quarta-feira, 8 de julho de 2015

Golpe do boleto: conheça cuidados para não pagar títulos fraudados


* * * Extraído do Portal UOL * * *
Guilherme Tagiaroli
Do UOL, em São Paulo
08/07/201506h01
      
Pagamento de boleto exige atenção de consumidores; golpes são feitos via web e      Offline
O boleto bancário é uma modalidade de pagamento bem característica do Brasil. Ele se popularizou no país, pois é uma alternativa para as pessoas que não têm conta em banco pagarem títulos ou para quem não tem um cartão de crédito. Dada a popularidade desses títulos, vários golpistas aproveitam esse tipo de documento para enganar os consumidores.
"O sistema de boletos é da década de 1980 e, com a modernização, o processo para gerá-los na internet passa por uma página web, o que dá margem para alteração de dados", explica Fábio Assolini, analista sênior de segurança da empresa de antivírus Kaspersky,  sobre os perigos da forma de pagamento.
De acordo com especialistas consultados pela reportagem, há diversas formas de burlar boletos pela interent ou mesmo maneiras "offline" que são usadas por gente mal-intencionada. Veja a seguir como eles funcionam e como evitar esse tipo de golpe:

Correspondência

Alguns golpistas conseguem enviar correspondências muito parecidas com as cobranças originais. "A pessoa paga a fatura falsa e só vai perceber que era a errada quando chega uma nova cobrança dizendo que a fatura está em aberto", explicou Soraia Panella, coordenadora de atendimento do Procon-Rio.
Nesses casos, os golpistas alteram os dados bancários do documento: em vez do dinheiro ir para o banco X vai para uma conta do banco Y.
O que fazer: O usuário que suspeitar do boleto deve prestar atenção nos três primeiros números do documento e no campo "Nosso Número" (segunda sequência de 12 números do boleto bancário). Por exemplo: uma cobrança do banco Itaú que comece com o número 237 (do banco Bradesco) é falsa, pois o número do banco é341.  Os códigos dos bancos podem ser encontrados no site da Febraban (Federação Brasileira de Bancos): http://www.febraban.org.br/arquivo/bancos/sitebancos2-0.asp

Comparação entre um boleto falso (acima) e um boleto verdadeiro (abaixo). No primeiro, o boleto está com logotipo do Banco do Brasil, mas começa com o número 341, do Itaú; note também que a sequência "Nosso Número" (segundo grupo de 12 números) está diferente no 1º
Outro problema é que boletos falsos geralmente têm o código de barras alterado para não serem lidos em leitores de caixa eletrônico ou de aplicativos bancários de celular.
Caso seja impossível realizar a leitura, o cuidado com os números digitados deve ser redobrado, pois esse truque geralmente é feito para forçar a pessoa a digitar o número alterado.
Sites falsos de recálculo de boleto atrasado
Após o boleto vencer, algumas pessoas buscam na internet páginas para recalcular o novo valor do título com multas ou taxas embutidas.
Alguns desses sites pedem para o usuário digitar todas as informações do bolete e prometem gerar uma cobrança com o valor novo. No entanto, esses sites burlam os códigos do título substituindo-os para uma conta diferente para transferência.
O que fazer: Apenas emita boletos no site oficial do banco ou da empresa que está fazendo a cobrança.
Boletos via e-mail
Um dos golpes clássicos envolvendo boleto é o envio de spams com supostas cobranças aos usuários. Eles, geralmente, chegam com alguma mensagem alarmante do tipo "urgente, boleto em aberto" ou "sua dívida ainda continua no nosso sistema".
Além disso, há sempre um link ou anexo que leva o usuário para uma página falsa para gerar o boleto ou instalar um trojan, que troca os códigos do boleto quando o usuário emitir pela internet.
O que fazer: Tome cuidado com mensagens de e-mails com esse teor. Apenas emita boletos no site oficial do banco ou da empresa que está fazendo a cobrança. Dificilmente, as empresas fazem cobrança por e-mail.
A Febraban recomenda que as pessoas usem a forma de pagamento DDA (Débito direto autorizado). Após um cadastro, a pessoa recebe uma notificação da instituição. A operação só é efetuada após a pessoa autorizar. Para os interessados, a instituição pede que os clientes procurem seus bancos.
Ataque via página clonada
Segundo Assolini, da Kaspersky, há uma evolução do golpe do boleto que é praticamente transparente para o usuário. Ela consiste em um ataque feito ao roteador (aparelho usado para compartilhar a internet do usuário), que altera as configurações desse equipamento.
"O cibercriminoso injeta um código em uma página e, automaticamente, abre uma janela pedindo para a pessoa fazer login nas configurações do roteador. Ao digitar as informações, isso vai alterar informações do equipamento, que sempre vão levar o usuário para uma página falsa do banco.
O que fazer: Conecte-se apenas a redes Wi-Fi protegidas com senha e mude os dados de acesso às configurações do roteador. De acordo com o especialista, a maioria das pessoas esquece de trocar essas informações. Geralmente, o login de acesso é padrão e pode ser facilmente achado na internet, facilitando a vida dos cibercriminosos.
Extensões duvidosas
Os navegadores modernos suportam extensões (programas que executam funções complementares no browser, como links para programas ou serviços). No entanto, alguns desses arquivos, sobretudo os que prometem recursos estranhos (como "mudar a cor do Facebook"), são considerados suspeitos para o especialista de segurança da Kaspersky.
"Algumas dessas extensões maliciosas ficam 'inativas' até a pessoa tentar gerar o boleto. Ao realizar o processo, o título será alterado por um código presente nessa extensão", disse.
O que fazer: Procure usar extensões de serviços confiáveis. Funções mirabolante são na maioria das vezes uma forma de golpistas obterem dados dos usuários.
Como se proteger
Usuários do sistema operacional da Microsoft podem baixar o Windows Removal Tool, que é um antivírus gratuito e que consegue detectar vírus bancários. Há ainda várias soluções pagas de programas de segurança com proteção específica para operações bancárias.


