segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Produção industrial tem alta de 2,2% em julho, diz IBGE


CIRILO JUNIOR
da Folha Online, no Rio


Atualizado às 09h07.


A produção industrial registrou alta de 2,2% em julho, na comparação com junho, informou nesta segunda-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Trata-se da sétima alta consecutiva nessa comparação e do melhor resultado desde fevereiro, quando houve crescimento também de 2,2%. Em relação a igual período em 2008, a indústria teve retração de 9,9% --a menor desde abril deste ano.


De janeiro a julho, a produção industrial tem recuo de 12,8% frente a período correspondente no ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses, a produção industrial tem retração de 8%.


Confiança da indústria tem oitavo avanço consecutivo em agosto, diz FGV
Produção industrial de SP está 10% abaixo do nível pré-crise
Faturamento da indústria de máquinas cai 24,3% até julho


A Pesquisa Industrial Mensal demonstra que houve aumento de produção em 23 dos 27 ramos pesquisados em julho, na comparação com o mês anterior. O principal destaque ficou por conta da indústria de máquinas e equipamentos, com avanço de 8,9%. Em seguida ficou o setor de metalurgia básica, com alta de 4,5%.


Por outro lado, os principais resultados negativos foram constatados na produção de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, com queda de 6,3%, e refino de petróleo e produção de álcool, com recuo de 1,1%.


Entre as categorias de uso, os bens de consumo duráveis tiveram elevação de 4,6% frente a junho, mas em relação a julho de 2008 houve queda de 6,7%. A produção de bens intermediários teve alta de 2% frente a junho, mas caiu 11,6% em relação julho do ano passado.


Já a produção de bens de capital teve elevação de 1,4% frente a junho, mas caiu de 23,9% contra julho do ano passado.


Por fim, a produção de bens de consumo semi e não duráveis cresceu 1% no mês passado, na comparação com junho, mas caiu 3,2% em relação a julho do ano passado.


sábado, 29 de agosto de 2009

Fisichella surpreende e consegue a pole na Bélgica; Barrichello sai em quarto

Do UOL Esporte
Em São Paulo

FISICHELLA CAUSA ESPANTO EM SPA
Crédito
O italiano comemora a sua quarta pole, a primeira com a Force India
1. G. Fisichella (Force India) - 1min46s308
2. Jarno Trulli (Toyota) - 1min46s395
3. Nick Heidfeld (BMW) - 1min46s500
4. R. Barrichello (Brawn) - 1min46s513
5. Robert Kubica (BMW) - 1min46s586
6. Kimi Raikkonen (Ferrari) - 1min46s633
7. Timo Glock (Toyota) - 1min46s677
8. Sebastian Vettel (Red Bull) - 1min46s761
9. Mark Webber (Red Bull) - 1min46s788
10. Nico Rosberg (Williams) - 1min47s362
OS DEZ PRIMEIROS DO GRID
VEJA AS IMAGENS DO TREINO
O QUE ACONTECEU NA BÉLGICA?
CONFIRA O GRID COMPLETO
COMPARE DESEMPENHO DE PILOTOS
O treino de classificação para o GP da Bélgica teve uma das maiores surpresas do campeonato até agora. O italiano Giancarlo Fisichella, a bordo da Force India, conseguiu uma inusitada pole position em Spa-Francorchamps, e vai sair na frente na corrida que terá largada no domingo, às 9 horas (horário de Brasília), com transmissão ao vivo do Placar UOL.

O italiano assegurou a liderança com o tempo de 1min46s308. O compatriota Jarno Trulli, com a Toyota, confirmou o bom desempenho nos treinos livres e vai sair em segundo lugar. Nick Heidfeld largará em terceiro, e Rubens Barrichello ficou com a quarta posição.

Foi a primeira pole position da Force India, mas não de Fisichella. O italiano de 36 anos já saiu na frente outras três vezes em sua carreira. O resultado veio em meio aos rumores de que o piloto poderia substituir Luca Badoer, que continua decepcionando a Ferrari e vai sair outra vez em último lugar.

"É inacreditável! Não esperava a pole position, especialmente após ontem", comemorou o italiano, que não larga na frente desde o GP da Malásia de 2006, quando ainda estava na Renault. Nos treinos livres de sexta-feira, Fisichella foi o sexto mais rápido.

