segunda-feira, 25 de junho de 2012

Morre Solitário Jorge, última tartaruga de sua espécie em Galápagos


* * * Extraído do Portal UOL * * *
O Solitário Jorge, a última tartaruga gigante de sua espécie que habitava as ilhas Galápagos, morreu neste domingo depois de infrutíferas tentativas para que se reproduzisse, informou a reserva ecológica equatoriana.

O animal, único sobrevivente da espécie "Geochelone abigdoni", com idade estimada de mais de 100 anos, foi encontrada sem vida no centro de criação de tartarugas terrestres da ilha Santa Cruz, informou o Parque Nacional Galápagos (PNG) em um comunicado.

"Com a morte desta tartaruga se extingue a espécie da ilha Pinta", de onde era originária, lamentou o PNG, que em 1993 submeteu Jorge a um processo de reprodução mal sucedido.

O PNG anunciou que em "homenagem" ao Solitário Jorge realizará um seminário internacional, em julho, para elaborar uma estratégia de manejo das populações de tartarugas nos próximos dez anos com a finalidade de obter sua restauração.

Tags: Ciência, Noticias, UOL

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Campanha Nacional de Vacinação contra poliomielite começa este sábado




A meta do governo é vacinar 95% das crianças brasileiras menores de cinco anos

* * * Extraído do Portal YAHOO! * * *

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, lançam, nesta quarta-feira (13), a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite que terá inicio no próximo sábado (16) e prossegue até o dia 6 de julho em todo o Brasil. 
A Secretaria da Saúde pretende imunizar contra poliomielite (paralisia infantil) 14 milhões de crianças brasileiras com menos de cinco anos, o que corresponde a 95%. A campanha conta com 115 mil postos de vacinação, incluindo igrejas, sindicatos, shoppings em todo o Brasil, além de 42 mil veículos - pluvial e aéreo -, 350 mil profissionais e milhões de doses da vacina. 
"A vacina é segura, não tem quase nenhuma contraindicação - crianças com febre/doentes devem ser consultadas", comenta o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. "Quem tem carteira de vacinação deve levar junto com a criança, mas mesmo quem não tem pode ir".
Além da vacina contra poliomielite, as crianças poderão receber outras doses que estejam atrasadas. Ainda há, no mundo, 16 países com casos de pólio. Por isso, é importante a vacinação. "Nos últimos 20 anos houve reintrodução do vírus nas Américas, como nos EUA e Canadá", complementa o secretário. 
Sobre a vacina
Oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a vacina contra a paralisia infantil é administrada via oral, em gotas, e está disponível durante todo o ano nos postos de saúde para a imunização de rotina. Pelo calendário básico de vacinação, os bebês devem receber a vacina aos dois, quatro e seis meses. Aos 15 meses, as crianças recebem o primeiro reforço. Porém, é importante que todas as crianças menores de cinco anos (de 0 a 4 anos 11 meses e 29 dias) tomem as duas doses da vacina durante a Campanha Nacional, mesmo que já tenham sido vacinadas anteriormente. 
A vacina não apresenta contraindicações. Recomenda-se, porém, que as crianças que estejam com febre acima de 38º ou com alguma infecção sejam avaliadas por um médico antes de receberem as gotinhas. A vacina também não é recomendada para crianças que tenham problemas de imunodepressão (como pacientes de câncer e AIDS ou de outras doenças que afetem o sistema imunológico, de defesas do organismo). A poliomielite é uma doença infecto-contagiosa grave. Na maioria das vezes, a criança não morre quando é infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada e transmitida por um vírus (o poliovírus) e a contaminação se dá principalmente por via oral.  

Tags: Poliomielite, Saúde, Vacinação

terça-feira, 29 de maio de 2012

Por que meninos usam roupa azul e meninas, rosa?


* * * Extraído do Portal UOL * * *

CLARICE REICHSTUL
COLUNISTA DA FOLHA


Até o século 19, as roupas infantis geralmente eram brancas, afinal poderiam ser usadas por todos os filhos da família e resistiam a diversas lavagens. E as roupas eram poucas e caras. Mesmo o corte costumava ser unissex, meninos e meninas de até quatro anos usavam vestidos, cabelos compridos e sapatos do estilo boneca.
Nos Estados Unidos, era costume a associação de rosa para meninos e azul para meninas. Dizia-se que a cor rosa era mais forte e a azul, delicada. Por volta da 2ª Guerra Mundial, a moda de usar as cores para marcar diferença entre meninos e meninas pegou e, curiosamente, se inverteu. O interessante é que adotamos um costume dos norte-americanos que nos custa mais caro. Afinal, se em uma família o primeiro filho é menino, compra-se enxoval azul, e, se nasce uma menina depois, lá se vão os pais gastar com enxoval rosa.
Depois dos quatro anos, a criança começa a escolher a roupa. Mas é justo nesse primeiro período da infância que se estabelece essa separação que levamos para o resto da vida, com os carimbos rosa-menina e azul-menino. Nos anos 60 e 70, houve uma rebelião contra essa divisão e passou a valer uma moda infantil unissex, roupas que serviam para meninos e meninas. Mas, em meados da década de 80, o jogo mudou de novo.
Acho que podemos nos inspirar na revolução dos anos 60 e 70 e exigir mais roupas unissex, de criança mesmo, coloridas, mas sem essa preocupação tão grande com o que é de menino e o que é de menina, não? Roupa boa de brincar, correr, pular. Menos regras desnecessárias nas nossas vidas, por favor!

