sábado, 20 de setembro de 2025

Bolsonaro é condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por plano de golpe

 

Foto: WILTON JUNIOR ESTADÃO


* * * Extraído do Portal CNN Brasil * * *

Início será em regime fechado; ex-presidente também foi condenado a 124 dias multa, no valor de dois salários mínimos o dia

Gabriela Boechat e Davi Vittorazzi, da CNN, Brasília | Atualizado 11/09/25 às 21:47

 

Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) condenou nesta quinta-feira (11) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e 3 meses de prisão, com início em regime fechado, por participação em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

 

Além da prisão, Bolsonaro também foi condenado a 124 dias multa, no valor de dois salários mínimos o dia.

Para a definição da pena, o ministro relator, Alexandre de Moraes, considerou o agravante de liderança de organização criminosa e a atenuante da idade avançada do ex-presidente. Ele foi acompanhado por Flávio DinoCármen Lúcia e Cristiano Zanin. O ministro Luiz Fux, por ter votado pela absolvição de Bolsonaro, decidiu não participar da definição de pena.

 

Condenação

Por maioria de votos, Bolsonaro se tornou o primeiro presidente do Brasil a ser condenado por golpe de Estado.

O relator, Alexandre de Moraes, foi acompanhando por Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Luiz Fux votou pela absolvição. O placar final foi de 4 a 1.

Ele foi condenado pelos seguintes crimes:

 

·         organização criminosa armada;

·         tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

·         golpe de Estado;

·         dano qualificado pela violência e ameaça grave (com exceção de Ramagem); e

·         deterioração de patrimônio tombado (também com exceção de Ramagem).

Mesmo com a definição da pena, ainda cabe recurso da decisão, o que significa que Bolsonaro e os outros réus não serão presos de imediato.

No Brasil, as penas só podem ser executadas depois que o caso transita em julgado, ou seja, depois que acabam todas as possibilidades de recurso.

 

Como votou cada ministro

Alexandre de Moraes: Dedicou cinco horas ao voto e apontou Jair Bolsonaro como líder da organização criminosa que planejou um golpe de Estado. Segundo ele, o grupo usou a máquina pública e apoio de militares para atacar o Judiciário, desacreditar o sistema eleitoral e impedir a posse do governo eleito em 2022. Moraes citou a minuta do golpe discutida com militares, a reunião de ministros em 2022, o financiamento de acampamentos em quartéis, o Plano Punhal Verde e Amarelo e a coordenação dos atos de 8 de janeiro. Para o ministro, as ações mostraram a recusa de Bolsonaro e aliados em aceitar a alternância democrática de poder e quase levaram o Brasil de volta a uma ditadura.

 

Flávio Dino: Acompanhou Alexandre de Moraes e votou pela condenação de Jair Bolsonaro e outros sete réus. Para ele, Bolsonaro e Walter Braga Netto exerceram liderança sobre a organização criminosa e devem receber penas mais altas, enquanto Paulo Sérgio Nogueira, Augusto Heleno e Alexandre Ramagem tiveram participação menor e devem pegar penas reduzidas. O ministro ressaltou que a tentativa de golpe não se tratou apenas de preparativos, mas de atos executórios que colocaram em risco o Estado Democrático de Direito, incluindo com a invasão violenta das sedes dos Três Poderes.

Luiz Fux: Foi o único a divergir no julgamento. Em um voto de 14 horas, defendeu a absolvição completa de Jair Bolsonaro e de outros cinco réus. Em relação a Mauro Cid e Walter Braga Netto, votou pela condenação apenas pelo crime de tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, rejeitando todas as demais acusações. Ao contrário dos outros ministros, Fux analisou separadamente cada crime e cada réu. Também acolheu quase todas as preliminares apresentadas pelas defesas, argumentando que houve cerceamento do direito de defesa e que o STF, assim como sua Primeira Turma, não teriam competência para julgar o caso. Logo no início de sua manifestação, ainda enviou um recado indireto a Alexandre de Moraes, afirmando que juízes não têm função investigativa e devem agir com distanciamento.