Tags: Banco, Golpe, Notícias, Proteção, UOL

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Câncer de próstata representa 70% dos diagnósticos da doença em homens


* * * Extraído do Portal UOL * * *
Juliana Passos
Do UOL, em São Paulo
03/07/201506h00

O câncer de próstata representa 70% dos diagnósticos de câncer em homens brasileiros, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), referentes a 2014. Segundo o INCA, há o registro de 70 mil novos casos por ano no país para uma doença que tem taxa de 90% de cura se o diagnóstico for inicial. O problema é que o homem brasileiro tende a descobrir tarde devido à falta de informação e a resistência ao exame de toque retal. Esse exame é insubstituível e o único capaz de identificar a doença com precisão. Segundo o Centro de Referência da Saúde do Homem, 60% dos pacientes do sexo masculino só procuram tratamento quando a doença está em estágio avançado. O dado é de 2013. De acordo com o órgão da Secretaria de Estado da Saúde, todos os meses 1,5 mil homens chegam ao hospital com problemas mais adiantados e que necessitam de intervenção cirúrgica.
O UOL ouviu especialistas para explicar os principais mitos em relação à doença e algumas curiosidades.
O tão temido e falado exame de toque retal na próstata dura apenas alguns segundos. "No máximo 15 segundos", diz o urologista Francisco Fonseca. A simplicidade do exame contrasta com a baixa procura pela especialidade médica de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Urologia. Cerca de 44% dos homens brasileiros já foram ao urologista e apenas 32% fizeram o exame de próstata.
O exame de toque não é o único que deve ser realizado. A medição da taxa de PSA, uma enzima produzida pela próstata que permite a liquidez do sêmen, também é um indicativo para o surgimento da doença. Um exame não substitui o outro e, em alguns casos, mesmo com a taxa normal de PSA, o paciente é diagnosticado com câncer.
O urologista Fernando Maluf lembra que o aumento da próstata é algo que ocorre naturalmente ao longo da vida do homem, mas seu rápido crescimento associado a dificuldades urinárias deve ser observado. 
A realização dos exames de rotina deve começar aos 40 anos para aqueles que têm registros de casos em parentes de primeiro grau. Apesar de incidência baixa (2 a 3%), o câncer hereditário pode aparecer mais cedo. Para aqueles sem registros, os exames podem ser feitos a partir dos 50 anos.

Tags: Câncer de Próstata, Impotência sexual, Próstata, PSA, Saúde, UOL, Urologia

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Volkswagen suspende contrato de 2.357 trabalhadores em fábrica de SP


