segunda-feira, 29 de junho de 2020

Governo de SP anuncia multa de R$ 500 para pessoas que ficam sem máscaras em áreas públicas a partir de 1º de julho


Movimentação de pessoas na Rua 25 de Março, região central de São Paulo, na manhã de sábado (20) — Foto: Bruno Rocha/Estadão Contrúdo

* * * Extraído do Portal G1 * * *

Fiscalização será feita pelas Vigilâncias Sanitárias municipais. Órgão também vai multar em R$ 5 mil estabelecimentos comerciais com pessoas sem máscaras.

Por Tatiana Santiago e Renata Bitar*, G1 SP — São Paulo
 

O governador João Doria (PSDB) anunciou na tarde desta segunda (29) que as pessoas que forem flagradas sem máscaras em áreas públicas serão multadas no valor de R$ 500 a partir de quarta-feira (1º). Neste caso, a fiscalização terá o apoio das prefeituras municipais.
"O governo do estado de São Paulo, com o apoio das prefeituras municipais, estabelece uma multa para pessoas físicas flagradas sem máscara em espaços públicos, a multa é de R$ 500", disse.

A pessoa física que desrespeitar a determinação terá que apresentar seus documentos para a emissão da multa. E, em caso de resistência, a PM poderá ser acionada. "A responsabilidade é da Vigilância Sanitária dos estados e dos municípios. Se houver necessidade, a vigilância poderá recorrer à Polícia Militar o Guarda Civil Municipal", declarou Doria.
Também será aplicada multa no valor de R$ 5 mil aos estabelecimentos comerciais que estiverem com pessoas sem máscaras. A fiscalização será feita pela Vigilância Sanitária. O estabelecimento deverá fornecer máscara para permitir a entrada dos clientes que não estiverem usando.

"Estabelecimentos comerciais, de qualquer tamanho, que a partir do dia 1º de julho no estado de São Paulo forem flagrados pela Vigilância Sanitária com a presença de pessoas sem a utilização de máscaras serão multados em R$ 5 mil por pessoa e por vez. Se tiverem dez pessoas, serão dez multas sucessivas, se tiverem 20 pessoas serão 20 multas sucessivas", afirmou o governador.

De acordo com ele, o valor integral arrecadado com as multas aplicadas será destinado ao programa Alimento Solidário, para a aquisição das cestas e distribuição às pessoas em estado de pobreza e extrema pobreza.
No início de maio, o governo do estado já tinha publicado um decreto que determinava o uso geral e obrigatório de máscaras nas 645 cidades paulistas por tempo indeterminado para o combate à pandemia do coronavírus. Segundo o decreto, os infratores poderiam receber multa de R$ 276 a R$ 276 mil, ou até ser punido com pena de um a quatro anos de detenção. No entanto, no período, nenhum estabelecimento foi multado. Desde então, os locais receberam apenas orientações.

Na capital paulista, 97% da população utiliza máscaras durante a pandemia do coronavírus e, no estado, 93% da população, segundo Doria.

A diretora técnica Christina Megid, da Vigilância Sanitária estadual, disse que foram feitas 18 mil fiscalizações para orientar os estabelecimentos comerciais e a população também pode denunciar o descumprimento da determinação do uso das máscaras. "Quando observar que exista algum estabelecimento, algum lugar que não esteja cumprindo, nós temos um canal de denúncia, que é o 08007713541, gostaríamos que quem observar o descumprimento de qualquer legislação de proteção à saúde neste momento fizesse a denúncia. Que a população fosse também um grande fiscal aliado também ao estado", orientou ela.

No entanto, Christina Megid afirmou que a Vigilância Sanitária continua orientando os estabelecimentos. “A gente já visitou inúmeros estabelecimentos, se você volta e continua não cumprindo a legislação, com certeza será penalizado. Em relação aos restaurantes, acho que nós temos que ter bom senso, pois no momento de comer ele vai ter que retirar.”


