terça-feira, 30 de junho de 2015

Cantareira tem menos chuvas que o previsto pelo 3º mês seguido


Conjunto de represas recebeu apenas 67,8% do esperado para junho.
Cinco dos seis sistemas voltados à Grande SP não atingiram o previsto.

Do G1 São Paulo

O Sistema Cantareira terminou o terceiro mês seguido com menos chuvas do que o esperado, segundo dados divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Apesar de não ter chovido nada no manancial nas últimas 24 horas,  ele se  manteve estável em 19,9% nesta terça (30).
O conjunto de represas, que abastece 5,2 milhões de pessoas na Grande São Paulo, chegou ao fim do mês com 67,86% da precipitação prevista para junho, cuja média histórica é de 58,5 mm. A expectativa de chuva também não foi alcançada em maio e abril. Acompanhe o nível de outros reservatórios.
A chuva do mês de junho também não foi boa para os demais reservatórios que abastecem a Grande São Paulo. Com exceção do Sistema Rio Claro, que recebeu mais que o dobro do previsto, todos os demais ficaram abaixo do esperado.
O Guarapiranga, hoje o principal sistema da Grande São Paulo, com 5,8 milhões de pessoas atendidas, registrou 27,2 mm de precipitação, pouco mais da metade do esperado.
O governador Geraldo Alckmin voltou a descartar, nesta semana, a implantação de um racionamento, mas a crise hídrica ainda não chegou ao fim. O Cantareira terminou a estação chuvosa, encerrada em  maço, com apenas a segunda cota do volume morto recuperada, ou seja, a primeira cota ainda não foi reposta e o manancial segue operando no vermelho.

Entre os demais sistemas, Alto Tietê, Guarapiranga, Rio Grande e Rio Grande também caíram nesta terça. O Alto Cotia ficou estável, e o Rio Claro teve leve alta.
Abastecimento
O Sistema Cantareira, que já foi o principal da Grande São Paulo, atendendo 8,8 milhões de pessoas, teve uma nova redução no número de clientes, passando de 5,4 milhões para 5,2 milhões, informou a Sabesp.
Os 200 mil clientes tirados do Cantareira foram incorporados pelo Sistema Rio Claro, que aumentou seu abastecimento na Grade São Paulo de 1,5 milhão para 1,7 milhão. Isso foi possível após a conclusão, no dia 30 de maio, de uma ligação entre duas adutoras na Vila Ema, Zona Leste.
Com a obra, os bairros da Mooca, São Mateus, Vila Formosa, Vila Alpina e Sapopemba passam a ser atendidos prioritariamente pelo Sistema Rio Claro, que agora responde por 80% da água fornecida. Os demais 20% ficaram com o Cantareira.
Até 2013, antes da crise, a proporção era inversa: o Cantareira fornecia cerca de 80% da água consumida nesses locais, contra 20% do Sistema Rio Claro.
Índices
O índice de 19,9% do Cantareira divulgado pela Sabesb considera o cálculo feito com base na divisão do volume armazenado pelo volume útil de água.

Após ação do Ministério Público, aceita pela Justiça, no entanto, a Sabesp passou a divulgar outros dois índices para o Sistema Cantareira.
O segundo índice leva em consideração a conta do volume armazenado pelo volume total de água do Cantareira. Nesta terça, ele era de 15,4%.
O terceiro índice leva em consideração o volume armazenado menos o volume da reserva técnica pelo volume útil. Nesta terça, o índice era de -9,4%.
  

















Tags: Água, Cantareira, Crise Hídrica, G1, Seca

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Entenda o cálculo para nova aposentadoria


* * * Extraído do Portal G1 * * *


Cálculo para nova aposentadoria...





Tags: Aposentadoria, Fator Previdenciário, G1, INSS 

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Lâmpada incandescente de 60 watts deixa de ser vendida em 1º de julho



Já as de 25 e 40 watts deixarão de ser vendidas em julho de 2016.
Opções são mais caras, mas gastam menos energia e duram mais.