Cármen Lúcia: Concluiu que a PGR apresentou provas sólidas de uma empreitada criminosa organizada por uma “milícia digital” para atacar o Judiciário e as urnas eletrônicas, liderada por Jair Bolsonaro, apontado como responsável por planejar a ruptura institucional e a permanência forçada no poder. Para ela, as ações foram coordenadas, contaram com participação efetiva de Mauro Cid e envolveram violência, grave ameaça e até cogitação de assassinatos de autoridades. Rejeitando a tese de Luiz Fux, defendeu que os réus devem ser condenados separadamente pelos crimes de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Cristiano Zanin: Surpreendeu ao acompanhar integralmente o voto de Alexandre de Moraes e votar para condenar todos os réus pelos cinco crimes imputados pela PGR. Para ele, ficou comprovada a existência de uma organização criminosa armada e estruturada para manter Bolsonaro no poder. Segundo o ministro, as ações envolveram uso de estruturas do Estado, ameaças a autoridades e violência, evidenciada nos atos de 8 de janeiro de 2023. Zanin afirmou que não foram apenas opiniões políticas ou atos preparatórios, mas um conjunto de estratégias coordenadas que atacaram a democracia, e que a responsabilização é fundamental para consolidar o Estado Democrático de Direito.

 

Relembre o caso

Em 8 de janeiro de 2023, manifestantes vindos de várias cidades e do acampamento em frente ao quartel general do Exército invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o STF. Obras, estruturas e peças históricas foram destruídas.

O ex-presidente Jair Bolsonaro estava nos Estados Unidos quando os ataques ocorreram, mas já estava na mira da Polícia Federal como possível mentor de um plano golpista.

As apurações avançaram com a delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Ele relatou reuniões do presidente com ministros, embaixadores e chefes militares antes das eleições de 2022, nas quais o então mandatário colocava em xeque a credibilidade das urnas.

No segundo turno, a PRF teria sido mobilizada para dificultar o acesso de eleitores em cidades mais favoráveis a Lula. Após a diplomação do petista, em dezembro, vândalos incendiaram carros e ônibus e tentaram invadir a sede da PF em Brasília, e dias depois foi encontrada uma bomba perto do Aeroporto da capital.

 

Ainda em dezembro, investigações apontaram a elaboração de uma minuta golpista e do plano "punhal verde-amarelo", que previa os assassinatos de Lula, Alckmin e Moraes. O inquérito da PF foi concluído em novembro de 2024.

Bolsonaro e outros 36 aliados foram indiciados e denunciados pela PGR, que os dividiu em cinco núcleos de atuação. O núcleo central, liderado por Bolsonaro, teria planejado impedir a posse de Lula. A denúncia foi aceita pelo STF, e os réus passaram a responder a uma ação penal.

Segundo a acusação, Bolsonaro liderou a organização criminosa, articulou ataques às urnas, difundiu desinformação e incitou a intervenção militar. Em junho, os réus foram interrogados e negaram a tentativa de golpe.

As defesas questionaram a imparcialidade de Alexandre de Moraes e a validade da delação de Cid, marcada por contradições e descumprimentos do acordo. Anular a delação, porém, significaria invalidar parte das provas nas quais se baseia a denúncia.

 

O caso repercutiu internacionalmente. Em julho, o presidente dos Estados Unidos Donald Trump defendeu Bolsonaro, chamou o processo de "caça às bruxas" e impôs sanções a Moraes, que reagiu afirmando que não recuaria "nem um milímetro".

Com a entrega das alegações finais, o ministro Cristiano Zanin marcou o julgamento. Após cinco sessões, a Primeira Turma do STF decidiu condenar Bolsonaro e outros sete réus.