* * * Extraído do Portal UOL * * *
ReutersAlberto Alerigi Jr.
13h04
A Volkswagen vai suspender os contratos de trabalho de 2.357 metalúrgicos de sua fábrica de veículos em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, informou o sindicato local nesta quarta-feira (1).
A suspensão, também chamada de "layoff" e que começa em 6 de julho, ocorre por conta da queda nas vendas da montadora no país, informou a entidade. A Volkswagen não comentou o assunto.
A montadora acumulou queda de 18,5% nas vendas de automóveis de janeiro a maio deste ano ante mesmo período de 2014. Já as vendas de comerciais leves recuaram 32,6%.
A fábrica de São Bernardo do Campo tem cerca de 12 mil funcionários, incluindo os áreas administrativas, e 8.000 na produção. O layoff valerá por cinco meses.
A unidade produzia em 2014 cerca de 1.400 carros por dia, mas o volume caiu para 800 atualmente, informou o sindicato. A fábrica produz os modelos Gol, Saveiro e Jetta.
O sindicato informou ainda que trabalhadores do terceiro turno da fábrica de São Bernardo que não estiverem em layoff estão sendo remanejados para os outros dois turnos de produção. O terceito turno emprega cerca de 1.800 funcionários.
No início do ano, trabalhadores, sindicato e Volkswagen fecharam acordo para garantia de emprego aos trabalhadores da fábrica até 2019. O acerto foi feito depois de uma greve contra anúncio de demissões de cerca de 800 funcionários da fábrica.

Tags: Carro, Demissão, Emprego, Trabalho, UOL, Volkswagen

terça-feira, 30 de junho de 2015

Cantareira tem menos chuvas que o previsto pelo 3º mês seguido


Conjunto de represas recebeu apenas 67,8% do esperado para junho.
Cinco dos seis sistemas voltados à Grande SP não atingiram o previsto.

Do G1 São Paulo

O Sistema Cantareira terminou o terceiro mês seguido com menos chuvas do que o esperado, segundo dados divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Apesar de não ter chovido nada no manancial nas últimas 24 horas,  ele se  manteve estável em 19,9% nesta terça (30).
O conjunto de represas, que abastece 5,2 milhões de pessoas na Grande São Paulo, chegou ao fim do mês com 67,86% da precipitação prevista para junho, cuja média histórica é de 58,5 mm. A expectativa de chuva também não foi alcançada em maio e abril. Acompanhe o nível de outros reservatórios.
A chuva do mês de junho também não foi boa para os demais reservatórios que abastecem a Grande São Paulo. Com exceção do Sistema Rio Claro, que recebeu mais que o dobro do previsto, todos os demais ficaram abaixo do esperado.
O Guarapiranga, hoje o principal sistema da Grande São Paulo, com 5,8 milhões de pessoas atendidas, registrou 27,2 mm de precipitação, pouco mais da metade do esperado.
O governador Geraldo Alckmin voltou a descartar, nesta semana, a implantação de um racionamento, mas a crise hídrica ainda não chegou ao fim. O Cantareira terminou a estação chuvosa, encerrada em  maço, com apenas a segunda cota do volume morto recuperada, ou seja, a primeira cota ainda não foi reposta e o manancial segue operando no vermelho.

Entre os demais sistemas, Alto Tietê, Guarapiranga, Rio Grande e Rio Grande também caíram nesta terça. O Alto Cotia ficou estável, e o Rio Claro teve leve alta.
Abastecimento
O Sistema Cantareira, que já foi o principal da Grande São Paulo, atendendo 8,8 milhões de pessoas, teve uma nova redução no número de clientes, passando de 5,4 milhões para 5,2 milhões, informou a Sabesp.
Os 200 mil clientes tirados do Cantareira foram incorporados pelo Sistema Rio Claro, que aumentou seu abastecimento na Grade São Paulo de 1,5 milhão para 1,7 milhão. Isso foi possível após a conclusão, no dia 30 de maio, de uma ligação entre duas adutoras na Vila Ema, Zona Leste.
Com a obra, os bairros da Mooca, São Mateus, Vila Formosa, Vila Alpina e Sapopemba passam a ser atendidos prioritariamente pelo Sistema Rio Claro, que agora responde por 80% da água fornecida. Os demais 20% ficaram com o Cantareira.
Até 2013, antes da crise, a proporção era inversa: o Cantareira fornecia cerca de 80% da água consumida nesses locais, contra 20% do Sistema Rio Claro.
Índices
O índice de 19,9% do Cantareira divulgado pela Sabesb considera o cálculo feito com base na divisão do volume armazenado pelo volume útil de água.

Após ação do Ministério Público, aceita pela Justiça, no entanto, a Sabesp passou a divulgar outros dois índices para o Sistema Cantareira.
O segundo índice leva em consideração a conta do volume armazenado pelo volume total de água do Cantareira. Nesta terça, ele era de 15,4%.
O terceiro índice leva em consideração o volume armazenado menos o volume da reserva técnica pelo volume útil. Nesta terça, o índice era de -9,4%.
  

















Tags: Água, Cantareira, Crise Hídrica, G1, Seca

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Entenda o cálculo para nova aposentadoria


* * * Extraído do Portal G1 * * *


Cálculo para nova aposentadoria...





Tags: Aposentadoria, Fator Previdenciário, G1, INSS