* * * Extraído do Portal G1 * * *
Do G1, em São Paulo
26/06/2015 06h00 - Atualizado em 26/06/2015 08h33

O consumidor não encontrará mais as lâmpadas com filamento incandescente de 60 watts para comprar a partir de 1º de julho. Já as de 25 e 40 watts deixarão de ser produzidas em 30 de junho, mas poderão ser comercializadas apenas por mais um ano. As lâmpadas incandescentes acima de 75W e 100W deixaram de ser comercializadas em 30 de junho de 2014.



A mudança atende a cronograma estabelecido pela Portaria Interministerial 1007 dos Ministérios de Minas e Energia, da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, de dezembro de 2010, que fixou índices mínimos de eficiência luminosa para fabricação, importação e comercialização das lâmpadas incandescentes de uso geral em território brasileiro.
O consumidor tem três opções de lâmpadas domésticas: lâmpadas fluorescentes compactas, lâmpadas incandescentes halógenas e lâmpadas LED. Apesar de mais caras que a incandescente, gastam menos energia e duram mais.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux), outra alternativa é substituir o soquete de rosca e instalar conjuntos (luminárias e fontes de luz) mais eficientes como, por exemplo, luminárias com lâmpadas fluorescentes tubulares ou compactas e luminárias com LEDs.
A mudança leva em conta a eficiência energética, principalmente no momento em que o Brasil atravessa uma escassez de chuvas que deixa os reservatórios das usinas hidrelétricas em níveis críticos. "O consumidor brasileiro se adaptou na crise energética de 2001 quando passou a consumir mais fluorescentes compactas do que incandescentes", diz Isac Roizenblatt, diretor técnico da Abilux.

De acordo com a Abilux, as fluorescentes compactas são quatro a cinco vezes mais eficientes do que as incandescentes, economizam cerca de 70 a 80% de energia para produzir o mesmo volume de luz e têm uma vida de 6 a 10 vezes maior. Já as lâmpadas LED têm uma eficiência de 80 a 90% superior às incandescentes e uma vida de 25 a 30 vezes maior. As incandescentes halógenas têm uma eficiência cerca de 20% maior e cerca do dobro de vida.

Lâmpadas fluorescentes compactas têm uma vida mediana superior a 6 mil horas, lâmpadas a vapor de sódio em alta pressão chegam a uma vida mediana de 32 mil horas e lâmpadas LED podem chegar a uma vida útil superior a 50 mil horas.


Tags: Ciência, Economia, G1, Tecnologia

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Professor estadual com licenciatura ganha em média R$ 16,95 por hora


Levantamento do G1 comparou salários das redes estaduais do Brasil.
Maior salário é o de Mato Grosso do Sul; menor é o de Santa Catarina

* * * Extraído do Portal UOL * * *

Os professores das redes estaduais e do Distrito Federal ganham R$ 16,95 a cada 60 minutos que passam dentro da sala de aula com os estudantes, ou fora dela preparando atividades, provas e relatórios.
O valor médio da hora nacional faz parte de um levantamento feito pelas equipes de reportagem doG1 em todo o país, junto aos governos estaduais e sindicatos, entre abril e junho deste ano.
Considerando a carga horária de 40 horas semanais de trabalho, o salário-base médio é de R$ 2.711,48 para professores com diploma de licenciatura no início da carreira.
O levantamento tomou como base essa categoria de docência porque as redes estaduais são as principais responsáveis pelo ensino médio, nível em que, para lecionar, é preciso concluir o curso de licenciatura.
Em média, o professor da rede pública estadual formado em licenciatura (ou seja, com diploma do ensino superior), recebe 57% do salário mediano dos trabalhadores brasileiros com formação equivalente. Segundo uma comparação feita pelo Cadastro Central de Empresas (Cempre) com base em dados de 2013, e divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na semana passada, o salário médio de trabalhadores com diploma de nível superior foi de R$ 4.726,21.
Gratificações
Em entrevista ao G1, o ministro da Educação Renato Janine Ribeiro questionou o levantamento. Segundo ele, os dados levam em conta apenas os salários-base e exclui as gratificações, um método que ele classificou como "histórico" e composição salarial dos professores. "Ao longo do tempo os estados foram adotando formas diferentes de assalariar, e muitas vezes foi uma forma de dar aumento de verdade [para o professor]”, afirmou o ministro.
"São formas para ir compondo um salário. Você adota formas diferentes, mas chega uma hora em que há muita inconsistência, então é difícil fazer uma tabela de comparação. [Se um professor recebe gratificação por atuar em sala de aula, mas depois vai para outro setor], criam-se outros modos de não perder a gratificação, vão ganhando complexidade muito grande", explicou.