Covid-19
O estado de São Paulo registrou 3.408 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 275.145 pessoas infectadas, segundo anunciou a Secretaria Estadual da Saúde nesta segunda (29).

Já o número de mortes causadas pelo novo coronavírus chegou a 14.398, aumento de 60 óbitos.
As novas confirmações informadas não significam, necessariamente, que as mortes e casos aconteceram de um dia para o outro, mas que foram contabilizadas no sistema neste período. Os números costumam ser menores no final de semana e às segundas-feiras, devido ao atraso nas notificações nestes dias.

O recorde de casos no estado ocorreu na última sexta-feira (26) com 9.921 confirmações. Foi o terceiro dia consecutivo que os casos registrados nas últimas 24 horas bateram recorde.
Nesta segunda, o número de pacientes internados caiu para 13.033, sendo 5.336 em UTI e 7.697 em enfermaria. No domingo, eram 14.113, sendo 8.387 em enfermaria e 5.726 em leitos de UTI.

Já a taxa de ocupação de leitos de UTI destinados para pacientes com Covid-19 caiu para 65% no estado e para 66,6% na Grande São Paulo. No domingo, as taxas eram de 67,2% na Grande São Paulo e 65,3% no estado.
*Supervisão Tatiana Santiago.

Tags: COVID-19, G1, Governo, Multa, Notícias, Saúde

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Com maior uso da internet durante pandemia, número de reclamações aumenta; especialistas apontam problemas mais comuns

Com mais tempo em casa durante a quarentena, tráfego na internet aumentou, bem como o número de reclamações — Foto: Claudio Schwarz/Unsplash

* * * Extraído do Portal G1 * * *

Especialistas afirmam que rede é sólida, mas problemas podem ser encontrados para acessar alguns serviços que estão com alta demanda ou para realizar tarefas do trabalho em casa.

Por Thiago Lavado, G1
 



O uso da internet no Brasil cresceu durante a quarentena: o aumento foi entre 40% e 50%, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), e a alta foi ainda maior para servidores internacionais.

Mas com o aumento do consumo também houve aumento de reclamações. As instabilidades aumentaram e a própria Anatel registrou um número maior de reclamações de usuários a partir da segunda quinzena de março — quando o isolamento passou a ser a regra para muita gente. Alta semelhante foi sentida no portal ReclameAqui, que agrega queixas de usuários na internet.


Em março, a Anatel registrou 67 mil reclamações relativas a banda larga, com concentração a partir da segunda quinzena. Em abril, o volume passou de 74 mil e em maio o número foi semelhante, com mais de 73 mil queixas. No ano passado, houve 50 mil reclamações em março, 48 mil em abril e 47 mil em maio.

O site ReclameAqui, que agrega queixas dos usuários, também viu o número de publicações contendo o termo “internet” crescer: de 12 mil em março para mais de 14 mil em abril.

Velocidade de download caiu, e usuários sentiram

Dados do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC) mostram a influência da pandemia de coronavírus na qualidade da internet no Brasil. Após o primeiro caso da doença, em março, o Brasil registrou velocidade de download abaixo da média e o tempo de resposta ficou acima da média — o que significa que as solicitações aos servidores ficaram mais demoradas.

A situação tem se normalizado, segundo as medições do NIC, mas foi sentida pelos usuários.
A advogada Clara Coutinho, por exemplo, teve que renovar a conexão de seu apartamento em São Paulo durante a quarentena.

Precisando trabalhar de casa, o sinal não era bom no quarto que transformou em escritório. “Eu passava a maior parte do meu tempo fora de casa. Quando usava a internet aqui era para coisas simples ou streaming na própria sala”, afirma.

Por causa disso, investiu: contratou um pacote com velocidade maior e instalou uma rede de distribuição WiFi, para melhorar a qualidade da recepção no novo escritório. “Com milhares de reuniões de vídeo com clientes, e sempre minha internet caindo ou cortando, resolvi aumentar a velocidade”.