 



Tags: Bolsonaro, CNN Brasil, Condenação, Congresso, Justiça, Notícias, Plenário,  Política, STF

segunda-feira, 21 de julho de 2025

Morre Preta Gil, aos 50 anos, durante tratamento de câncer nos EUA

 


* * * Extraído do Portal Metrópoles * * *

A cantora faleceu dentro de uma ambulância, a caminho do aeroporto, neste domingo (20/7), após apresentar piora no quadro de saúde

Fábia Oliveira

20/07/2025 19:45, atualizado 21/07/2025 08:17

 

Link p/ matéria original:   https://www.metropoles.com/colunas/fabia-oliveira/morre-preta-gil-aos-50-anos-durante-tratamento-de-cancer-nos-eua

Preta Gil não resistiu ao tratamento contra o câncer nos EUA e morreu, neste domingo (20/7). A coluna Fábia Oliveira descobriu que a cantora teve piora no quadro de saúde desde a última quarta-feira (16/7).

 

Ela, que tinha 50 anos, foi à clínica fazer mais uma sessão de quimioterapia e se sentiu mal. Lá, os médicos detectaram que a doença havia se alastrado.

Família prepara comunicado

Esta jornalista sente muito em dar esta notícia. Procurada pela coluna, a assessoria de imprensa da artista confirmou a informação e informou que a família deve se manifestar em breve.

Amigos da cantora e o filho dela, Francisco, estão em terras americanas. Uma das melhores amigas de Preta Gil, Carolina Dieckmmann conseguiu uma brecha nas gravações da novela e viajou para os Estados Unidos, mas ela não sabia que o estado da artista era tão grave.

Fontes ligadas à família revelaram, ainda, que o pai da cantora, Gilberto Gil, teve aumento da pressão arterial ao receber a notícia do falecimento.

Tags: Arte, Luto, Metrópoles, Música, Notícias, Orgulho, Preta Gil

quinta-feira, 17 de julho de 2025

Empresa que ressuscita animais extintos anuncia projeto para trazer de volta ave gigante de mais de três metros de altura; entenda

 


Uma representação da maior espécie de moa, a moa gigante da Ilha Sul, que já chegou a atingir 3,6 metros de altura — Foto: (Cortesia da Colossal Biosciences via AP)

* * * Extraído do Portal G1 * * *

Link para a matéria original: https://g1.globo.com/ciencia/noticia/2025/07/11/empresa-que-ressuscita-animais-extintos-anuncia-projeto-para-trazer-de-volta-ave-gigante-de-mais-de-tres-metros-de-altura-entenda.ghtml 

Ave extinta há 600 anos pode voltar à vida com uso de edição genética. Empresa diz ter trazido de volta o lobo terrível e já criou camundongos com pelos de mamute.

 

Por Redação g1

 

A Colossal Biosciences, empresa que busca trazer de volta animais extintos há milhares de anos, anunciou um novo projeto de desextinção: a moa giganteA ave, considerada uma das maiores que já habitaram a Terra, está extinta há quase 600 anos.

Com mais de três metros de altura, a moa gigante é a ave mais alta que se tem registro. Por milhares de anos, o herbívoro sem asas viveu na Nova Zelândia, se alimentando de árvores e arbustos, até ser extinta com a chegada dos humanos.

Nesta semana, a Colossal anunciou que seu novo projeto pretende trazer o animal de volta. Para isso, a empresa recebeu um financiamento de mais de US$ 15 milhões — o equivalente a quase R$ 83 milhões.

O investimento veio de Peter Jackson, diretor da saga "O Senhor dos Anéis", que é colecionador de ossos de moa e apaixonado pela história da espécie.

 

O cineasta Peter Jackson, à esquerda, e o CEO da Colossal, Ben Lamm, seguram ossos da coleção de moas extintas de Jackson em Wellington. — Foto: Cortesia da Colossal Biosciences via AP

 

Como eles pretendem fazer isso?