Maior salário
estado que paga o maior salário, segundo o levantamento, é Mato Grosso do Sul. Lá, os professores com licenciatura recebem o salário-base de R$ 3.994,25 pelas 40 horas semanais, jornada padrão, de acordo com informações do governo estadual.
No outro extremo da tabela, o estado com o menor salário-base é Santa Catarina. Segundo o governo catarinense, os professores com licenciatura que trabalham 40 horas por semana ganham salário-base de R$ 1.917,78, mesmo valor do piso nacional, obrigatório por lei para os professores com formação mínima de nível médio.

Fórum vai acompanhar salários
Em entrevista ao G1, Binho Marques, secretário de Articulação com os Sistemas de Ensino do MEC, afirmou que o ministério vai criar um fórum com a participação do governo, sindicatos e gestores estaduais e municipais para acompanhar e propor melhorias à lei que define o piso salarial nacional para os professores.
Ele afirmou ainda que a variação salarial entre os estados mostra a diversidade de planos de carreira locais. "É muito difícil fazer essa comparação, porque acaba sendo um pouco injusta. Tem estado que investe muito com salário do professor, mas o piso é baixo", disse ele.
Segundo Marques, há estados que "achataram" a carreira e, por isso, o salário inicial é alto, mas o teto salarial da carreira não é muito superior ao piso. Outras redes, porém, têm um plano de carreira com muitos degraus, o que faz com que o salário inicial seja baixo, mas o professor tenha mais oportunidades de subir na carreira.
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R$ 2.711,48

salário-base médio para professorcom licenciatura e jornada de trabalho de 40 horas semanais

Fonte: governos e sindicatos estaduais ouvidos pelo G1
Santa Catarina
A Secretaria de Educação de Santa Catarina, que, de acordo com o levantamento, é a única rede estadual a pagar aos professores licenciados o piso salarial dos professores de nível médio, afirma que outros estados já incorporaram a chamada "regência de classe", por isso o valor é maior.
Segundo a pasta, o governo negocia o salário com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte-SC). De acordo com a Secretaria, o valor de R$ 1,9 mil é "irreal" como salário-base, pois os professores recebem gratificações e o salário sobe para quase R$ 2,4 mil.
O levantamento considera apenas o vencimento inicial, excluindo as gratificações, que podem chegar a mais de 100% do valor do salário-base. É o caso do Maranhão, onde 100% dos professores em sala de aula recebem a Gratificação de Atividade do Magistério (GAM), no valor de 104% do salário-base. Assim, a folha de pagamento dos docentes maranhenses sobre para pelo menos R$ 4.985,44.
Jornada padrão e gratificação
Como cada estado tem autonomia para definir que tipo de contrato firma com os servidores da educação, as jornadas de trabalho variam entre 16 e 40 horas semanais.
Para poder comparar a remuneração entre os estados, o G1 converteu os salários-base referentes às jornadas reais para o equivalente à jornada de 40 horas.
Em alguns estados, o salário bruto dos professores é mais alto, porque o governo incorpora gratificações e subsídios, como auxílio-saúde, vale-transporte, vale-refeição e remuneração extra pela atuação em sala de aula, ou para professores que trabalham em áreas distantes ou consideradas de risco.
Há estados, porém, que não oferecem remuneração extra. Mato Grosso do Sul e Minas Gerais estão neste grupo, além de Espírito Santo, Goiás e Tocantins. Outros estados não informaram se oferecem ou não gratificação: Amazonas, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e São Paulo.

No Paraná, por exemplo, a secretaria detalhe que professores recebem a remuneração mensal de R$ 3.194,70, incluindo benefícios e gratificações, e alega que o salário médio com benefícios é de R$ 4,721,48.