Durante a pandemia, quarto virou escritório e precisou de adaptação, com um novo ponto de WiFi e pacote com maior velocidade. — Foto: Clara Coutinho


A rede toda pode parar de funcionar?

 

Especialistas dizem que não existe risco de colapso da rede no país e que a estrutura é sólida, e a própria Anatel firmou uma parceria com as operadoras e prestadoras de serviço para manter a conectividade durante a pandemia.

“As grandes prestadoras de telecomunicações providenciaram expansões de capacidade em suas redes para absorver a alta de demanda de tráfego. Os pequenos provedores e suas associações se empenharam em otimizar suas redes para esta situação”, disse a Anatel em nota.

Mas as mudanças causadas pelo isolamento — mais gente trabalhando em casa e maior uso da internet durante o tempo livre — mudaram o padrão de consumo no Brasil e, também, como muitos usuários percebem o acesso à rede.

"Houve uma migração abrupta do tráfego de dados dos escritórios para as casas das pessoas, o que pode ter provocado problemas pontuais, mas sem causar instabilidade às redes, que continuam operando normalmente", afirmou em nota o Sinditelebrasil, que representa as operadoras de telefonia e provedores de internet no país.
Para especialistas ouvidos pelo G1, podem existir vários culpados pelas reclamações dos usuários:

·         Rede com pouca banda ou equipamentos ruins;
·         Serviços com aumento da demanda e muitas pessoas utilizando;
·         Diferença de expectativa sobre a capacidade da rede doméstica com aumento do uso.

Serviço às vezes não é ideal

Dados da última pesquisa TIC Domicílios, que afere como e quantos brasileiros estão conectados à internet, mostraram mais uma queda no uso de computadores domésticos: 42% dos usuários usaram um computador como meio de acesso em 2019, uma queda ante o ano anterior. Em comparação, 99% dos usuários se conectaram pelo celular.

De acordo com Milton Kaoru Kashiwakura, Diretor de Projetos Especiais e de Desenvolvimento no NIC, o percentual de casas com desktop é baixo e as pessoas, na maioria dos casos, passaram os últimos anos acessando a internet nas residências apenas com celular. Agora, com a necessidade de novas atividades por causa da pandemia, o impacto de redes domésticas menos potentes pode estar sendo sentido.

“Algumas empresas estão deslocando equipamento das empresas para as residências. Para quem estava acostumado a usar apenas dispositivo móvel e agora está com notebook em casa, está enfrentando uma dificuldade maior”, explica.

A situação piora em bairros afastados e nas regiões do Brasil mais distantes dos grandes centros. Nesses lugares, há menor oferta de planos, menor concorrência entre provedores e às vezes faltam conexões mais parrudas, como por fibra ótica, o que pode explicar velocidades mais baixas e conexões mais instáveis.

“Não há justificativa para a falta de banda quando a última milha está bem resolvida. Nos grandes centros isso tá bem resolvido, existe competição. Se não atender bem, o usuário migra de provedor. Mas em grande parte do brasil só tem um provedor e o usuário fica sem opção”, explica Kashiwakura.
Sites podem ter sobrecarga

Os serviços on-line, sites e aplicativos, estão hospedados em algum servidor, que recebe as demandas de acesso dos usuários da internet. Quando um serviço recebe mais demanda do que tem capacidade de suportar, isso se traduz em problemas da conexão, como redução de qualidade no caso de vídeos e áudios, ou mesmo na queda do serviço. Alguns cyber-ataques até utilizam essa lógica para derrubar sites, por exemplo.

Foi justamente para evitar sobrecargas que os principais provedores de conteúdo do país, ainda no final de março, reduziram a qualidade do streaming de vídeo, para evitar sobrecarga nos serviços — já que o número de pessoas consumindo ao mesmo tempo aumentou.

