fazendo com que Silvio assumisse o controle da companhia.[31] O Baú passou a ser base dos programas que Silvio viria a apresentar na televisão.[31] Dessa forma, Silvio manteve o sistema de crediário, mas criou lojas em que as pessoas poderiam trocar os carnês quitados por brinquedos ou eletrodomésticos.[31]

Começo e expansão na televisão

Silvio ganhou a chance de estrelar seu programa de televisão, adaptando o formato dos shows, espetáculos e sorteios que fazia no circo. Seu primeiro programa, Vamos Brincar de Forca, estreou em 1960 e era transmitido pela TV Paulista canal 5 de São Paulo à noite, tendo obtido um imenso sucesso.[34] Ficou poucos meses nessa faixa de horário, pois a TV Paulista desejava uma programação de variedades nas tardes de domingo, já que a emissora só iniciava a programação por volta das 15h30.[31] Já em 1963, foi lançado o Programa Silvio Santos, sua principal marca.[31][35]

Outras de suas marcas conhecidas também começaram a ser veiculadas nessa época: em dezembro de 1962, entrou no ar o Pra Ganhar É Só Rodar;[36] em 1965, já existia o Festival da Casa Própria, este na TV Tupi.[37]

Na Tupi, apresentava programas às quartas-feiras, incluindo atrações como Festa dos SinosCidade contra Cidade e Silvio Santos Diferente, que foi transferido para a Record em 1976, ficando no ar de março a setembro, quando Silvio parou temporariamente de fazer programas à noite.[31]

Em 1966, a TV Paulista se transformou na TV Globo São Paulo, e Silvio assinou um contrato de cinco anos com os novos proprietários. Atingiu a liderança de audiência ao vencer o programa Jovem Guarda, de Roberto Carlos, na Record.[31]

Na medida em que aumentava o sucesso do Programa Silvio Santos, Silvio tinha ótimos resultados financeiros. Realizava sorteios de carros, móveis e eletrodomésticos, o que motivou a expansão dos negócios através da loja de móveis Tamakavy e a concessionária de veículos Vimave

Em 1969, a Globo passou a exibir o Programa Silvio Santos em rede para o Rio de Janeiro, naquela altura líder absoluto de audiência.[41] Antes, Silvio já havia feito uma experiência na televisão carioca pela TV Rio, em 1964, à frente do Revelações Kibon.[42]

Programa Silvio Santos começou a apresentar, em 1971, o Troféu Imprensa, premiação criada pelo jornalista Plácido Manaia Nunes.[31] Em 1974, inaugurou a Studios Silvio Santos Cinema e Televisão Ltda, que passou a ser a base da produção de seus programas, além da produção de comerciais de TV e coberturas jornalísticas.[31] A empresa funcionava na sede da antiga TV Excelsior.[31]

Tags: Brasil, Comunicador, Notícias, SBT, Senor Abravanel, Sílvio Santos, Wikipédia


quarta-feira, 1 de maio de 2024

Dia do Trabalho - 1º de Maio


 Dia do Trabalho no Brasil.

No Brasil, o Dia do Trabalho é comemorado em 1º de maio. É uma data importante que celebra as conquistas dos trabalhadores ao redor do mundo e também serve como um lembrete das lutas históricas por melhores condições de trabalho, jornadas mais justas e direitos trabalhistas. No Brasil, o feriado é marcado por manifestações, eventos e também é um momento para reflexão sobre os desafios enfrentados pelos trabalhadores atualmente.



Dia do Trabalho no mundo.

O Dia do Trabalho é comemorado em diferentes datas ao redor do mundo, embora 1º de maio seja a data mais comum em muitos países. A origem dessa data remonta ao final do século XIX, quando movimentos trabalhistas exigiam melhores condições de trabalho, como jornadas mais curtas, salários dignos e condições mais seguras.

Nos Estados Unidos e no Canadá, o Dia do Trabalho é celebrado na primeira segunda-feira de setembro. Já em países como Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia, é comum comemorar o Dia do Trabalho na primeira segunda-feira de maio.

Em alguns países, o Dia do Trabalho é associado a diferentes tradições e eventos históricos, mas todos compartilham o objetivo de reconhecer e homenagear as contribuições dos trabalhadores para a sociedade e para a economia.