Lei de 2008
A lei que estabelece o piso salarial nacional para professores é de 2008 e determina diversas obrigações municípios, estados e à União.
Além de dever pagar pelo menos o valor fixado por lei para professores com formação de nível médio e jornada de 40 horas semanais, os governos devem ajustar o salário para outras jornadas de trabalho segundo o piso.
Ainda de acordo com a lei, na jornada total, pelo menos um terço das horas trabalhadas pelos professores devem ser fora da sala de aula (a chamada "hora-atividade").
Em alguns estados, porém, o cargo de professor com diploma de ensino médio já foi extinto, e só são contratados docentes que tenham formação de ensino superior. É o caso, por exemplo, do Amazonas e do Espírito Santo. Em outros estados, como no Ceará, há apenas algumas dezenas de professores nessas condições, e eles já não atuam mais em sala de aula.
Veja a seguir o salário-base dos professores (com diploma de licenciatura e jornada de 40 horas semanais) em cada rede estadual do Brasil:
ACRE*
Remuneração por hora: R$ 16,76
Salário-base mensal: R$ 2.681,27
ALAGOAS
Hora-aula: R$ 16,57
Salário-base mensal: R$ 2.651,82
AMAPÁ
Remuneração por hora: R$ 21,35
Salário-base mensal: R$ 3.416,32
AMAZONAS
Remuneração por hora: R$ 20,43
Salário-base mensal: R$ 3.269,49
BAHIA*
Remuneração por hora: R$ 12,04
Salário-base mensal: R$ 1.925,96
CEARÁ
Remuneração por hora: R$ 12,05
Salário-base mensal: R$ 1.927,43
DISTRITO FEDERAL
Remuneração por hora: R$ 24,12
Salário-base mensal: R$ 3.858,87
ESPÍRITO SANTO*
Remuneração por hora: R$ 19,83
Salário-base mensal: R$ 3.172,08
GOIÁS
Remuneração por hora: R$ 16,06
Salário-base mensal: R$ 2.570,08
MARANHÃO*
Remuneração por hora: R$ 15,27
Salário-base mensal: R$ 2.443,84
MATO GROSSO*
Remuneração por hora: R$ 23,76
Salário-base mensal: R$ 3.802,09
MATO GROSSO DO SUL
Remuneração por hora: R$ 24,96
Salário-base mensal: R$ 3.994,25
MINAS GERAIS*
Remuneração por hora: R$ 15,16
Salário-base mensal: R$ 2.425,50
PARÁ
Remuneração por hora: R$ 12,05
Salário-base mensal: R$ 1.927,60
PARAÍBA*
Remuneração por hora: R$ 13,30
Salário-base mensal: R$ 2.128,51
PARANÁ
Remuneração por hora: R$ 15,46
Salário-base mensal: R$ 2.473,22
PERNAMBUCO
Remuneração por hora: R$ 12,73
Salário-base mensal: R$ 2.036,16
PIAUÍ
Remuneração por hora: R$ 16,47
Salário-base mensal: R$ 2.634,65
RIO DE JANEIRO*
Remuneração por hora: R$ 18,43
Salário-base mensal: R$ 2.948,38
RIO GRANDE DO NORTE
Remuneração por hora: R$ 16,78
Salário-base mensal: R$ 2.684,43
RIO GRANDE DO SUL*
Remuneração por hora: R$ 14,57
Salário-base mensal: R$ 2.331,38
RONDÔNIA
Remuneração por hora: R$ 15,61
Salário-base mensal: R$ 2.498,00
RORAIMA*
Remuneração por hora: R$ 22,18
Salário-base mensal: R$ 3.548,93

SANTA CATARINA
Remuneração por hora: R$ 11,99
Salário-base mensal: R$ 1.917,78
SÃO PAULO
Remuneração por hora: R$ 15,10
Salário-base mensal: R$ 2.415,89
SERGIPE
Remuneração por hora: R$ 12,15
Salário-base mensal: R$ 1.943,53
TOCANTINS
Remuneração por hora: R$ 22,39
Salário-base mensal: R$ 3.582,62
*Nesses estados, a jornada padrão varia, mas, para efeito de comparação, o valor do salário-base foi convertido para 40 horas semanais:
- Jornada de 16 horas: Rio de Janeiro
- Jornada de 20 horas: Bahia, Maranhão e Rio Grande do Sul
- Jornada de 24 horas: Minas Gerais
- Jornada de 25 horas: Espírito Santo e Roraima
- Jornada de 30 horas: Acre, Mato Grosso, Paraíba, Rio Grande do Norte