“Alguns serviços que estão planejados para ter uma certa capacidade de processamento computacional podem ficar sobrecarregados”, explica Luiz Fernando Bittencourt, professor do Instituto de Computação da Unicamp e membro do IEEE, instituto que promove o avanço tecnológico.

Segundo ele, essa redução feita pelas empresas que fornecem conteúdo em vídeo aconteceu porque houve um dimensionamento para atender à demanda.

“Evita que a capacidade do servidor seja sobrecarregada por muitos usuários ao mesmo tempo”, disse Bittencourt.

Depois desse redimensionamento, o relatório do NIC apontou para taxas de download e de tempo de resposta mais próximas do que é medido normalmente pelo núcleo. A própria Anatel citou o caso como medida necessária para manter a qualidade da internet.

"Serviços e plataformas online, antes explorados com menor frequência, ganharam popularidade e força e, por consequência, tiveram que se adaptar e ampliar a sua infraestrutura para atender à demanda", disse o Sinditelebrasil.

A rede de casa não é a rede do trabalho

A contratação de serviço de internet não é necessariamente a mesma em casas e empresas.
Em grandes companhias, é comum a existência de uma rede interna e a contratação de um serviço dedicado, que deve manter velocidade constante e um padrão no fornecimento do serviço.

Já dentro de casa existem taxas mínimas de consumo, estabelecidas pela Anatel. As operadoras devem fornecer pelo menos 40% da velocidade. No mês, a média de velocidade não pode ser menor do que 80% do valor contratado.


Contratação do serviço residencial difere do que é feito em grandes empresas, e isso pode ser sentido pelo usuário — Foto: Mike Gieson/Freeimages.com


Para o designer Hugo Vinícius, que passou a ter problemas durante conferências e reuniões em vídeo, esse foi um dos fatores que desmotivou a contratação de um pacote melhor de internet.
Por causa da pandemia, ele foi para o interior de São Paulo e pensou em aumentar a velocidade da conexão, mas abandonou a ideia. "Desisti simplesmente porque tenho certeza que isso vai me gerar algum problema no futuro, com cobrança indevida ou taxas abusivas".

Além da diferença no tipo de serviço contratado, redes corporativas internas permitem o compartilhamento de conteúdo sem necessidade de trafegar pela internet. Em casa, essa prerrogativa não existe: todos os dados passam pela rede pública e competem com outros usuários da residência ou do mesmo prédio, que também podem estar trabalhando ou estudando naquele momento.

“Tem uma sensação de aumento de tráfego pelo trabalho em casa. Diversos serviços que eram presenciais, passaram a ser remotos” afirma José Eduardo de Freitas, diretor de conectividade, mídia e IP na CenturyLink, empresa especializada tecnologia de telecomunicações.

De acordo com ele, a empresa viu o tráfego crescer mais de 60% nas primeiras semanas de home office e muitas empresas começaram a contratar mais banda e aprimorar suas estruturas de rede, para suportar o aumento no número de conexões remotas.

“Algumas empresas não tinham o conceito de home office e tiveram que criar uma estrutura para isso”, afirma. “Esse prazo de adaptação afeta a percepção do usuário [sobre a internet]”.

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Comércio de rua na cidade de SP reabre com funcionamento limitado a 4h por dia


Movimentação na região do Brás, no centro de São Paulo (SP), nesta quarta-feira (10), no primeiro dia de reabertura do comércio de rua. — Foto: Mineto/Futura Press/Estadão Conteúdo

* * * Extraído do Portal G1 * * *

Prefeitura autorizou que estabelecimentos da capital paulista operem a partir desta quarta, entre 11h e 15h. Protocolo também prevê normas de higiene e testagem de funcionários.

Por G1 SP — São Paulo
 


O comércio de rua em São Paulo reabriu às 11h desta quarta-feira (10), após mais de dois meses fechado por conta das medidas de isolamento social impostas para conter o avanço do coronavírus na cidade.