No projeto, os cientistas vão analisar fósseis da ave gigante para coletar DNA. Na sequência, pretendem editar os genes de seus parentes vivos mais próximos, como a ema.

As aves geneticamente modificadas serão incubadas e, depois, soltas em "locais de renaturalização" fechados, segundo a empresa.

 

A Colossal, com sede no Texas, afirma que pretende ressuscitar a espécie extinta em um prazo de cinco a dez anos, em parceria com o Centro de Pesquisa Ngāi Tahu da Universidade de Canterbury, na Nova Zelândia.

A ideia divide opiniões

Apesar do apoio local e cultural, a comunidade científica está dividida. O ecologista Stuart Pimm, da Universidade Duke, que não está envolvido no projeto, alerta para riscos ecológicos e logísticos.

“É possível devolver uma espécie à natureza depois de exterminá-la?”, questiona. “Acho extremamente improvável que consigam fazer isso de forma significativa. Este será um animal extremamente perigoso.”

Além dos desafios técnicos, há críticas éticas. Especialistas temem que projetos de “desextinção” tirem o foco da conservação de espécies atualmente ameaçadas. A Nova Zelândia, por exemplo, ainda enfrenta perda de biodiversidade causada por espécies invasoras e destruição de habitats.

Ainda assim, o projeto das moas tem despertado interesse popular e acadêmico no país. O arqueólogo maori Kyle Davis afirmou que o trabalho com Jackson e a Colossal “revigorou o interesse em examinar nossas próprias tradições e mitologia”. Em um dos sítios arqueológicos visitados pela equipe, em Pyramid Valley, há registros de arte rupestre retratando moas antes da extinção, ocorrida há cerca de 600 anos devido à caça excessiva.

Desextinção do lobo-terrível? Empresa diz ter dado vida a espécie extinta há 10 mil anos

Animais de volta à Terra após a extinção

Esse não é o primeiro anúncio da Colossal. Em abril deste ano, a empresa revelou a primeira desextinção de uma espécie: o lobo-terrível (dire wolf, em inglês).

Para trazê-lo de volta, a Colossal afirma ter usado edições genéticas derivadas do genoma do animal, reconstruído a partir de DNA antigo encontrado em fósseis com idades entre 11,5 mil e 72 mil anos.

Batizados de Rômulo e Remo, os dois primeiros filhotes nasceram em 1º de outubro de 2024. Já Khaleesi, o terceiro, nasceu em 31 de janeiro de 2025. As imagens só foram divulgadas em abril. (Veja a imagem acima)

Antes disso, em março, a empresa anunciou outro feito: a criação de um camundongo-lanoso. Os roedores foram modificados geneticamente com pelos semelhantes aos dos mamutes-lanosos, espécie extinta há cerca de quatro mil anos. (Veja a imagem abaixo)

Camundongo geneticamente modificado — Foto: Colossal Biosciences

Tags: Atualidades, Ciência, Colossal, Educação, G1, História, Informação

sábado, 5 de outubro de 2024

Cid Moreira, ícone do jornalismo da televisão brasileira, morre aos 97 anos


 Por g1 Rio

03/10/2024 09h30  Atualizado há 2 dias

 Jornalista, locutor e apresentador estava internado em um hospital em Petrópolis, na Região Serrana do RJ, desde o início de setembro, e teve falência múltipla dos órgãos.

* * * Extraído do Portal G1 * * *

Morreu nesta quinta-feira (3) o jornalista, locutor e apresentador Cid Moreiraum dos rostos mais icônicos da televisão brasileira, aos 97 anos.

Ele estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do RJ, desde o dia 4 de setembro, quando deu entrada com insuficiência renal crônica. O quadro piorou, e às 8h desta quinta Cid morreu de falência múltipla dos órgãos.

Segundo o Memória Globo, Cid Moreira apresentou o Jornal Nacional cerca de 8 mil vezes.