Tags: Educação, Escola, Professor, Salário

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Cantor sertanejo Cristiano Araújo morre em acidente de carro aos 29 anos



Do UOL, em São Paulo
24/06/201508h39 Atualizada 24/06/201513h13

* * * Extraído do Portal UOL * * *

O cantor e compositor sertanejo Cristiano Araújo morreu na manhã desta quarta-feira (24), aos 29 anos, após sofrer um grave acidente de carro. A namorada de Cristiano, Allana Moraes, 19, estava junto com ele e morreu no local. O velório do casal será aberto ao público no Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia (e não mais no Ginásio Goiânia Arena), a partir das 19h. O enterro está marcado para as 11h de quinta-feira no cemitério Jardim das Palmeiras.

Dono de hits como "Maus Bocados", "Cê Que Sabe" e "Hoje Eu Tô Terrível", Cristiano Araújo era, ao lado de Gusttavo Lima, Lucas Lucco e Luan Santana, uma das revelações do sertanejo dessa década e era conhecido por incluir o ritmo do arrocha em suas músicas.
Cristiano havia acabado de fazer um show na cidade de Itumbiara (a 200 km de Goiânia), na madrugada desta quarta-feira (24), quando o veículo em que estava capotou por volta das 3h da manhã na rodovia Transbrasiliana (BR-153), na altura do quilômetro 613, entre os municípios de Goiatuba e Morrinhos. 
O sertanejo chegou a ser levado em estado grave, com hemorragia interna, para o Hospital Municipal da cidade de Morrinhos. De lá, foi transferido de helicóptero, mas chegou ao Hugo (Hospital de Urgência de Goiânia) já em óbito.

Cristiano Araújo era uma das principais atrações desta quarta-feira no São João de Caruaru, tradicional festival de Caruaru, em Pernambuco. Ele deixa dois filhos, João Gabriel, de 6 anos, e Bernardo, 2.
A assessoria de imprensa do cantor divulgou um comunicado emotivo à imprensa. "A notícia mais triste que a gente poderia informar. O comunicado que nenhum de nós, jornalistas, gostaria de disparar. Mas é fato: ele se foi, foi para o braços de Deus, ao lado de seu amor. Comunicar uma verdade trágica dói e faz chorar com a alma. Mas a maior das verdades, caros colegas e amigos, é que um dia todos nós partimos. Esta é a certeza de todos nós. Foi a vez do Cristiano Araújo. Anjo de luz, que Deus te receba na Santa Paz! Como você cantava, 'o que temos pra hoje é saudade'!".
Falta de cinto de segurança

O inspetor Fabrício Rosa, da Polícia Rodoviária Federal, disse ao UOL que evidências colhidas no local do acidente indicam que o casal estava no banco traseiro do carro e não usava cinto de segurança. "Allana foi arremessada a cinco metros de distância do carro, e o cantor também estava no chão, ao lado do carro. Eles provavelmente não usavam cinto [de segurança]. Já o motorista e o passageiro da frente, que estavam de cinto, sofreram apenas ferimentos leves", disse ele.
Ainda há a possibilidade de o motorista ter dormido ao volante, "mas isso é difícil de ser investigado, a não ser que ele diga. A nossa experiência demonstra que os motoristas cochilam ao volante depois de uma noite de trabalho. Eles vinham de uma série de viagens. Podemos dizer que o cansaço influenciou, mas não podemos confirmar isso". O motorista foi submetido ao teste do bafômetro e não estava alcoolizado.

Tags: Cristiano Araújo, Luto, Sertanejo, UOL

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Após mais de 90 dias, professores da rede estadual de SP suspendem greve