A retomada faz parte do plano de flexibilizações anunciado pelo governo do estado e prefeitura no final de maio.

Nesta terça-feira (9), o prefeito Bruno Covas autorizou a reabertura das lojas de rua e das imobiliárias da capital paulista com horário de funcionamento reduzido.
Os estabelecimentos poderão funcionar pelo período de 4 horas por dia, sempre entre 11h e 15h. Além disso, terão de seguir as normas de higiene recomendadas pelas autoridades de saúde para evitar o risco de contágio e de propagação do vírus.

Segundo Covas (PSDB), o acordo com os representantes dos shoppings centers deve ser assinado nesta quarta-feira, para que os estabelecimentos voltem a funcionar na quinta.
Para dar conta da demanda de movimentação de passageiros na cidade neste primeiro dia de reabertura do comércio, a SPTrans prometeu colocar nas ruas 92% da frota de ônibus da cidade em operação, com 11.800 coletivos circulando pela capital

A capital paulista está na fase laranja do plano gradual de flexibilização da quarentena estipulado pelo governo de São Paulo. Nesta etapa, cinco setores são autorizados a reabrir com restrições. O município já havia liberado concessionárias de veículos e escritórios.
Resumo das novas liberações:

·         Comércio de rua e imobiliárias poderão abrir a partir desta quarta (10) pelo período de 4h e fora do horário de pico;

·         Shoppings poderão reabrir a partir de quinta (11) e terão que escolher entre duas opções de funcionamento 6h às 10h ou das 16h às 20h, com público limitado a 20%;

·         Todos os estabelecimentos deverão seguir regras de higiene e segurança.

Além de cuidados com saúde, como distanciamento social e uso de álcool gel, as lojas vão ter um limite de horário de funcionamento de quatro horas. O comerciante poderá escolher o horário de abertura, desde que seja fora do horário de pico.

Os shoppings vão reabrir a partir de quinta também com limite de funcionamento. Ou abrem de 6h às 10h ou das 16h às 20h. O horário da manhã é uma reivindicação dos shoppings populares. Os shoppings maiores devem funcionar no segundo horário.


Haverá limite também de pessoas. Nenhum deles poderá receber mais do que 20% da capacidade de público.

O protocolo assinado também determina que os estabelecimentos permitam que os funcionários com filhos pequenos sejam mantidos em trabalho remoto, ou que busquem formas alternativas de manter os empregos.

A Associação Brasileira de Shoppings não gostou do período restrito de funcionamento. "Nós entendemos que esse período de reabertura deve ser feito com cautela, com todos os cuidados, mas nosso entendimento é que talvez um período um pouco maior, fosse mais adequado para fazer com que o fluxo fosse mais adequado no shopping", afirmou o presidente da entidade, Glauco Humai.

O governo de São Paulo considera que as restrições são necessárias para que os municípios não retrocedam de fase e tenha que fechar as atividades não essenciais outra vez.

"A fase laranja é uma fase de controle, a retomada prevê evitar consumo local, por isso que são setores que envolvem e permitem minimizar o contato. O isolamento social ainda é a principal recomendação para a população. Isso é fundamental para que essa retomada seja bem sucedida e em municípios que isso não acontecer, a gente vai eventualmente precisar retroceder nas fases e temos os mecanismos para que isso aconteça", afirmou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen.

Flexibilização da quarentena
Os setores fazem parte de uma lista de cinco que foram autorizados a funcionar, com restrições, na fase 2-Laranja da quarentena, que está em vigor em algumas regiões do estado, incluindo a capital, desde 1° de junho.

A Prefeitura de São Paulo optou por liberar o funcionamento dos setores contemplados apenas após análise de protocolos de saúde. Na semana passada, Covas autorizou o funcionamento de escritórios e concessionárias.

Nessas propostas, os setores informam como vão retomar o funcionamento garantindo a segurança de funcionários e clientes.

