* * * Extraído do Portal G1 * * *
Ele estava internado desde o
dia 3 de fevereiro na UTI.
Causa da morte foi falência múltipla dos órgãos.
Causa da morte foi falência múltipla dos órgãos.
O ator Jorge Loredo, o Zé Bonitinho, de 89 anos, morreu
na manhã desta quinta-feira (26). Ele estava internado no Hospital São Lucas,
em Copacabana, na Zona Sul do Rio, desde o dia 3 de fevereiro na Unidade de
Terapia Intensiva (UTI).
Em nota, a assessoria de imprensa do hospital informou
que Loredo estava internado desde o dia 3 de fevereiro e que a partir do dia 13
foi mantido na Unidade Cardio Intensiva. "Loredo lutava há anos contra uma
Doença Pulmunar Obstrutiva Crônica (DPOC) grave e um Efisema Pulmunar",
disse o texto.
A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos.
Apesar da idade, até dois anos atrás o humorista continuava trabalhando e
usando as redes sociais para falar com os fãs e divulgar sua agenda de shows.
Amigos lamentam
"Ele é a história da comédia, é a história do riso. Eu diria que ele é um dos precursores desta arte de fazer rir", afirmou o ator Tony Tornado ao comentar a perda do amigo.
"Foi uma pena a gente ter perdido o Jorge. Escrevia muito bem. Além de comediante, era um bom humorista", lamentou Paulo Silvino.
Personagem
"Zé Bonitinho, o perigote das mulheres", como o personagem de Loredo se apresentava nos esquetes de humorísticos, fez parte do enredo "Beleza pura?" da escola de samba União da Ilha, que celebrou a beleza em suas várias interpretações. Zé Bonitinho se achava um galã irresistível, sempre ajeitando a cabeleira com um pente enorme, tão grande quanto seus óculos escuros.
Amigos lamentam
"Ele é a história da comédia, é a história do riso. Eu diria que ele é um dos precursores desta arte de fazer rir", afirmou o ator Tony Tornado ao comentar a perda do amigo.
"Foi uma pena a gente ter perdido o Jorge. Escrevia muito bem. Além de comediante, era um bom humorista", lamentou Paulo Silvino.
Personagem
"Zé Bonitinho, o perigote das mulheres", como o personagem de Loredo se apresentava nos esquetes de humorísticos, fez parte do enredo "Beleza pura?" da escola de samba União da Ilha, que celebrou a beleza em suas várias interpretações. Zé Bonitinho se achava um galã irresistível, sempre ajeitando a cabeleira com um pente enorme, tão grande quanto seus óculos escuros.
Jorge Loredo nasceu em 7 de maio de 1925
(completaria 90 anos em 2015) e foi criado em Campo Grande, na Zona Oeste
do Rio de Janeiro.
A infância e a juventude foram marcadas por doenças
graves para a época: aos 12 anos, com osteomielite na perna, sofria de dores
constantes. Aos 20 anos, com tuberculose, foi internado num sanatório,
situação que acabou por lhe abrir as portas para a carreira. Incentivado pelos
médicos, participou de um grupo teatral no hospital e descobriu sua vocação
para os palcos.
O personagem Zé Bonitinho foi criado por Loredo,
inspirado num colega que se achava um grande galã. O ator costumava imitá-lo
nas festas, arrancando gargalhadas. Zé Bonitinho estreou na televisão em 1960
no programa “Noites Cariocas”, exibido pela extinta TV Rio, com os primeiros
textos roteirizados por Chico Anysio.
Bordões
Em 2010, ano em que completou 50 anos, Zé Bonitinho continuava na TV, no humorístico “A praça é nossa”. O irresistível personagem tinha bordões inesquecíveis, que Loredo repetia com a voz impostada de um conquistador: "Câmera, close; microfone, please", ou "Garotas do meu Brasil varonil: vou dar a vocês um tostão da minha voz!".
Em 2010, ano em que completou 50 anos, Zé Bonitinho continuava na TV, no humorístico “A praça é nossa”. O irresistível personagem tinha bordões inesquecíveis, que Loredo repetia com a voz impostada de um conquistador: "Câmera, close; microfone, please", ou "Garotas do meu Brasil varonil: vou dar a vocês um tostão da minha voz!".
No final dos anos 50, Loredo já era famoso com o
mendigo filósofo que interpretava na TV Rio no programa “Rio cinco para as
cinco’ e depois em “A praça é nossa”, com Manoel de Nóbrega, a quem o mendigo
se apresentava com o bordão "Como vai, meu nobre colega?".
O personagem usava fraque e cartola, bem esfarrapados,
monóculo e luvas. O figurino, segundo contava Loredo, foi tirado de um filme em
Charles Laugthon fazia o papel de um mendigo aristocrata.
O personagem surgiu por ideia de sua mãe, que na
infância conhecera um mendigo elegante que ia à sua casa pedir comida, mas
queria uma mesa montada na garagem com toalha de renda e tudo.
O mendigo filósofo fez tanto sucesso que Loredo teve
como padrinho de casamento o ex-presidente Juscelino Kubistcheck. O que lhe
valeu um bordão famoso. Ele terminava o quadro do mendigo dizendo: “Agora vou
encontrar com aquele menino, o Juscelino...”.
Criou outros tipos: um italiano que não podia ver
televisão porque queria quebrá-la; o profeta Saravabatana, que andava com uma
cobra que dava consultas a mulheres; e o professor de português que tinha a voz
do Ary Barroso.
Tags:
Humor, Notícias, Televisão, TV Globo
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