Tags: Dignidade, Economia, Emprego, Responsabilidade Social, Trabalhador, Trabalho

quinta-feira, 11 de abril de 2024

Banco Central lança moeda em comemoração aos 200 anos da 1ª Constituição do Brasil

 

Moeda comemorativa aos 200 anos da Constituição de 1824 lançada pelo Banco Central nesta quinta — Foto: Raphael Ribeiro/BCB

* * * Extraído do Portal G1 * * *

Destinadas a colecionadores, as moedas de prata terão valor de face de R$ 5 e serão vendidas por R$ 440. Tiragem inicial será de três mil unidades.

Por Kevin Lima, g1 — Brasília 11/04/2024 

 Link da reportagem abaixo: 

https://globoplay.globo.com/v/12510790/

Veja detalhes da moeda lançada em comemoração aos 200 anos da primeira Constituição do Brasi

O Banco Central lançou nesta quinta-feira (11) uma moeda em comemoração aos 200 anos da primeira Constituição do Brasil. A peça será produzida em prata e terá cravada em sua face o valor de R$ 5.

A tiragem inicial será de três mil unidades, segundo comunicado do BC. O número poderá subir para até 10 mil peças. 

Destinados a colecionadores, os itens comemorativos serão produzidos pela Casa da Moeda. Cada unidade custará R$ 440.

A venda, que deverá começar ainda nesta quinta, será feita exclusivamente pelo site Clube da Medalha.

A moeda foi apresentada em um evento no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, com a presença de representantes do BC, da Casa da Moeda e da Câmara. 

Em uma de suas faces, a peça tem gravada a ilustração do livro manuscrito da primeira Constituição do país, outorgada pelo imperador D. Pedro I. Também estão cravadas as seguintes legendas: “Primeira Constituição”, “Poder Legislativo”, “200 Anos” e “1824-2024”.

Na outra face, a moeda tem a representação do Palácio do Congresso Nacional, em Brasília. Ao fundo, ilustrações de dois círculos fazem referência aos plenários da Câmara e do Senado. Estão gravadas, ainda, as seguintes legendas: “BRASIL”, “2024” e “5 REAIS”.

Constituição imposta por Dom Pedro I

O diretor de Administração do Banco Central, Rodrigo Alves Teixeira, afirmou que o lançamento da peça é uma contribuição da autoridade monetária para que a lembrança da primeira Constituição se "torne perene na memória da nação brasileira".

"O Banco Central está lançando hoje uma moeda comemorativa, homenageando, ao mesmo tempo, as duas câmaras do Poder Legislativo e o texto legal que os deu origem. Presente e passado se encontram nessa moeda, que, de um lado, mostra o Palácio do Congresso Nacional, símbolo do Poder Legislativo; e, de outro, o livro aberto da primeira Constituição, com a pena, como foi escrito 200 anos atrás", declarou.

Homenageada pelo BC, a primeira Constituição brasileira foi outorgada — isto é, imposta — por D. Pedro I, em 25 de março de 1824, menos de dois anos após a proclamação da Independência do Brasil. Ficou em vigor por 65 anos, sendo a mais longeva do Brasil até hoje.

O primeiro texto constitucional brasileiro estabeleceu no Brasil uma monarquia constitucional hereditária. Também instituiu, pela primeira vez, o Poder Legislativo bicameral, prevendo a existência da Câmara dos Deputados e do Senado, e mais três Poderes (Executivo, Judiciário e Legislativo).

A Constituição de 1824 ainda criou o Supremo Tribunal de Justiça que, atualmente, é o Supremo Tribunal Federal (STF).

Além da homenagem aos 200 anos da primeira Constituição, o Banco Central já lançou diversas moedas comemorativas ao longo da história. Em 2022, disponibilizou, por exemplo, duas peças para comemorar o Bicentenário da Independência do Brasil.

 

Em uma das faces, peça tem gravada a ilustração do livro manuscrito da primeira Constituição do país — Foto: Raphael Ribeiro/BCB

Tags: Atualidades, Banco Central, Brasil, Constituição, G1, Notícias