Pelo plano apresentado pelo governo de São Paulo, as regiões do estado são classificadas da seguinte forma:

·         Alerta máximo (vermelho)
·         Controle (laranja)
·         Flexibilização (amarelo)
·         Abertura parcial (verde)
·         Normal controlado (azul)


De acordo com a fase cada região pode liberar a abertura de diferentes setores da economia fechados pela quarentena.

A classificação de cada região leva em consideração uma série de critérios, entre eles, taxa de ocupação de UTIs e total de leitos a cada 100 mil habitantes.

De acordo com o governo, uma região só pode passar a um maior relaxamento após 14 dias. A reavaliação só ocorrerá em período menor caso haja informações relevantes que exijam, excepcionalmente, uma revisão.


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segunda-feira, 8 de junho de 2020

Vera Fischer é dispensada da Globo após 43 anos



***FOTO DE ARQUIVO*** RIO DE JANEIRO, RJ, 20.06.2018 - A atriz Vera Fischer em sua casa, no Rio de Janeiro. (Foto: Marlene Bergamo/Folhapress)

* * * Extraído do Portal Yahoo * * *

Folhapress anteontem

Vera Fischer, 68, é a terceira veterana a ser dispensada pela Globo nesta semana. A saída da atriz ocorre após José de Abreu e Miguel Falabella deixaram a emissora carioca.
Seu último papel na Globo foi na novela "Espelho da Vida" (2018-2019), quando interpretou Gertrudes Trindade. O nome da atriz também já circulava na lista de escalão da próxima novela das seis da emissora, "Além da Ilusão", prevista para estrear depois de "Nos Tempos do Imperador", que foi adiada devido à pandemia do novo coronavírus.
Em nota, a Globo confirmou a demissão da atriz e afirmou que "tem tomado uma série de iniciativas para preparar a empresa para os desafios do futuro". "Temos evoluído nos nossos modelos de gestão, de criação, de produção, de desenvolvimento de negócios e também de gestão de talentos", diz comunicado enviado à reportagem.
"Assim, em sintonia com as transformações pelas quais passa nosso mercado, a Globo vem adotando novas dinâmicas de parceria com seus talentos. Vera Fischer, assim como outros talentos, tem abertas as portas da empresa para atuar em futuros projetos em nossas múltiplas plataformas", continuou.
Sobre a escalão da atriz para a trama "Além da Ilusão", a Globo disse que a pré-produção da novela ainda parada devido à pandemia e, por isso, a escalação ainda não foi definida. O F5 entrou em contato com a assessoria da atriz, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.
Carreira
Em 2019, Vera Fischer completou 50 anos do título de Miss Brasil 1969. Aos 17 anos, ela foi coroada pela baiana Martha Vasconcellos, vencedora do Miss Universo. "Não que eu me considerasse bonita, mas eu queria vencer. Aí eu fui com tudo! Ganhei o Miss Blumenau, depois vieram o Miss Santa Catarina e o Miss Brasil. Desfilei sem olhar para o júri, de nariz para cima. Queria ganhar, pois só assim o meu pai me deixaria sair de casa", disse a atriz, em entrevista para a coluna De Faixa a Coroa.
Famosa por suas personagens nas novelas da Globo, a atriz Vera Fischer estreou nos folhetins em 1977, como a Diana Queiroz de "Espelho Mágico". Na trama, Diana era uma ex-miss Brasil e atriz de pornochanchada que tentava mudar os rumos de sua carreira.
Entre os papéis mais marcantes de Vera na TV estão Jocasta, de "Mandala" (1987), Eduarda, da minissérie "Riacho Doce" (1990), e Helena, de "Laços de Família" (2000).
Recentemente, ela diz que gostaria de tocar um programa focado em saúde e bem-estar. "Eu tenho um projeto sobre bem-estar, saúde, ginástica. Sou uma pessoa física. Queria muito fazer um programa sobre isso. Se não for na Globo, vai ser um programa no YouTube."

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