* * * Extraído do
Portal UOL * * *
Danilo
Lavieri
Do UOL, em São Paulo
Do UOL, em São Paulo
A WTorre, responsável
pelas obras do Allianz Parque, rompeu o contrato com a AEG, co-responsável pela
gestão do estádio. A informação foi confirmada pela construtora, que disse que
não comentaria o assunto. O acordo inicial previa a parceria de dez anos.
Em
crise de relacionamento, a empresa de gestão cobrou recentemente a WTorre por
falta de repasses e não obteve resposta. Na semana passada, enviou um
comunicado avisando que os trabalhos estariam suspensos. Na última segunda
(15), não enviou o funcionário responsável ao estádio.
Em seguida, a WTorre
enviou o distrato para ser assinado. Oficialmente, as empresas devem se
manifestar em breve.
Conhecida por ser a maior gestora de estádios do mundo, a AEG chegou ao país com a ideia de dar "know-how" aos brasileiros, uma vez que administrar uma arena multiuso era novidade no país. A WTorre, no entanto, afirma que o trabalho não estava sendo cumprido de acordo com as expectativas.
Como havia mostrado o UOL Esporte, a relação entre as partes já estava insustentável. A gestora, inclusive, havia enviado uma cobrança de uma dívida que, em janeiro, estava na casa dos R$ 4 milhões, sem receber desde julho. À época, a WTorre até criticou a AEG publicamente em nota oficial.
A gota d'água na relação foi a ida do show do Rolling Stones para o Morumbi. Como tem contrato com a AEG fora do país, a WTorre esperava receber a banda em sua arena na turnê pela América do Sul. A gestora, no entanto, alega que perdeu espaço por causa da capacidade do evento, que tem 22 mil ingressos a mais na casa são-paulina, além de preços mais atrativos. Além disso, a promoção do evento no país foi feita em parceria com outras empresas.
O QUE MUDA PARA O PALMEIRAS?
Inicialmente, o primeiro impacto que pode ser gerado ao Palmeiras é a diminuição de receita proveniente de shows. Como tinha contrato com diversas atrações pelo mundo, a AEG conseguia colocar os eventos diretamente no Allianz Parque quando eles passavam pelo Brasil. Isso significa que sempre haveria uma porcentagem indo para os cofres alviverdes.
Executivos da WTorre, no entanto, não mostram preocupação com isso e afirmam que a gestora já não fazia tanta diferença nas negociações. Ela, inclusive, havia aberto uma empresa que faz o mesmo tipo de serviço e "concorria" com a própria AEG para fechar shows.
O plano inicial da construtora é que ela mesma assuma a gestão e não planeja anunciar nenhuma substituta.
Conhecida por ser a maior gestora de estádios do mundo, a AEG chegou ao país com a ideia de dar "know-how" aos brasileiros, uma vez que administrar uma arena multiuso era novidade no país. A WTorre, no entanto, afirma que o trabalho não estava sendo cumprido de acordo com as expectativas.
Como havia mostrado o UOL Esporte, a relação entre as partes já estava insustentável. A gestora, inclusive, havia enviado uma cobrança de uma dívida que, em janeiro, estava na casa dos R$ 4 milhões, sem receber desde julho. À época, a WTorre até criticou a AEG publicamente em nota oficial.
A gota d'água na relação foi a ida do show do Rolling Stones para o Morumbi. Como tem contrato com a AEG fora do país, a WTorre esperava receber a banda em sua arena na turnê pela América do Sul. A gestora, no entanto, alega que perdeu espaço por causa da capacidade do evento, que tem 22 mil ingressos a mais na casa são-paulina, além de preços mais atrativos. Além disso, a promoção do evento no país foi feita em parceria com outras empresas.
O QUE MUDA PARA O PALMEIRAS?
Inicialmente, o primeiro impacto que pode ser gerado ao Palmeiras é a diminuição de receita proveniente de shows. Como tinha contrato com diversas atrações pelo mundo, a AEG conseguia colocar os eventos diretamente no Allianz Parque quando eles passavam pelo Brasil. Isso significa que sempre haveria uma porcentagem indo para os cofres alviverdes.
Executivos da WTorre, no entanto, não mostram preocupação com isso e afirmam que a gestora já não fazia tanta diferença nas negociações. Ela, inclusive, havia aberto uma empresa que faz o mesmo tipo de serviço e "concorria" com a própria AEG para fechar shows.
O plano inicial da construtora é que ela mesma assuma a gestão e não planeja anunciar nenhuma substituta.
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