* * * Extraído do Portal UOL * * *

Do UOL, em São Paulo
12/06/201516h01 Atualizada 12/06/201516h17

Os professores da rede estadual de São Paulo decidiram suspender a greve.  A decisão foi tomada na tarde desta sexta-feira (12) em assembleia na avenida Paulista. A paralisação durou 92 dias e foi a maior greve da categoria no Estado.
A decisão ocorre em um momento de enfraquecimento da paralisação -- com o desconto dos dias parados, a adesão à greve diminuiu, segundo o sindicato. A Apeoesp, principal sindicato da categoria, contabilizava que 30% dos profissionais estão paralisados. No começo da semana retrasada, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) afirmava que os faltosos não passam de 5%.
O motivo, segundo o sindicato, foi o corte de ponto dos grevistas, que estão desde maio sem receber salário. O sindicato recorre dos descontos no Supremo Tribunal Federal (STF).
O sindicato da categoria fez uma reunião com o governo do Estado neste mês. O governo informou que enviará, em até 30 dias, projeto de lei que estende o atendimento médico de saúde dos servidores públicos (Iamspe) a esta parcela da categoria.
O governo também sinalizou que vai diminuir o intervalo contratual dos temporários para três anos - hoje, eles precisam se afastar das aulas por 40 dias após um ano de trabalho, para não haver vínculo empregatício. A Secretaria Estadual de Educação já havia mencionado em reunião anterior que "estudava" a implementação das medidas.
A greve
Entre as reivindicações, os professores pedem a valorização da carreira, reajuste salarial que equipare perdas salariais, aumento do valor do vale-transporte e do vale-alimentação e são contra o fechamento de salas de aulas, o que ocasionou a demissão de 20.000 professores e superlotou turmas remanescentes.
A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo afirmou que "avalia que a decisão do sindicato é extemporânea e ofensiva aos pais e alunos paulistas, uma vez que a categoria recebeu o último aumento salarial há sete meses, em agosto de 2014, o que consolidou um reajuste de 45%".
Segundo a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, em 2011 foi instituída uma política salarial que permitiu aos professores e demais servidores da rede estadual de ensino um aumento salarial de 45% em quatro anos.
A Apeoesp argumenta que, passados os quatro anos, o reajuste está defasado e que por isso o aumento de 75,33% equipararia as perdas salarias aos vencimentos das demais categorias de nível superior. Hoje, o salário é de R$ 2.145, para 40 horas semanais.

Tags: Educação, Governo, Greve, Professor, UOL

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Com fim gradual de sinal analógico, saiba o que fazer para usar TV digital


* * * Extraído do Portal UOL * * *

Guilherme Tagiaroli
Do UOL, em São Paulo
01/06/201506h00


·         A partir de 2016, várias regiões metropolitanas do país terão o sinal de TV analógico desligado
A transmissão do sinal de TV digital começou em 2007 no Brasil. Agora, está cada vez mais próximo o prazo de desligamento total do sinal analógico. A data limite é no fim de 2018, porém o cronograma da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) estabelece datas de desligamento já em 2016 para cidades grandes, como São Paulo, por exemplo.
Baseado na proximidade do fim do sinal analógico, o UOL Tecnologia consultou especialistas para responder a perguntas sobre o tema, ressaltando o que vai mudar para os telespectadores de TV aberta e qual a importância disso:
Por que vão desligar o sinal de TV analógico?
A razão do fim de transmissão analógica é que esse espectro de frequências será usado por operadoras para aumentar a oferta de redes 4G na faixa de 700 MHz. Atualmente, o 4G está disponível apenas na faixa de 2,5 GHz.
Quando vão desligar o sinal analógico na minha cidade?
O Ministério das Comunicações tem um cronograma detalhando quando o sinal analógico deve ser desligado.
A título de curiosidade, a primeira cidade vai ser Rio Verde (GO), no dia 29 de novembro deste ano. Na sequência, vêm o Distrito Federal e cidades adjacentes (3.abr.2016), São Paulo (15.mai.2016), Belo Horizonte (26.jun.2016), Goiânia (28.ago.2016) e Rio de Janeiro (27.nov.2016).
No restante das cidades, ocorrerá entre 2017 e o final de 2018.
O que eu ganho mudando para o sinal digital?
A vantagem é a qualidade de imagem, que é transmitida em alta definição. Em termos práticos, a imagem terá o dobro de definição e muito mais brilho.
No sinal analógico, as imagens chegavam com definição "standard" (704 x 480 pixels), enquanto o padrão de TV digital brasileiro transmite com definição de 1.080 x 720 pixels.