Quem apostava no inglês Lewis Hamilton se decepcionou logo na segunda parte do treino, com a eliminação do inglês, que vai largar apenas em 12º lugar, após ter liderado os treinos livres de sexta-feira. Junto com ele caiu o líder Jenson Button, que, para a satisfação de Barrichello, sairá na 14ª posição.

Os tempos dos dez primeiros colocados poderão ser mais altos que os demais. De acordo com as novas regras, os pilotos que disputam a "superpole" terão que iniciar a sessão com a configuração de corrida e não poderão mais reabastecer até a prova de domingo, portanto, fazem a tomada de tempo com o carro mais pesado que nas etapas 1 e 2.
ENTENDA A CLASSIFICAÇÃO
Na primeira parte do treino, os pilotos correram na casa dos 1min45s, com a já surpreendente liderança do italiano Giancarlo Fisichella, da Force India. Por outro lado, o compatriota Luca Badoer, substituto de Felipe Massa na Ferrari, fez apenas 1min46s957, foi para a brita, não passou para a segunda fase e amargou de novo a última posição no grid, assim como na sua estreia em Valência.

Com a bandeira amarela causada por Badoer, o francês Romain Grosjean não pôde abrir sua volta rápida e também ficou na primeira parte do treino. O substituto de Nelsinho na Renault vai largar em penúltimo.


Mesmo com a temperatura abaixo do ideal para a Brawn GP em Spa-Francorchamps, Barrichello superou as dificuldades dos treinos livres e avançou em terceiro lugar, atrás também de Jarno Trulli. O companheiro Jenson Button era o 14º, e Lewis Hamilton foi para o Q2 na última vaga, em 15º.

A surpresa maior veio na segunda parte do treino, com a eliminação de Lewis Hamilton, que após a liderança nos treinos livres vinha sendo considerado o favorito para a corrida. O inglês vai largar em 12º, e o seu companheiro de McLaren, Heikki Kovalainen, ficou em 15º.

Mas não parou por aí. Jenson Button também não conseguiu passar para a disputa da pole, enquanto Barrichello fez o sexto tempo no Q2. O líder do campeonato sairá na 14ª posição. Fernando Alonso completou a lista de decepções da segunda fase do treino, com a 13ª posição no grid.

OMS diz que 40% dos mortos pela gripe são adultos com boa saúde


EFE:

Em Paris (França)


A diretora da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, afirmou que 60% das mortes provocadas pelo vírus da nova gripe são em pessoas com problemas de saúde, por isso os 40% restantes correspondem a jovens adultos saudáveis.

"Este vírus viaja em uma velocidade incrível, inédita. Em seis semanas, percorreu a mesma distância que outros vírus em seis meses", indicou a máxima responsável da OMS, em entrevista publicada hoje no jornal "Le Monde". O vírus A (H1N1), a primeira pandemia do século XXI, provocou a morte de pelo menos 2,185 mil pessoas no mundo e pelo menos 209,438 mil pessoas já foram infectadas. Segundo Margaret, 60% dos casos fatais da nova gripe são de "pessoas que tinham problemas de saúde subjacentes", acrescentando que "isso significa que 40% das mortes dizem respeito a jovens adultos - em boa saúde - que morrem em cinco ou sete dias de uma pneumonia virótica". "É o fato mais preocupante: curar os pacientes é muito difícil", declarou. A diretora da OMS considerou também que "até 30% dos habitantes de países com uma forte densidade de população correm o risco de se infectar", e alertou aos Estados que devem "se preparar para o pior e esperar o melhor", já que as pandemias gripais são "altamente imprevisíveis". Embora a capacidade mundial de produção de vacinas tenha sido duplicada para lutar contra a pandemia, os 900 milhões de doses contra o vírus da nova gripe que serão produzidos "não serão suficientes", acrescentou Chang. Portanto, a diretora da OMS concedeu grande importância à necessidade de boas políticas de comunicação para que métodos simples para enfrentar a infecção, como lavar corretamente as mãos ou permanecer em casa se estiver doente, ajudem a combater o vírus.