Tags: Curiosidades, Moda, Notícias, UOL

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Especialistas dos EUA aprovam pílula preventiva contra Aids


* * * Extraído do Portal UOL * * *
Consultores sanitários dos Estados Unidos recomendaram nesta quinta-feira a adoção da droga Truvada como a primeira pílula preventiva contra a Aids.
O Comitê de Aconselhamento de Drogas Antirretrovirais, que assessora a Food and Drug Administration (FDA), agência que regula os alimentos e os medicamentos nos Estados Unidos, aprovou por 19 votos contra 3 a prescrição do Truvada para homens homossexuais HIV-negativos, e por 19 votos a 2 (uma abstenção) receitar a droga para cônjuges não infectados cujos parceiros têm Aids.

O Truvada atualmente está disponível como tratamento para soropositivos em combinação com outras drogas antirretrovirais e a FDA o aprovou em 2004. A fabricante de medicamentos Gilead Sciences Inc., da Califórnia, apresentou uma solicitação para poder comercializá-lo com objetivos de prevenção.

Resultados de estudos de referência publicados em 2010 demonstraram que a droga, fabricada pela Gilead Sciences, ajudou a repelir o HIV em homens homossexuais que adotam comportamentos de risco de 44% para quase 73%.

Mas críticos observam que a pílula é cara - custa até US$ 14 mil ao ano - e outros alertam que o teste clínico não representa as circunstâncias do mundo real e poderia provocar um aumento na prática de sexo sem proteção e em uma retomada nos casos de Aids.

Os dados usados provêm principalmente do Estudo de Prevenção do HIV iPrEx, pesquisa realizada entre julho de 2007 e dezembro de 2009 em seis países: Brasil, Equador, Peru, África do Sul, Tailândia e Estados Unidos.

O estudo foi realizado com 2.499 homens homossexuais, inclusive 29 transexuais, com idades entre 18 e 67 anos, sexualmente ativos, mas não infectados com o vírus causador da Aids.

Os participantes foram selecionados ao acaso para tomar uma dose diária de Truvada - combinação de 200 miligramas de emtricitabina e 300 milligramas de tenofovir disoproxil fumaratoo - ou um placebo.

Aqueles que tomaram o novo medicamento com regularidade tiveram uma incidência quase 73% menor de infecções. Em todo o estudo, incluindo aqueles que não fizeram um uso tão seguido do Truvada, houve 44% menos infecções do que entre aqueles que tomaram o placebo.

O método de ingestão do medicamento antes da potencial exposição ao HIV é denominado profilaxia pré-exposição (PrEP).

Depois da publicação do estudo no periódico New England Journal of Medicine, alguns especialistas saudaram os resultados, denominando-os de uma virada de mesa e a primeira demonstração de que um medicamento oral já aprovado poderia reduzir a probabilidade de infecções por HIV.

No entanto, outros alertaram para os riscos de se depender nas pessoas - particularmente naquelas que já tiveram comportamentos de risco - em ingerir uma pílula diária.

"Poderá haver um aumento do risco para os homens que, acreditando falsamente estar 100% protegidos, parassem de usar preservativos. Uma redução no uso do preservativo significaria um risco maior de transmissão e disseminação de um vírus resistente a medicamentos", alertou em um comunicado a Aids Healthcare Foundation.

"Os 44% que se beneficiaram do Truvada no estudo iPrex foram aconselhados mensalmente e fizeram exames frequentes para detectar infecções sexuais, algo que não é verossímil no mundo real", acrescentou.

Os homens homossexuais representam mais da metade dos 56 mil novos casos de HIV nos Estados Unidos, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças do país.

Uma análise do custo e benefício, realizada no mês passado por especialistas da Universidade de Standford, sugeriu que o medicamento seria financeiramente viável entre homens gays com cinco parceiros ou mais ao ano, mas seria proibitivamente caro se promovido para todos os homossexuais masculinos.
Tags: Aids, Ciência, Notícias, Saúde, UOL

terça-feira, 8 de maio de 2012

Unesp lança 44 livros virtuais gratuitos


* * * Extraído do Portal INFO ONLINE * * *

• Terça-feira, 08 de maio de 2012 - 12h07

São Paulo - A Pró-Reitoria de Pós-Graduação (Propg) e a Editora da Unesp lançam amanhã, quarta-feira, 44 livros virtuais gratuitos, dentro do selo Cultura Acadêmica e Coleção Propg Digital, que oferece obras inéditas para download.
A meta do projeto é chegar à publicação de mil títulos até 2020. A coleção começou a ser publicada em 2010, quando foram lançadas as primeiras 44 obras. No ano passado, outros 50 títulos foram apresentados.
De fevereiro de 2011 a fevereiro deste ano, a Unesp contabilizou 84 mil downloads das obras. Dos interessados, 30% tinham mestrado ou doutorado.
Escritos por docentes, mestres e doutores ligados à Unesp, os livros são resultados de pesquisas sobre diversos temas. Entre as 44 novas obras há títulos de áreas como sociologia, política, comunicação, psicologia, geografia e literatura.
Os livros podem ser acessados no site www.culturaacademica.com.br
Tags:  E-books, Livros, Notícias