Não tenho a menor ideia se recebo sinal digital. Como faço para saber?
Com a proximidade do desligamento do sinal analógico, as emissoras passarão a mostrar algum sinal informando isso. Algumas mostrarão um "A" (de analógico) ou exibirão uma mensagem mostrando que o sinal é analógico.
Como sei se minha cidade está coberta por sinal digital?
A maioria das grandes cidades já conta com sinal digital, sobretudo as que devem ter o sinal analógico desligado ainda em 2016. É possível consultar se um município está coberto no site http://dtv.org.br/index.php/cobertura.
Como sei se minha emissora preferida já está disponível na minha cidade?
Não há um levantamento sobre isso. Essa informação, segundo Roberto Franco, presidente do Fórum SBTVD, associação de entidades em prol da pesquisa sobre TV digital aberta, ainda está sendo levantada pelo EAD (entidade responsável pela gestão do processo de migração entre o sinal analógico e a implementação da TV Digital).
No entanto, as principais emissoras já oferecem esse tipo de transmissão, pois é de interesse delas. "Se ela não cobrir a mesma área da cobertura analógica, o canal vai perder audiência e publicidade", explica Luis Roberto Antonik, diretor geral da Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão).



Como faço para receber sinal digital?
É necessário ter uma antena que recepciona esse tipo de sinal e um televisor com conversor embutido. Quem não tem um conversor digital embutido na TV deve comprar um.
Como sei se minha TV aceita sinal digital?
Desde 2010, todos os televisores com tela de 32 polegadas ou mais já vêm com conversor digital integrado. Para os fabricados em 2011, a regra do governo abrange TVs com tela igual ou maior a 26 polegadas.
Além disso, os aparelhos que contam com conversor integrado têm a indicação "DTV" na própria TV, na caixa ou no manual.
Tenho uma TV antiga e que não tem um conversor embutido. O que devo fazer para assistir aos canais abertos com o desligamento do sinal analógico?
Caso não queira comprar um aparelho novo, é necessário ter um conversor e uma antena UHF – ambos os itens são encontrados em varejistas.  O primeiro é encontrado no mercado por cerca de R$ 150 (muitos modelos têm funções adicionais, como gravador digital).
Ao adquirir uma antena, o consumidor tem duas opções: interna ou externa. A primeira é encontrada por até R$ 80 em varejistas e é recomendada para locais com forte sinal de TV digital. Já a segunda é para quem mora em locais com acesso instável e custa até R$ 300.
Há antenas passivas (que não necessitam ligar na tomada) e antenas ativas (que são ligadas a energia elétrica), que costumam ser mais caras e apresentam desempenho superior.
Há antenas de sinal digital internas e externas. Qual devo escolher?

A preferência é comprar uma antena externa, pois é mais robusta para recepção de sinal, segundo Roberto Franco, do Fórum SBTVD.
Segundo ele, os sistemas de transmissão de sinal de TV pelo mundo sempre são baseados na recepção em antena externa. Porém o padrão brasileiro é robusto e uma antena interna pode resolver – no caso de pessoas que vivem em áreas com sinal robusto.
É importante ter uma boa recepção de sinal para não ter problemas. "Na recepção analógica, quando há algum obstáculo, o sinal começa a degradar e ocorre o chuvisco. Já no digital, ou aparece a imagem ou não aparece nada", explica Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco. 


Tenho uma TV que veio com conversor embutido. Como faço para ver TV digital?
Nesse caso, basta ter uma antena interna ou externa para receber o sinal e sintonizar o aparelho.
Tenho TV, mas não tenho dinheiro para um dispositivo novo ou um conversor. Como faço para assistir à TV digital?
O governo estabelece que beneficiários do programa Bolsa Família terão direito a um kit gratuito com conversor, antena de controle remoto. De acordo com Luis Roberto Antonik, diretor-geral da Abert, a distribuição será comandada pelo EAD.
Ainda não há detalhes de como será a distribuição desses equipamentos. Próximo ao desligamento do sinal analógico, deve haver campanhas específicas para conscientizar os beneficiários do programa.
Tenho TV digital, mas a imagem não ocupa toda a área da tela. Por que ocorre isso?
Isso ocorre porque há conteúdos antigos mostrados na TV aberta que foram captados no padrão antigo. Por essa razão, há programas antigos que ocupam, por exemplo, apenas a parte central da tela. 

Tags: Programação, Sinal analógico, Sinal digital, Transmissão TV, TV, UOL