O corpo do jornalista será enterrado em Taubaté, sua cidade natal. Ainda não se sabe a data e em qual cemitério será a cerimônia de despedida.

 

Estão previstos ainda dois velórios: um nesta quinta em Itaipava, na Região Serrana, e outro na sexta (4) no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio.

Vida e carreira

Cid Moreira nasceu em Taubaté, no Vale do Paraíba, em 1927 — ele completou 97 anos no último domingo (29).

O jornalista iniciou a carreira no rádio em 1944, depois de ser descoberto por um amigo que o incentivou a fazer um teste de locução na Rádio Difusora de Taubaté. Nos anos seguintes, entre 1944 e 1949, ele narrou comerciais até se mudar para São Paulo, onde trabalhou na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade.

Em 1951, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga. Foi lá que, entre 1951 e 1956, começou a ter suas primeiras experiências na televisão, apresentando comerciais ao vivo em programas como “Além da Imaginação” e “Noite de Gala”, na TV Rio.

Sua estreia como locutor de noticiários aconteceu em 1963, no “Jornal de Vanguarda”, da TV Rio, o que marcou o início de sua carreira no jornalismo televisivo. Nos anos seguintes, trabalhou nesse mesmo programa em várias emissoras, como Tupi, Globo, Excelsior e Continental, consolidando sua presença na televisão.

 

Ele estreou o JN

Em 1969, Cid Moreira voltou à Globo para substituir Luís Jatobá no “Jornal da Globo”, que então ia ao ar às 19h45. No mesmo ano, foi escalado para a equipe do recém-lançado “Jornal Nacional”, o 1º telejornal transmitido em rede no Brasil. A estreia ocorreu em setembro de 1969, e Cid dividiu a bancada com Hilton Gomes.

Cid Moreira contou do nervosismo na estreia daquele que, em pouco tempo, seria o principal telejornal da televisão brasileira. “Eu chegava no horário de fazer o jornal, não participava da redação. Eu só ia para apresentar o jornal. Naquele dia, cheguei e vi aquele nervosismo, todo mundo preocupado. E, para mim, era normal. Mas no dia seguinte, vi na capa do jornal O Globo: ‘Jornal Nacional…’ Aí comecei a perceber a dimensão”, revelou ao Memória Globo.

Dois anos depois, iniciou uma parceria de longa data com Sérgio Chapelin. Durante 26 anos, Cid foi o principal rosto do JN. Sua voz tornou-se sinônimo de credibilidade, e seu “boa-noite” diário marcou a televisão brasileira.

Em 1996, uma reformulação do programa trouxe novos apresentadores, William Bonner e Lillian Witte Fibe, com Cid Moreira dedicando-se à leitura de editoriais.

 

‘Senhor de todos os sortilégios’

Paralelamente, Cid também participou do “Fantástico” desde sua estreia, em 1973, revezando com outros apresentadores. Em 1999, ele narrou o famoso quadro de Mr. M, que se tornou um grande sucesso do programa. Sua voz icônica ficou tão ligada ao quadro que ele entrevistou o próprio Mr. M quando o ilusionista visitou o Brasil no ano seguinte.

 

A partir da década de 1990, Cid começou a se dedicar à gravação de salmos bíblicos. Em 2011, realizou o objetivo de gravar a Bíblia na íntegra, projeto que se tornou um grande sucesso de vendas.

Em 2010, foi lançada a biografia “Boa Noite – Cid Moreira, a Grande Voz da Comunicação do Brasil”, escrita por sua esposa, Fátima Sampaio Moreira. Durante a Copa do Mundo daquele ano, ele gravou a famosa vinheta “Jabulaaani!” para a cobertura do “Fantástico” e programas esportivos da Globo, adicionando mais um capítulo à sua ilustre carreira.

 

Tags: Cid Moreira, G1, Jornal Nacional, Notícias, Rede Globo, Televisão